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Em Santa Catarina os moinhos seguem comprado do Rio Grande do Sul. As chuvas foram excelentes no Rio Grande do Sul, variando de 40 mm a 185mm, sem causar estragos. Sol voltou timidamente, e não poderia ter sido melhor, de acordo com as informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. Mas, o mercado de trigo disponível seguiu parado. Vendedor agora vai avaliar a reação das lavouras, para se posicionar, já o comprador vislumbra um passo a mais, rumo a próxima safra. “Ouvimos reportes de que alguns vendedores aceitariam vender a R$ 1.520,00 FOB, mas nem isso ouviu-se como preços firmes pelo lado dos compradores. Há ofertas de trigos branqueadores, sem nenhum tipo de demanda. Safra nova, tradings indicando R$ 1.400,00 no porto. Industrias de rações indicando de R$ 1.300,00 até R$ 1.400,00 FOB, dependendo de onde e que volumes. Vendedores pedem R$ 1.450,00 interior. Preços de pedra mantiveram-se em R$ 81,00 base Panambi”, comenta. Em Santa Catarina os moinhos seguem comprado do Rio Grande do Sul. “Praticamente nenhuma novidade para o mercado de trigo de Santa Catarina. Os moinhos do Oeste do estado, que eventualmente precisam completar os seus estoques, continuam comprando no Rio Grande do Sul, que é onde há ofertas e a bom preço. Já os moinhos do Leste estudam propostas do Paraná, mas, como os preços são bem mais caros, verificam também outras origens”, completa. O mesmo acontece também no mercado do Paraná. “Trigo disponível no estado, compradores a R$ 1.700,00 para entrega agosto posto Ponta Grossa. Vendedores com poucas ofertas de R$ 1.750,00 FOB pra agosto/setembro. Trigo gaúcho com pedidas entre R$ 1.450,00/t no FOB. Safra nova para outubro comprador no R$ 1.450,00 posto ponta grossa e vendedor sem opção de venda”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/nem-as-chuvas-excelentes-movimentaram-o-trigo-no-rs_455072.html

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Forte alta nos custos de produção para a safra 2021/22 no Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. A lucratividade bruta da soja brasileira deve “continuar bem positiva em 2022”, aponta a Consultoria DATAGRO. O levantamento inicial realizado sobre a perspectiva de renda para os sojicultores brasileiros na safra 2021/22 – que começará a ser plantada em breve – indica que os ganhos serão bons, porém um pouco abaixo dos “excelentes desempenhos” na safra atual. “A observação geral é de que a combinação das variáveis que determinam a lucratividade bruta, definida pela relação entre a receita obtida e o custo de produção, penderá outra vez para o lado positivo para a maior parte dos produtores. A favor do resultado financeiro deste novo ano está a perspectiva de boa produtividade média, devido ao bom nível tecnológico e clima ainda predominantemente regular em tempos de La Niña fraco”, explica a DATAGRO. No entanto, ressalvam os consultores, prevê-se custos de produção muito maiores, especialmente em função da força na taxa de câmbio. Em relação aos preços médios, a previsão inicial é de que sejam conservadores sobre o ano atual, mas provavelmente bem acima das médias normais. “Observa-se forte elevação nos custos operacionais de produção da soja para a safra 2021/22 no Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, os três principais produtores de soja do País. E este é um ponto importante para a definição da renda desta temporada, por impor limites aos resultados dos produtores. Além da elevada necessidade de gastos com insumos, nota-se a influência da manutenção de elevada taxa de câmbio na temporada e o aumento bem expressivo nos custos fixos”, avalia a Consultoria. Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO, afirma que considerar o câmbio “um pouco abaixo em relação a 2021, mas ainda em patamar elevado, sujeito a turbulências no meio do caminho em função das eleições presidenciais. No mercado de futuros da Bolsa de Mercadorias de Chicago, previsão de alguma redução sobre 2021, mas também acima da média normal. E nos prêmios de exportação, indicações de relativa proximidade ao ano atual, com pressão maior apenas no período de colheita”. “Para esse sentimento de renda positiva dar errado, somente em situação de perdas mais severas na produtividade, como foi o caso do Rio Grande do Sul e Santa Catarina na safra atual. E há motivo para alguma preocupação na região Sul novamente este ano”, conclui França Junior. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/soja-vai-dar-lucro-em-2022-_455064.html

