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Diante das perspectivas de preços mais altos, os agricultores acabaram se retraindo A comercialização de soja e milho pelos agricultores mato-grossense seguem atrasadas em relação ao mesmo período do ano passado, aponta a Consultoria AgResource. De acordo com os analistas de mercado, isso vem ocorrendo em função de uma perspectiva por parte da ponta vendedora de que a oleaginosa possa se valorizar ainda mais. Segundo o último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), no caso da safra 2021/22, que começou recentemente a ser colhida no estado, 50,48% do grão já foi vendido, ante 46,36% no mês anterior. “Porém, no mesmo período do ano passado, a comercialização da soja estava em 68,54%, ou seja, 18 pontos acima do atual, e na média dos últimos cinco anos, 53,34%. A análise da AgResource é que diante das perspectivas de preços mais altos, os agricultores acabaram se retraindo”, diz a Consultoria. Já para a safra de soja 2020/21 colhida no ano passado, o Imea atualizou a comercialização para 98,83%, ante 98,37% do último boletim. Na safra anterior, as vendas estavam em 99,97% e na média dos últimos cinco anos, 99,61%, relembra a AgResource Brasil, que é filial da empresa norte-americana AgResource Company. MILHO No caso do maior cereal brasileiro, a comercialização da safrinha que começa a ser plantada em Mato Grosso apresenta atraso ainda maior: 21,31 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Atualmente, 45,52% do cereal foi comercializado, ante 40,95% no mês anterior. No ano passado, as vendas estavam em 66,83% e em 43,63% na média dos últimos cinco anos. Já as vendas antecipadas da safra 2022/23 subiram de 1,51% em dezembro para 3,84% agora. O número ainda está abaixo dos 9% do ano anterior, mas acima dos 1,80% da média dos últimos cinco anos. “Olhando a safra velha de milho em Mato Grosso, 97,62% foi comercializado, ante 95,05% em dezembro. Nesta mesma época do ano anterior, as vendas estavam em 98,63% e na média dos últimos cinco anos, em 97,50%”, conclui a AgResource. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/venda-da-safra-esta-atrasada-em-mato-grosso_461136.html

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Produto à base de bactéria protege a lavoura de doenças sem deixar resíduos. Doenças fúngicas como a antracnose acometem diversas culturas agrícolas como a do morango, uva, mamão, manga e hortaliças, ocasionando perdas na produção que podem chegar a 100%. Uma das principais regiões produtoras de frutas do país, o nordeste, tem apresentado maior volume de chuvas nas últimas safras, fator que somado a altas temperaturas favorece a ocorrência de antracnose e outras doenças fúngicas, tais como míldio e podridões. O produto Bactel®, composto pela bactéria Bacillus amyloliquefaciens, produzido pela Dillon Biotecnologia na linha ECCB Bioinsumos, vem sendo empregado na cultura da uva e outras frutíferas da região. O produto também está sendo utilizado em outras regiões, como a Serra Gaúcha. Em trabalho realizado com morangos da região, verificou-se que o Bactel® reduziu a incidência de antracnose de 70 a 95%, quando utilizado preventivamente, e em torno de 60% quando empregado de forma curativa. O produto oferece proteção às diferentes partes da planta afetada, sejam elas folhas, frutos ou raízes, e por não apresentar período de carência é possível utilzá-lo até em períodos de colheita, pois não deixa resíduos nos frutos, o que facilita a exportação. Dessa forma, os produtos biológicos, como o Bactel tratam-se de ferramentas indispensáveis dentro do manejo das culturas. Em relação ao tratamento de doenças da parte aérea das plantas, é importante que o Bactel® seja empregado de forma preventiva, pois se as condições climáticas estiverem propicias, algumas doenças podem infectar as plantas ainda nas fases de floração e início da frutificação, ficando latente e manifestando os sintomas somente na fase de maturação. Como a bactéria atua no controle de doenças Algumas bactérias, como a B. amyloliquefaciens, atuam por vários mecanismos, que envolvem a organização de estruturas denominadas de biofilmes que se formam na superfície de raízes e folhas, a secreção de metabólitos como enzimas, antibióticos, substâncias voláteis e sideróforos. Para ilustrar como a bactéria age, na figura abaixo, estão representadas duas placas contendo meio de crescimento para microrganismos. Em ambas, foi inoculado o fungo da antracnose no centro. Na imagem da esquerda, verifica-se que o fungo ocupou toda a extensão da placa, enquanto na imagem da placa à direita, na qual além do fungo foi inoculado a bactéria B. amyloliquefaciens, nas duas laterais, é possível observar que o fungo não se expande. A bactéria cresce rapidamente ocupando espaços ao produzir substâncias contra o fungo. Esta situação de interação negativa entre a bactéria e o fungo é o que ocorre nas plantações quando o Bactel® é aplicado. Muito mais do que controle Algumas bactérias do grupo Subtilis, da qual faz parte o B. amyloliquefaciens, apresentam outras propriedades de