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1) Em todas as grandes crises, os países precisaram estimular as economias pela expansão monetária através da emissão de moedas que geraram processos inflacionários, resultando em forte desarranjo dos índices agregados das economias daqueles países. Desta vez, o evento ou causa foi COVID-19. - 2) O dólar americano por ser a moeda mais representatividade mundial com 80/85% de participação das transações globais, é o vetor ou indicador das ameaças dos processos inflacionários. - 3) Nos processos inflacionários globais, os primeiros impactos altistas são nas commodities em geral, tanto nas cultivadas como nas mineradas. Esta é razão dos preços em elevação porque é o refúgio ou a cobertura (hedge) do fluxo de capital para se proteger dos processos inflacionários. Notadamente porque os preços das commodities embutem o processo inflacionário e tem o valor básico de custeio e não podem valer zero, sendo elas também responsáveis pela sustentabilidade da humanidade. - 4) Em todos os eventos mundiais, como as duas grandes guerras, a crise do petróleo, a crise do sub prime nos EUA em 2008, em que foram necessários medidas de expansão monetária das principais moedas, sempre houve forte realce nos preços das commodities. É exatamente o que esta acontecendo com a pandemia do Covid-19. - 5) A maior série histórica dos preços mais elevados das commodities, aconteceu a partir de 2008 até 2014, porque com a crise do sub prime, o FED/EUA fizeram estímulos de 85 bi de dólares mensais durante esses anos. Naquele período o valor do dólar caiu de 104 para 88 pontos e agora com efeito da pandemia saiu de 103 e já está em 92 pontos. Esta é a razão dos preços agrícolas estarem em tendência altista, agregando ainda um choque de oferta fundamentalista, como temos antecipado. - 6) A moeda Chinesa (Yuan ou Renminbi) fez o movimento contrário ao valor do dólar, se valorizando no mesmo período, saindo 7,14 por 1 dólar, para os atuais 6,58 :1 dólar. Isto significa que no somatório da valorização do Yuan e a desvalorização do dólar, resultou em uma redução de quase 20% no custo das importações de commodities pela China. É mais uma das razões para manter o forte assédio pelos alimentos a nível global. 6) O gráfico anexo confirma a maior série histórica do complexo agrícola acima descrito, e mostra o desempenho simultâneo dos preços da Soja, Milho e Trigo, tale-quale deverá se repetir no médio/longo prazo. - 7) É obvio por obviedade que os dois maiores países produtores e exportadores de Soja & Milho, EUA e Brasil, estando em escassez soberana, não haverá recorrência na limitação do desempenho dos preços, a não ser pelo racionamento nos mercados consumidores e/ou reposição do déficit desses produtos, cuja solução poderá levar alguns anos. Portanto, o conjunto dos esforços altistas para o complexo agrícola é o mais consistente desde a revelação das commodities agrícolas para o mercado mundial, que data de 1970, como demonstram os gráficos. Por último mas não menos importante. Há muitos anos, a semana do dia de ‘Ação de Graça’, que se comemora na última quinta feira do mês de novembro, os preços das commodities agrícolas tem forte desempenho altista, provavelmente passará os us$ 12,00 por bushel, Fonte:https://www.noticiasagricolas.com.br/artigos/artigos-principais/274243-milho-e-soja-o-outro-lado-do-potencial-altista-para-o-complexo-agricola-por-liones-severo.html#.X7ujac1KjIU.