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A publicação aponta, de forma geral, a manutenção de preços em patamares remuneradores para as principais culturas. Foi divulgado nesta quinta-feira (26.08) as Perspectivas para a Agropecuária Safra 2021/22 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com os dados das principais variáveis de mercado e as tendências para as culturas de soja, arroz, feijão, algodão e milho. Os dados apontam para uma produção total de 289,6 milhões de toneladas de grãos para a safra 2021/22. Mesmo com as dificuldades enfrentadas no campo, em razão das influências negativas do clima e também da pandemia de Covid-19, a publicação aponta, de forma geral, a manutenção de preços em patamares remuneradores para as principais culturas, além de um novo recorde na produção de soja (141,3 milhões de t) – mantendo o Brasil como o maior produtor e exportador da oleaginosa no mundo – e também recorde na produção de milho (115,9 milhões de t). De acordo com a Conab, a projeção de recuperação de produtividade na casa dos 29% para o milho, após um ano marcado pela quebra em razão dos fatores climáticos. Além disso, espera-se uma recuperação dos estoques de passagens de milho, finalizando o próximo ciclo em 9,9 milhões de t. A projeção é de recuperação das exportações do produto, saindo de 23,5 milhões de t neste ano safra para 39 milhões de toneladas no próximo ano. Para o arroz, a expectativa é de um pequeno aumento de produção (+0,4%), com projeção aproximada de 11,8 milhões de t. Já para o feijão, a perspectiva é de manutenção de área e aumento da produção, devido à recuperação da produtividade (+5,65%), que foi afetada no último ciclo. Com isso, há a projeção de recuperação da produção e dos estoques finais, que voltarão a valores próximos ao da média dos últimos 5 anos. Já em relação ao algodão, a retomada da demanda pelo produto – vinda de importantes consumidores asiáticos –, o dólar valorizado e a menor produção dos EUA contribuíram para uma forte valorização dos preços internacionais, o que permitiu que o Brasil batesse recorde de exportações. Boa parte da safra a ser plantada já está comercializada e os produtores se esforçam para se firmarem no mercado internacional como exportadores regulares. As projeções da Companhia indicam uma elevação de 13,4% da área a ser plantada na safra 2021/22. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/conab-aponta-safra-de-graos-em-289-6-milhoes-de-toneladas_455029.html

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Desde o início da utilização de contêineres no shipping, o mercado nunca havia chegado ao patamar que chegou. Sem dúvidas essa é a pergunta de um milhão de dólares que recebo diariamente. Pergunta que possui inúmeras variáveis. A grande verdade é que qualquer previsão nesse sentido é imprecisa. Afinal, estamos em um momento nunca antes vivido na história da humanidade. Portanto, qualquer previsão será sem qualquer método empírico de dados ou experiência prévia. Para se ter noção, desde o início da utilização de containers no shipping, o mercado nunca havia chegado ao patamar que chegou. Hoje no rate spot já é possível identificar frete de 20.000 USD por FEU (Ásia/Europa), enquanto que em 2015/2016 o frete spot girava em 200/300 USD per teu na mesma rota. Por mais de uma década, os ursos dominavam o mercado de containers e o cenário foi de fretes baixos. E, assim, para reduzir os custos unitários por box, os grandes armadores passaram a apostar e investir em navios cada vez maiores e mais novos, permitindo um ganho de economia em escala em um mercado extremamente competitivo. De acordo com Larry Carvalho, advogado e árbitro com vasta experiência em litígios e ênfase em transporte marítimo, o problema é que os navios antigos não foram para corte, causando um descompasso na oferta de navios, permanecendo um excesso de capacidade, consequentemente, reduzindo os fretes. Enquanto, hoje, temos um problema distinto, concentrado no excesso de demanda por transporte, descompassado com a oferta de frota. E agora, o "touro" domina o mercado de frete. Quando se pensa em Shipping, pouco se pensa em Economia. Entretanto, a indústria do shipping é o sangue vital da economia global e continua a ser um grande termômetro do crescimento econômico global, em virtude do seu papel importante no comércio internacional. Estando sempre correlacionado com a função de oferta