interesse quando aplicadas na lavoura, podendo ser promotoras de crescimento, sendo conhecidas pela sigla PGPR, do inglês “plant growth-promoting rhizobacter¨, pois secretam hormônios vegetais e outros metabólitos que aumentam a absorção de nutrientes pela planta, com reflexos positivos no desenvolvimento destas. Algumas podem ser solubilizadoras de fosfato insolúvel e, assim, disponibilizando-os para as plantas. Outra propriedade importante das PGPR é a capacidade de elicitar resistência sistêmica da planta ao ativar seus próprios mecanismos de defesa antes da chegada do patógeno. A aplicação de diferentes linhagens de Bacillus é indicada para várias doenças. Entre estas a Antracnose, Mofo-cinzento (Botrytis spp.), Oídio, Ferrugem, Míldio, Podridão Pós-colheita, Glomorella cingulata, tombamento e infeção por nematoides. O controle anual reduz principalmente a incidência de doenças de solo. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/biofungicida-nacional-atende-requisitos-do-mercado-interno-e-de-exportacao_461129.html

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O produtor rural brasileiro tem investido cada vez mais em tecnologia para aumentar a produtividade do campo O produtor rural brasileiro tem investido cada vez mais em tecnologia para aumentar a produtividade do campo. A Agricultura 4.0 trouxe um conjunto de soluções tecnológicas para monitorar os processos e auxiliar na tomada de decisões mais assertivas, aumentando os rendimentos das lavouras e das criações. Muitas soluções já estão em prática em propriedades rurais espalhadas pelo país. De olho neste nicho de mercado, os fornecedores de tecnologia, nacionais ou internacionais, aumentaram sua presença no Brasil. O mesmo ocorreu com o número de startups que oferecem soluções direcionadas ao agronegócio. A presença de mais players no segmento facilita o acesso aos equipamentos de última geração e torna a agricultura 4.0 mais presente no dia a dia do campo. Há seis anos, a Agrofy passou a liderar a digitalização de todos os processos ligados à produção agropecuária na América Latina, com forte foco na consolidação no mercado brasileiro. O trabalho valeu a pena e posicionou o marketplace não apenas como líder na região, mas como um dos mais importantes do mundo no universo digital do agro. A Agrofy contabiliza cinco milhões de visitas mensais no Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai. São mais de 5 mil marcas anunciadas no markeplace distribuídas em 20 categorias de produtos e serviços. "O que nos diferencia de outras propostas de e-commerce para a agricultura é que não há nenhum que seja um marketplace puro como o nosso e que seja apoiado por uma equipe com DNA 100% digital e focado 24 horas por dia no setor agro”, diz Maximiliano Landrein, CEO e fundador da Agrofy. O crescimento da plataforma ocorreu durante a pandemia da Covid-19, momento em que muitas empresas fecharam as portas no mundo. Este mês, a Agrofy rompeu sua própria barreira e levantou US$ 30 milhões (R$ 171,3 milhões) em investimentos para expansão das atividades no Brasil, melhoria da plataforma e otimização dos serviços de crédito e pagamento. Desde o início das atividades, em 2015, a empresa soma mais de US$ 66 milhões em rodadas de investimentos. Para atender à crescente demanda por alimentos e pela praticidade, o produtor está aberto a adquirir os insumos nas plataformas digitais. O levantamento “A Mente do Agricultor Brasileiro na Era Digital”, conduzido pela consultoria de gestão global McKinsey & Company em 2021, assinala que os produtores brasileiros estão à frente de seus pares americanos e europeus na preferência por canais on-line para compra dos itens. O estudo aponta que 36% desse público no Brasil realizou compras na internet antes da pandemia; em 2020, o número saltou para 46%, ou seja, aumento de quase 22%. No mesmo período analisado, na Europa o percentual passou de 15% para 22% e nos Estados Unidos de 24% para 31%. Outro dado reforça a necessidade de os empresários brasileiros anunciarem seus produtos nas plataformas digitais, a exemplo dos marketplaces, para melhorar o desempenho dos negócios. De acordo com levantamento recente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), as vendas on-line correspondem a 11,6% do setor varejista no país. O desempenho segue tendência registrada no ano: em todos os meses, a participação do comércio eletrônico ficou na casa dos dois dígitos no país. O agro é um dos setores que mais movimenta a economia brasileira. O campo responde por quase um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) e metade das exportações. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nos últimos 10 anos, a participação do país no mercado mundial de alimentos passou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões. Segundo os especialistas da Embrapa, a contribuição para o abastecimento mundial deverá crescer nos próximos anos. Atualmente, cerca de 800 milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo consomem os alimentos produzidos no país. Sobre a Agrofy A Agrofy é o principal mercado on-line do agronegócio na América Latina, focada no aumento da produtividade e rentabilidade do agronegócio, por meio do incentivo às transações digitais. O marketplace conta com 20 categorias de produtos e serviços e disponibiliza aos produtores mais de 150 mil itens. As compras são rápidas e seguras para facilitar a vida do produtor rural. Está presente no Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai. Saiba mais em www.agrofy.com.br Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/venda-de-insumos-do-agro-em-canais-on-line-movimenta-agricultura-4-0-no-brasil_461052.html

