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A produtividade média estimada permanece em 7.650 kg/ha, significando um decréscimo de 8% na projetada inicialmente. Devido às condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras, a colheita evoluiu de 72% para 84% no período. Além de favorecer o avanço da operação, o clima seco, durante a semana, repercutiu em redução nos gastos com combustível das colheitadeiras e tratores utilizados na retirada dos grãos das lavouras. A produtividade média estimada permanece em 7.650 kg/ha, significando um decréscimo de 8% na projetada inicialmente. Os grãos obtidos, principalmente nas regiões Oeste e Centro do Estado, onde as lavouras sofreram maior restrição hídrica e estresse térmico, apresentam baixa qualidade, e há índice elevado de grãos quebrados ou gessados. De acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço do arroz teve variação de -1,76% em relação à semana anterior, passando de R$ 75,78 para R$ 74,45. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/colheita-evoluiu-de-72--para-84--na-ultima-semana_464901.html

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O otimismo quanto ao ritmo da demanda externa sustentou os preços. A soja fechou em leve alta pelo sétimo dia consecutivo na Bolsa de Chicago, mas o farelo fechou em queda e óleo em alta, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em leve alta de 0,16% ou 2,75 cents/bushel a $ 1749,50. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 0,32%, ou $ 4,75 cents/bushel a $ 1510,50. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 0,56% ou 2,8/ton curta a $ 468,6 e o contrato de óleo de soja fechou em alta de 0,90% ou $ 0,73/libra-peso a $ 81,54”, comenta. “A soja continuou a subir, pela sétima sessão consecutiva. O otimismo quanto ao ritmo da demanda externa sustentou os preços. O USDA anunciou vendas semanais próximas ao máximo esperado pelo mercado. Dados de Vendas Semanais de Exportação mostraram que 460.244 toneladas de soja foram contabilizadas durante a semana de 14/04”, completa. Desse total, quase 430 mil toneladas foram anunciadas anteriormente através do sistema de anúncios diários. “Os comerciantes esperavam de 300k a 800k T. As novas encomendas de grãos de safra foram relatadas como 1,24 MT, com a venda anunciada anteriormente de 554k T da China como a maioria. Destinos desconhecidos reservaram 351k T do total. O USDA tinha compromissos de safra antiga como 57,1 MT, ou 2,098 bbu, ou 99,2% da previsão do USDA. Os embarques acumulados, em 1,69 bbu, foram 79,9% do total previsto”, indica. “O USDA também anunciou 101.825 T de reservas de farelo de soja para a semana que terminou em 14/04. Isso estava de acordo com as estimativas. As vendas de farelo de 22/23 foram relatadas como 27k T da semana. Para o óleo de soja, o relatório mostrou que apenas 1.197 T foram reservados e 5.475 T foram embarcados”, conclui. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/soja-fechou-em-leve-alta-pelo-7--dia-consecutivo-em-chicago_464878.html

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Chuvas podem ser acompanhadas de tempo adverso A sexta-feira (22/04) será marcada pela formação de uma frente fria no sul do país. Essa frente fria é resultado da presença de uma área de baixa pressão e do suporte de ar quente e úmido vindo da região amazônica. As chuvas podem ser intensas e acompanhadas de eventos de tempo adverso como granizo graúdo, vendavais e volumes expressivos em curtos períodos de tempo. Entretanto, essas instabilidades mais fortes ficam restritas ao sul do país. Já na parcela central, sudeste e interior do nordeste é o tempo firme que predomina. E com a maior presença do sol, as temperaturas se elevam no período da tarde, podendo superar a marca dos 35°C em algumas regiões. O tempo seco e quente, agrava a perda de água do solo, causando uma diminuição do potencial produtivo de algumas culturas em desenvolvimento nesta região do país. Região Norte As instabilidades tropicais e o corredor de umidade na faixa norte, garantem as chuvas volumosas na metade norte da região. Contudo, sobre o oeste do AM, AC, RO e sudoeste do PA as projeções indicam um tempo mais seco. Os maiores volumes vão ocorrer sobre Santarém, Oiapoque, Parintins e Nordeste de Roraima. Região Nordeste Há potencial para chuvas em boa parte da região, porém na parcela central do nordeste o predomínio será de tempo seco. As variáveis que favorecem essas chuvas sobre a região são os ventos oceânicos no Recôncavo Baiano e o corredor de umidade conhecido como ZCIT na faixa norte. Os volumes podem ser expressivos entre o norte do CE e MA. Com chuvas significativas sobre as regiões da Ibiapaba, Campo Maior até a Baixada Maranhense. Região Centro-Oeste O tempo terá predomínio de Sol em praticamente todas as áreas da região. Mesmo com a formação da frente fria pelo sul do país, as instabilidades ainda não avançam de forma expressiva para o centro-oeste. Além disso, as temperaturas seguem elevadas no sudoeste do MT e oeste do MS, com índices de umidade relativa abaixo do ideal. As chuvas podem ocorrer na metade norte do MT, com os maiores volumes concentrados na grande região de Aripuanã e no extremo sul do MS. Região Sudeste O predomínio de uma área de alta pressão em 5 km de altitude impede a formação das nuvens carregadas sobre a região. Apesar disso, devido à proximidade com as instabilidades no sul do país, algumas áreas no entorno de Registro no sul de SP podem registrar algumas pancadas passageiras. O grande destaque, além do tempo seco, é a grande variação de temperatura ao longo do dia. O amanhecer é ameno, mas no período da tarde os termômetros passam dos 33°C no norte de MG e oeste de SP. Região Sul As instabilidade ganham intensidade sobre a região sul. E quem está provocando isto é a formação de uma nova frente fria na região. Além da presença dessa frente fria, a corrente de vento conhecida como Jatos de Baixos Níveis, traz o ar quente e úmido da região amazônica para o sul. Este fator favorece a formação de nuvens muito carregadas e que podem ocasionar algum evento de tempo adverso. As áreas que poderão registrar fenômenos como granizo, vendavais e tempestades ficam entre o oeste de SC e sudoeste do PR. Também pode chover em todo o RS e leste de SC, apenas no extremo norte do PR o tempo prevalece seco. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/formacao-de-frente-fria-traz-temporais_464876.html