e demanda cíclicas do comércio internacional. A menos que em circunstâncias extraordinárias, a demanda por transporte marítimo é impulsionada pelo crescimento econômico global. Vale destacar que, sem a indústria marítima - dita responsável por cerca de 80% do comércio mundial, o comércio internacional simplesmente não seria possível. Assim, o problema de alta do frete marítimo efetivamente pode ser considerado uma "tempestade perfeita", pois é resultado de um efeito dominó, ou seja, uma sequência de problemas, causas e efeitos que resultaram nesse grande problema no setor. As altas taxas de frete de containers são impulsionadas pela falta de boxes e espaço, que por sua vez são impulsionadas por uma confluência sem precedentes da demanda dos EUA por frete (devido a nova realidade do Supply Chain). De outro lado, temos a interrupções no lado da oferta: congestionamento dos principais portos, trabalhadores portuários e marítimos infectados por COVID, resultando em quarentena em navios e em portos/terminais (Yantian). Além disso, a bruxa parece que está solta no Shipping, portanto, temos embarcações encalhadas, embarcações retidas devido a quarentenas. Além de todo o recente desafio de embarcações ficando presas em canais, derrubando containers no mar ou pegando fogo. O descompasso está atrelado à Covid e aos diversos planos de alívio econômico e de fomento ao crédito, inundando os mercados internacionais com liquidez como forma de alavancar a economia. E isso, funcionou. As grandes nações têm demonstrado enorme crescimento no PIB. Exemplo é a China que noticiou um aumento de 18% do seu PIB no Q1, resultando na necessidade cada vez maior de commodities. E a economica Americana, que demonstra um claro aumento do consumo e, com isso, o aumento da demanda de produtos importados da China. Entretanto, enquanto a demanda cresce meteoricamente (conforme noticiado pelos índices internacionais) a oferta de navios se mantém. E a oferta de navios não é algo que consiga ser suprida em curto prazo, visto que demanda a construção de frota em estaleiro, levando alguns anos a serem entregues. E assim, novamente, regulando a oferta-demanda no shipping. A pandemia de Covid-19 causou imensas restrições ao comércio ao longo da cadeia de abastecimento global, como sentido em Yantian, Los Angeles e muitos outros portos. A lentidão dos terminais está causando ineficiências ao longo das conexões intermodais, fazendo com que viagens fiquem até 20% mais longas, e assim, demorando o reposicionamento de containers vazios. Terminais de containers no mercado americano que demonstram menor produtividade e maior tempo para devolução de containers vazios, em virtude da menor mão de obra portuária. Recentemente foi noticiado que navios estão aguardando uma a duas semanas para atracar em terminais em Los Angeles e Long Beach, alguns chegando há três semanas. O que antes eram janelas de horas, hoje ocupam semanas. Armadores liners vem reportando uma redução de sua capacidade em até 20% em virtude da baixa operacionalidade e blank sailings. E como dito anteriormente, tudo isso acontece como num efeito dominó. Exatamente pelo congestionamento e quebra de Supply Chain, simplesmente acabou-se o sonho do estoque "Just in Time". Empresas cada vez mais estão tendo que contar com grandes estoques para que não ocorram faltas, em virtude de possíveis atrasos na logística. Principalmente, em virtude da nova mentalidade do e-commerce de entrega da mercadoria no mesmo dia ou no dia seguinte ao consumidor. E, assim, o problema se agrava, pois as grandes varejistas antecipam e avolumam suas compras, aumentando cada vez mais o estoque, resultando em um congestionamento ainda maior. Causando uma eterna ciranda. Para se ter noção, em período pré-Covid de janeiro a maio de 2019, Los Angeles / Long Beach movimentou em média 14,9 porta-containers por dia, incluindo aqueles atracados e fundeados. Enquanto que do dia 1º de janeiro a 25 de maio de 2021, a média é de 53,9 navios por dia. Ou seja, 3,6 vezes os níveis pré-COVID. Na Europa os terminais permanecem congestionados, em virtude do represamento e consequências do Ever Given. Enquanto que na China temos terminais sendo fechados em virtude da Covid. Na última semana foram reportados mais de 330 navios de container fundeados, coisa nunca antes vista. Isso tudo, atrapalha o reposicionamento de containers vazios, além de tornar viagens mais lentas, muitas vezes tendo que ser necessário desviar toda a rota de