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Goiás é um estado decisivo para a formação de preços desta temporada Há um fator que impede o preço da saca da milho subir a mais de R$ 100,00, apesar das quebras de safra na Região Sul do Brasil. De acordo com o analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica, Luiz Pacheco, esse patamar parece pouco improvável neste momento visto que há disponibilidade de se obter cereal mais barato dentro no Brasil. “O milho goiano chegaria a R$ 94,00/saca no Rio Grande do Sul. Se é bem verdade que a safra de milho quebrou feio no Oeste dos estados do RS, Santa Catarina e Paraná nesta safra, também é verdade que a safra de milho em Goiás, um estado decisivo para a formação de preços desta temporada, está indo muito bem obrigado”, aponta o especialista. Segundo as informações atuais, Goiás ainda dispõe de aproximadamente 3,0 milhões de toneladas para serem comercializadas. De acordo com Pacheco, esses grãos chegariam “poso nas indústrias compradoras do RS e de SC por volta de R$ 94,00/saca e a safra nova, está recebendo boas chuvas, fazendo prever uma excelente produção para a Safrinha de 2022”. “Como Goiás planta muito milho (aproximadamente 11,1milhões de toneladas) e tem baixo consumo interno, os preços locais são mais baixos e baseiam-se principalmente na exportação. Isto os torna extremamente competitivos e muito atrativos para os compradores do Sul do país, que estão sofrendo com fortes quebra de safra pelo segundo ano consecutivo. A alternativa em 2021, para estes compradores, foi importar milho da Argentina e do Paraguai mas, que, no momento, chegariam muito caros a estes estados, acima de R$ 108/00/saca, viabilizando-se somente para o Paraná, mas não para RS e SC”, conclui o líder da TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/saiba-porque-milho-nao-deve-chegar-a-r--100_461085.html

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Segundo os pesquisadores, fenômenos de chuva extrema e prolongada impactam severamente a prosperidade de países com alto índice de industrialização Cientistas do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK) e do Mercator Research Institute on Global Commons and Climate Change (MCC) resolveram comparar o crescimento econômico dos países com a quantidade anual de dias chuvosos e de dias com chuvas excessivas em cada um deles. O resultado foi uma correlação ainda não explorada nos estudos sobre mudanças climáticas: quanto mais chove, especialmente quanto mais precipitação excessiva, menos a economia local cresce. Isso impacta, especialmente, os setores de serviços e indústria e tem mais força em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Alemanha. Foram analisados dados de mais de 1,5 mil regiões ao redor do globo ao longo de 40 anos. Além da relação entre crescimento e precipitação, os pesquisadores também estabeleceram uma ligação entre o aumento da poluição por queima de combustíveis fósseis e a má distribuição das chuvas ao longo do ano. Os cientistas argumentam que além do impacto direto e de curto prazo, quando é preciso reconstruir áreas inteiras de cidades alagadas ou reconstruir a rede elétrica, por exemplo, esse tipo de fenômeno gera um efeito indireto a longo prazo. “Trata-se de prosperidade e, em última análise, dos empregos das pessoas. As economias em todo o mundo são desaceleradas por mais dias úmidos e chuvas diárias extremas – uma visão importante que contribui para nossa crescente compreensão dos verdadeiros custos das mudanças climáticas”, explicou o pesquisador Leonie Wenz, que liderou o levantamento.O artigo foi publicado na revista Nature desta semana e foi a capa da edição que chegou às bancas na quarta-feira (12/1). Wenz indicou que essa é uma abordagem incomum dos dados quando se analisa os efeitos das mudanças climáticas e que é preciso observar a relação entre economia e eventos climáticos em um intervalo de tempo menor do que vem sendo feito até aqui para entender o quadro completo. Não se trata de dizer que a chuva em si é ruim, argumenta ele. “Enquanto mais chuvas anuais são geralmente boas para as economias, especialmente as dependentes da agricultura, a questão também é como a chuva é distribuída ao longo dos dias do ano. A intensificação das chuvas diárias acaba sendo ruim, especialmente para países ricos e industrializados como os EUA, Japão ou Alemanha”, detalhou. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/chuva-excessiva-diminui-o-crescimento-economico_461008.html