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Alterações climáticas penalizam principalmente os agricultores As temperaturas atuais estão aumentando e as precipitações diminuindo – e esse sendo é o cenário que se prevê no futuro. A afirmação foi feita por Vanda Pires, técnica superior do IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera), participando da 38.ª edição da Ovibeja, que decorreu na cidade portuguesa de Beja entre os dias 21 e 25 de abril com a conferência “Alterações Climáticas: Como nos adaptarmos para alimentar o planeta?”. De acordo com a pesquisadora, a concentração de CO2 no planeta Terra já é a mais alta em dois milhões de anos, sendo que a taxa de aumento do nível médio do mar é a mais rápida em, pelo menos, três mil anos. Por seu lado, a área de gelo do mar Ártico está no nível mais baixo registado em mil anos anos, bem como o recuo dos glaciares é o maior em dois mil anos. Vanda Pires afirmou que o resultado penaliza principalmente os agricultores com maior calor e precipitações intensas. Os efeitos produzem estiagem maiores em algumas regiões, mais incêndios florestais e uma temperatura oceânica mais quente, com água mais ácida e com perda de oxigênio. Segundo ela, as alterações climáticas tendem a se acentuar no futuro, com dias muito quentes, noites tropicais e aumento da temperatura mínima. “O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas estima uma diminuição geral da produção de trigo, milho e arroz na Europa”, explica, ao mencionar efeitos diretos na fisiologia, fenologia e morfologia das plantas, bem como efeitos indiretos na fertilidade do solo, pragas e doenças, secas e cheias e disponibilidade de água para irrigação. Vanda Pires destacou que é vital “limitar o aquecimento global a +1,5 ºC em detrimento de +2 ºC. Isto implica que as emissões de CO2 terão de diminuir cerca de 45% em 2030, relativamente aos níveis de 2010”. O evento foi promovido pelo CNCACSA (Centro Nacional de Competências para as Alterações Climáticas do Setor Agroflorestal). Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/temperatura-mais-alta-e-menos-chuva--caminho-sem-volta-_465136.html

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Lista com 83 pragas consideradas como de maior risco fitossanitário para o Brasil foi definida pelo MAPA Uma lista com 83 pragas consideradas como de maior risco fitossanitário para o Brasil foi definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como resultado de um processo de sistematização e hierarquização coordenado pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária. A listagem foi obtida por meio da aplicação do método Analytic Hierarchy Process (AHP), realizada em parceria com o Comitê Gestor do Portfólio de Sanidade Vegetal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de subsidiar a priorização das análises das demandas de registro de produtos e tecnologias de controle de pragas, assim como de identificar os temas fitossanitários prioritários com vistas ao direcionamento dos esforços institucionais de regulação e pesquisa, no âmbito federal. As pragas foram avaliadas e ranqueadas com base em critérios e respectivos pesos e indicadores, definidos por grupo de especialistas composto por representantes do Mapa, Embrapa, Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária, Anvisa, Ibama, Anater e das Sociedades Brasileiras de Controle de Plantas Daninhas, Entomologia, Fitopatologia e Nematologia. A partir da análise estatística dos resultados obtidos, foi possível classificá-las em três categorias de risco: muito alto, alto e médio. A relação de pragas definida para cada um dos diferentes grupos de risco foi estruturada considerando-se a impossibilidade de se realizar uma distinção entre o nível de importância ou maior risco de um determinado organismo com relação ao outro. “A relação de pragas hierarquizadas de maior risco fitossanitário materializa o retrato atual dos principais problemas fitossanitários que afligem os produtores nacionais”, destaca a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro. Segundo ela, devido