containers e navios que ordinariamente utilizariam importantes polos portuários. A situação do Porto de Yantian já representa quase o dobro do represamento de containers ocasionado pelo encalhe do Ever Given. Especialistas afirmam, a possibiliadde de 600.000 teus terem sido impactados pela situação de Yantin. Além de existir aproximadamente 300.000 teu de no pátio do terminal aguardando carregamento para exportação. Em junho desse ano já foi reportado uma demora 42% maior que do ano passado para o transporte de cargas entre Ásia e EUA. O Porto de Yantian anunciou que retornará a operar de forma integral a partir da madrugada do dia de hoje (24 junho). Os mais otimistas já anunciam uma possível redução no patamar do frete. Porém, será que isso vai realmente acontecer ? Infelizmente, especialistas reportam que os números otimistas serão de 80 dias para zerarem o "backlog" de containers gerado pela redução na operação no Porto de Yantian. Portanto, o problema de falta de boxes ainda deve continuar pelos próximos meses. Consequentemente, é impossível prever como isso deve impactar os valores de frete. Do outro lado do globo, a Federação Nacional dos Varejistas Americanas mandou uma carta ao Presidente Joe Biden, solicitando uma audiência para tratar de problemas no Supply Chain Global e os impactos para a recuperação da economia americana, visto que o aumento dos fretes vem causando a inviabilidade de economia de muitas atividades, além da falta de produtos nas prateleiras americanas. O Congresso também vem debatendo sobre a possibilidade de ceder maiores poderes aos órgãos reguladores para que possam intervir na situação atual, tendo sido criado um comitê pela Casa Branca para acompanhar a situação atual. A verdade é que o supply chain continua a viver um período de guerra. E os motivos são diversos. Miopia é achar que o problema é apenas em virtude do Terminal de Yantian. O "buraco" é mais embaixo e os problemas são diversos. O shipping é considerado como uma das atividades mais globalizadas no mundo. E, assim, o simples bater de asas de um morcego na China pode resultar na falta de containers no resto do mundo. Por isso, quando me perguntam, eu digo, o Frete pode subir, pode baixar ou pode andar de lado! Tudo depende, e nada melhor que um dia após o outro. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/frete--cai--sobe-ou-fica-parado-_454971.html

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"A maioria dos produtores estão se planejando e adquiriram os insumos antecipados". Os custos de produção da soja e do milho registraram um crescimento na ordem de 50% nos últimos 12 meses, de acordo com informações divulgadas pela Federação das Cooperativas Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul Ltda (FecoAgro/RS). Esse levantamento considera como base os preços dos insumos, máquinas e implementos, entre outros, em 1ª de agosto de 2021. No caso do milho, a entidade afirma que o produtor terá uma elevação de 52,01% em relação à safra passada. “Com isso o custo operacional ficou em R$ 5.456,49 por hectare, aumento de R$ 1.884,04 por hectare. Enquanto o custo total de produção é de R$ 7.653,15 por hectare, valor superior em R$ 2.618,57 por hectare. Apesar da inflação dos custos, a relação de troca, neste mês de agosto de 2021, está mais favorável em relação às últimas quatro safras, desde a temporada 2016/2017”, informa, por meio de sua assessoria de imprensa. Em relação a soja, os produtores terão uma elevação de custo total de produção de 48,45% e no desembolso aumento de 53,46%. “Com isso vai precisar colher 24,06 sacas de soja por hectare para cobrir os gastos operacionais da oleaginosa, 17,56% a mais para pagar a conta. Com relação ao custo total, vai precisar produzir 35,58 sacas por hectare para equilibrar os gastos, um aumento de 13,72% na relação de troca em relação à safra passada”, completa. Para o presidente da entidade, Paulo Pires, apesar da inflação dos custos para safra, o momento é favorável ao setor diante da manutenção dos preços aquecidos no mercado. "A maioria dos produtores estão se planejando e adquiriram os insumos antecipados no início de 2021 e final de 2020 onde a relação de troca era mais favorável, portanto, terão um custo menor. Mas preocupa aqueles que deixaram ou não puderam comprar antecipadamente por vários fatores e arcarão com custos maiores", conclui ele. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/custos-de-soja-e-milho-sobem-50--em-1-ano_454952.html