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Os preços da soja deverão se manter elevados e muito lucrativos, mas tem pouca chance de subir muito mais do que os patamares atuais, aponta a TF Agroeconômica. “Os preços da soja para 2021 atingiram níveis excelentes e muito lucrativos para o produtor, algo como 67,91% depois de pagas todas as despesas”, aponta a equipe de analistas. Para os especialistas, no entanto, por enquanto não há projeções de fatores que levem os preços a subir mais: “Embora haja fatores altistas (que manterão os preços elevados), eles parecem não ter força suficiente para elevá-los ainda mais, mas também não os deixarão cair”. “Dos três fatores principais que compõe o preço da soja: Chicago, Prêmios e Dólar, acreditamos que Chicago chegou num nível em que as altas serão menores e mais cautelosas, os prêmios tinham subido mais em outubro e recuaram em novembro, embora ainda estejam o dobro do que estavam em agosto e o dólar tem todas as características de que irá voltar para níveis abaixo de R$ 5,00, como afirmam todos os especialistas do mercado de câmbio, sendo este o principal fator responsável pela falta de mais elevação do preço da soja em 2021”, explica a TF. Na avaliação dos analistas de mercado, portanto, a safra brasileira de soja de 2020/21 será muito mais lucrativa que a safra anterior, mesmo que seus preços não subam mais, porque os agricultores brasileiros venderam uma quantidade maior do produto a preços maiores. Até o momento, já foram negociados aproximadamente 53% da safra ao preço médio de R$ 130,00/saca, o que garante uma lucratividade ao redor de 67,91%.Na safra anterior, os agricultores venderam mais de 60% da safra a preços inferiores a R$ 100,00/saca. “Mesmo que os preços não subam (muito) mais, o sojicultor brasileiro poderá vender o restante da safra a preços muito lucrativos, uma vez que, como mostramos acima, a tendência do mercado é manter-se em níveis elevados, mesmo que as altas não sejam percentualmente tão grandes como as de 2020”, conclui a TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/lucro-da-soja-deve-bater-os-68--no-ano-que-vem--saiba-aproveitar_442701.html.

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SÃO PAULO (Reuters) - Como forma de atender a mistura obrigatória de biodiesel no diesel em momento de escassez de soja, a indústria brasileira deverá contar com importações do óleo vegetal derivado da commodity, que tinham disparado mais de 500% em outubro, antes mesmo do aval do governo para uso da matéria-prima importada na fabricação do biocombustível. A autorização, publicada nesta quarta-feira pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, deve manter firmes as importações de óleo de soja, porque o setor precisa do produto para participar do leilão de dezembro, que vai ofertar biodiesel para o primeiro bimestre de 2021, indicou a associação de produtores Ubrabio. Quando a safra de soja brasileira começar a ser colhida, em janeiro, a expectativa é de que importações percam o interesse, já que a oferta interna deve aumentar fortemente. "Diante do momento que estamos vivendo, o que deve ocorrer de fato é importação de óleo porque a importação de grão iria requerer processamento interno, o que demandaria mais tempo", disse a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), ao ser questionada pela Reuters. As importações brasileiras de óleo de soja, que respondem por cerca de 70% da matéria-prima do biodiesel, já haviam disparado para 67,3 mil toneladas em outubro, ante 10,6 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Esses desembarques do mês anterior elevaram o total importado pelo país no acumulado do ano para 104,2 mil toneladas de óleo de soja, versus menos de 30 mil toneladas no mesmo período de 2019, com a Argentina e o Paraguai respondendo pela maior parte da oferta importada em 2020, com 81,3 mil e 22,8 mil toneladas, respectivamente, segundo dados do governo. "Não estamos falando de importação de biodiesel, e sim de produção de biodiesel com matéria-prima importada", disse o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho, citado em nota da Ubrabio. Além do aumento das importação do óleo vegetal, o Brasil já importou de janeiro a outubro 625,5 mil toneladas de soja, com países do Mercosul dominando a oferta --o Paraguai fornecendo 589 mil toneladas, seguido pelo Uruguai (36,3 mil tonelada). O volume total se compara a apenas 125 mil toneladas no mesmo período do ano passado, quando havia mais soja disponível