à complexidade de fatores envolvidos, os resultados não devem ser considerados como um ranking único, sem o devido aprofundamento com relação aos diferentes critérios específicos e seus respectivos pesos e correlações. Além da priorização dos processos de registro de agrotóxicos e afins, o resultado deste trabalho será utilizado como subsídio à tomadas de decisão particularizadas em função dos diferentes objetivos institucionais envolvidos tais como a revisão dos atuais programas oficiais de prevenção e controle de pragas, a atualização dos parâmetros fitossanitários relativos aos padrões de qualidade de sementes e mudas e o realinhamento com relação às prioridades de pesquisa científica. A publicação sobre a prioridade dos registros de agrotóxicos se fará por meio de ato normativo da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) nos próximos dias. Lista com a hierarquização das pragas de maior risco fitossanitário do Brasil: MUITO ALTO Amaranthus palmeri Bemisia tabaci Xanthomonas citri Ralstonia solanacearum raça 2 Candidatus Liberibacter asiaticus Schizotetranychus hindustanicus Ceratitis capitata Bactrocera carambolae Helicoverpa armigera Spodoptera frugiperda Tetranychus urticae Botrytis cinerea Xanthomonas campestris pv. viticola ALTO Raphanus sativus Sclerotinia sclerotiorum Anastrepha fraterculus Oryza sativa Tuta absoluta Pyricularia oryzae Costalimaita ferruginea vulgata Oncideres impluviata Anastrepha obliqua Lasiodiplodia theobromae Myzus persicae Anastrepha grandis Commelina benghalensis Brevipalpus phoenicis Sporisorium scitamineum Euphorbia heterophylla Meloidogyne incognita Eleusine indica Echinochloa crus-galli Frankliniella schultzei Sida santaremnensis Liriomysa huidobrensis Gyropsylla spegazziniana Cenchrus echinatus Sternochetus mangiferae Gonipterus scutellatus Lolium perene ssp. multiflorum Senna occidentalis Fusarium graminearum Polyphagotarsonemus latus Diabrotica speciosa Phyllosticta citricarpa Rhopalosiphum padi Digitaria insularis Neonectria ditissima Atta ou Acromyrmex Diaphorina citri Digitaria horizontalis Pseudocercospora fijiensis Hypothenemus hampei Euschistus heros Ceratocystis paradoxa Phakopsora pachyrhizi Leptopharsa heveae MÉDIO Empoasca kraemeri Fusarium oxysporum f. sp. cubense Cosmopolites sordidus Leucoptera coffeella Hedypathes betulinus Tecoma stans Dalbulus maidis Anthonomus tomentosus Dichelops melacanthus Hemileia vastatrix Erinnyis ello Glycaspis brimblecombei Fusicladium effusum Plasmopara viticola Anthonomus grandis Aceria guerreronis Pyrenophora teres Mycosphaerella musicola Phaeosphaeria maydis Sphenophorus levis Moniliophthora perniciosa Blumeria graminis f. sp. tritici Puccinia triticina Aceria litchii Peronospora sparsa Ramularia areola Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/veja-a-hierarquizacao-de-pragas-de-maior-risco_465042.html

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Cinco unidades do T6 já estão prontas no Brasil, com expectativa de aumento na produção nos próximos meses Lançado no Brasil em fevereiro, o T6 Methane Power da New Holland já está pronto para estrear nas propriedades agronegócio brasileiro. O primeiro trator movido a biometano do mundo foi colocado oficialmente à venda na Agrishow, e nesta manhã aguardava o fechamento do primeiro negócio - já bastante adiantado. Cinco unidades do T6 já estão prontas no Brasil, com expectativa de aumento na produção nos próximos meses. O custo do trator é cerca de 40% maior do que uma máquina similar movida a diesel. Além disso, é preciso levar em conta a necessidade de instalação de todo o ecossistema necessário para o uso do equipamento, com uma unidade digestora e outra purificadora de biometano. Contudo, o fabricante garante que em cinco anos já é possível recuperar o investimento no trator, a partir do retorno na economia com diesel. O T6 vem na esteira da agricultura sustentável, buscando a redução no consumo dos combustíveis fosseis e na emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente. Ele é voltado aos produtores de bovinos, suínos e cana de açúcar, mas a empresa garante que é possível adaptar o sistema para uso em outros tipos de cultura, como o trigo. A expectativa, nos próximos anos, é de que pelo menos 5% a 7% do mercado de tratores seja abraçado pelo uso de combustíveis como o biogás. A New Holland ainda reforça que a eficiência e performance do T6 é idêntica a de outros tratores semelhantes. O sistema operacional, na ausência do biometano, também funciona a partir da substituição pelo gás veicular GNV. Todos os tratores T6 Methane Power vem com sistema de telemetria se série, permitindo controle total durante as operações. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/primeiro-trator-movido-a-biometano-no-mundo-e-colocado-a-venda_465050.html

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O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que o custeio da safra futura do milho de alta tecnologia no estado registrou aumento de 1,21% ante ao levantado em fevereiro de 2022 e fechou o mês de março com valor de R$ 3.265,08 por hectare. “Essa alta, se deu pelo aumento no custo dos macronutrientes em 1,42%, que foram impactados pela valorização nos preços dos fertilizantes em março de 2022, devido às incertezas quanto à oferta do produto no mercado internacional”, explica a publicação. Os técnicos do Imea detalham que em março de 2022 o preço do MAP, da ureia e do KCL, aumentou de 107,95%, 95,60% e 155,08%, respectivamente, comparado com o mesmo período do ano passado. “Além da alta nos preços, o desafio dos produtores para a próxima safra, se estende em relação à disponibilidade dos produtos, que estão sendo afetados fortemente pelas sanções à Rússia e Bielorrússia, crise energética na China, entre outros fatores”, acrescenta o Instituto. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/315380-imea-revisa-para-cima-o-custo-de-producao-do-milho-no-mato-grosso.html#.YmfyktrMLIU

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Nesse contexto, a consultoria revisou sua estimativa de produção para 108,15 milhões de toneladas Dados divulgados pela AgResource Brasil indicou que a colheita da soja no País avançou na última semana para 92,05% da área semeada no país, ante 88,24% na semana anterior, voltando a ficar acima da colheita da safra passada quando 91,8% da área estava colhida. “O avanço mais rápido se deu pela boa condição de colheita no Rio Grande do Sul, onde a diferença que era de 18 pontos percentuais foi reduzida para 12 pontos”, comenta. Nesse contexto, a consultoria revisou sua estimativa de produção para 108,15 milhões de toneladas. “As principais diferenças em relação aos números da CONAB estão no Sul, para o milho primeira safra, e no Centro-Oeste, para o milho segunda safra. Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, consolidaram áreas menores. Além disso, devido à seca das últimas semanas e a projeção ruim de clima observamos com cautela a produtividade no Centro-Oeste brasileiro.”, afirma o analista João Pedro Thieme. “Há uma possibilidade de vermos quedas ainda maiores no número final do milho safrinha, diante dos vários problemas já observados em localidades destes estados citados, haja visto que a cultura se encontra em sua maioria migrando das fases vegetativas, para as etapas de floração. Problemas como geadas, granizo e ausência de chuvas por períodos estendidos podem diminuir o rendimento final do milho e certamente pressionarão os números finais.”, afirma Raphael Mandarino, diretor da AgResource Brasil. O indicador CEPEA trabalha abaixo dos preços de Chicago, justamente por uma falsa impressão do milho safrinha estar perfeito, com números de estimativas ainda acima do que deve ser concretizado como realidade. “Quando calculado com os demais componentes, trabalhamos com vantagem ao milho americano, o que pode estimular a demanda por aqui nas próximas semanas/meses. Com o reestimulo cambial e a perda de produção se confirmando, a AgResource Brasil mantém uma visão otimista para os preços” completam os analistas. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/colheita-da-soja-passou-dos-90--de-area_464989.html