a esta altura. O uso do produto importado, antes vetado para garantir mercado à soja brasileira e pelas externalidades sociais do programa de biodiesel, ocorrerá após o Brasil ter exportado grandes volumes em meses anteriores, com embarques concentrados que reduziram a volumes mínimos os estoques antes mesmo do final do ano. Considerando as exportações de soja programadas até novembro, elas já somam 82,2 milhões de toneladas, versus 69,9 milhões no mesmo período do ano passado, segundo Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), com a forte demanda da China e o câmbio estimulando embarques. MAIS COMPETITIVIDADE Para a Ubrabio, entidade que representa produtores responsáveis por cerca de 40% da oferta do biocombustível no país e que defendeu anteriormente a medida, a liberação de matéria-prima importada irá aumentar a competição e contribuir de forma concreta para reduzir os preços, uma queixa do setor de distribuição de combustíveis, que precisa comprar o biocombustível e chegou a defender mesmo a importação de biodiesel. A Ubrabio apontou ainda que a autorização para uso de matéria-prima importada deverá permitir o cumprimento do mandato de 12% de biodiesel no diesel no próximo leilão, após a mistura ter sido reduzida temporariamente recentemente. "O Brasil já está importando soja, esta liberação para o uso na produção de biodiesel vai ajudar a ajustar um desequilíbrio que deve se estender até o início do ano que vem com o atraso na colheita de soja que deveria acontecer em janeiro", disse em nota o diretor superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/274002-importacao-brasileira-de-oleo-de-soja-dispara-mais-de-500-antes-de-aval-para-biodiesel.html#.X7ZSQ2hKjIU.

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A China está encorajando todos os agricultores a aumentar a produção de grãos com o plantio de trigo, milho e arroz, relatou o South China Morning Post citando um aviso publicado pelo Conselho de Estado. De acordo com o comunicado, a China deve “estabilizar a produção doméstica de grãos para fazer frente às incertezas decorrentes da situação global”. Esta diretriz é o mais novo desenvolvimento da China, enfatizando a importância da segurança dos grãos. O aviso dizia que os agricultores deveriam priorizar o cultivo de grãos e produtos comestíveis em vez de obter retorno econômico e instruía os governos locais a definir “áreas mínimas de plantio de grãos”. O aviso vem depois que a China viu um aumento de 41% nas importações de soja em outubro de 8,69 milhões de toneladas e o USDA está prevendo que o país importará 22 milhões de toneladas de milho na campanha de comercialização de 2020-21 para preencher uma lacuna de oferta contínua. Em relação às compras, a China segue comprando soja do Brasil e também dos Estados Unidos. Havia rumores de que um carregamento de junho foi negociado a 160 c/bu sobre os futuros de julho na segunda-feira à noite, mas nenhuma fonte do mercado pode confirmar o negócio e os comerciantes consideraram o nível muito baixo. Para a soja dos EUA, as ofertas para o Golfo dos EUA e a PNW recuaram ligeiramente em meio ao rali futuro com o embarque de janeiro fora da antiga origem oferecida em 232-235 c/bu sobre os futuros de janeiro na CFR China e o mesmo embarque da última origem indicado em 222 c/bu sobre os futuros de janeiro. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/china-encoraja-agricultores-a-produzir-graos_442564.html.

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O Rio Grande do Sul passa por uma grande estiagem que afeta o desenvolvimento das lavouras de milho, que estão 80% plantadas, e de soja, que estão 40% semeadas. Apesar desse cenário, a Emater/RS-ASCAR evita falar em perdas de produtividade e produção neste momento. O diretor técnico da entidade, Alencar Rugeri, destaca que o estado ainda está em período de plantio. Sendo assim, aqueles produtores que tem lavouras prejudicadas pela falta de chuvas ainda pode realizar o replantio das áreas e obter bons índices, caso o clima se normalize daqui para frente. Na avaliação de Rugeri, apesar dos prejuízos com uma nova semeadura, os atuais patamares de preços para a venda da soja e do milho garantem que os produtores gaúchos ainda tenham rentabilidade mesmo no caso de realizar replantio em 100% das suas áreas. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/soja/273979-emater-rs-evita-ja-falar-em-perdas-para-milho-e-soja-mas-destaca-prejuizos-com-a-necessidade-de-replantio.html#.X7ZQjGhKjIU.