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Muitos insumos estão exibindo variações percentuais de dois dígitos, caso dos herbicidas e inseticidas. Os preços de inúmeros insumos agropecuários apresentaram forte alta no início deste ano. No grupo de corretivos e fertilizantes, o calcário subiu 10,75% no mês. O formulado 05-25-25 veio a seguir, com 6,74% de alta mensal. A terceira maior alta mensal foi do formulado 04-20-20, que subiu 5,66%, enquanto a quarta posição foi do Termosfosfato, com acréscimo de 5,29%. , Os herbicidas também tiveram forte alta mensal, como o Artys (56,56%). Também foi o caso do Glifosato 480, que subiu 38,50% no mês, do Dontor (34,83%) e Primestra Gold (16,41%). O Fungicida Priori Extra teve alta de mensal 20,19%. Já entre os inseticidas, o Pottente subiu 57,77%. No segmento de máquinas e tratores, o trator de 100 CV subiu 31,41%; e no caso de potência de 80-90 CV, o reajuste foi de 19,96%. No grupo sementes, destacam-se as variações nos preços das sementes de feijão (13,29%), Trigo (9,54%) e Soja (9,41%). Além dos valores de referência de janeiro, o boletim mostra a variação do preço médio dos últimos 3,6 e 12 meses de vários insumos como fertilizantes, defensivos agrícolas, maquinário, sementes, rações e outros produtos utilizados no setor rural. Análise dos preços nessas janelas revela, por exemplo, que o Glifosato 480 teve acréscimo anual de preço na ordem de 375,12%. As informações são do Boletim FAESP/SENAR-SP de Insumos Agropecuários, que faz o acompanhamentos de valores em vigor no Estado de São Paulo, a partir de dados fornecidos pelo Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (IEA-SAA/SP). A referência é janeiro deste ano. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/precos-dos-insumos-agropecuarios-tem-forte-alta_464885.html

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A meta do projeto é ampliar em 40% a produção agropecuária gaúcha, o que significaria um impacto no PIB do estado em torno de 7%, aproximadamente R$ 31,9 bi. O programa Duas Safras, uma realização conjunta da Farsul, Senar-RS, Embrapa, ABPA, Fecoagro/RS, Asgav e Federarroz, foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (20/4) com a presença do Governador Ranolfo Vieira Júnior, secretários de estado, parlamentares e lideranças do agronegócio. O evento aconteceu no galpão Crioulo do Palácio Piratini. A meta do projeto é ampliar em 40% a produção agropecuária gaúcha, o que significaria um impacto no PIB do estado em torno de 7%, aproximadamente R$ 31,9 bi. O projeto é uma ação conjunta entre as entidades desde sua concepção até a execução. Todo trabalho consiste na análise das características de cada uma das regiões e o resultado não impactará apenas em aumento de produtividade, mas trará reflexos também no campo econômico e social do estado. O Rio Grande do Sul possui características diferentes dos demais estados brasileiros e particularidades climáticas e geográficas dentro do seu próprio território. Essa é a justificativa para que o trabalho seja dividido, respeitando essas diferenças para aproveitar ao máximo o seu potencial. Atualmente a produção da safra de inverno do estado representa apenas 9% do tamanho da safra de verão. Enquanto isso, a pecuária gaúcha vem apresentando desempenho inferior em relação à média brasileira. Entre 1990 e 2019, a população do rebanho bovino teve queda de 0,5% ao ano, enquanto o país cresceu 1,3% a.a. Os abates aumentaram 0,9% a.a. frente ao país que teve 3,1%a.a. Para se ter uma ideia, Rondônia teve aumento médio de 7,6%a.a. do rebanho e 14,1% nos abates no mesmo período. No caso dos suínos, o Rio Grande do Sul viu seu rebanho crescer, em média, 1,4% a.a., enquanto o Paraná registra alta de 2,3% a.a. e Santa Catarina, 2,9% a.a. Já em relação aos abates, o aumento foi de 5,4% a.a. no território gaúcho, 3,7% a.a. em Santa Catarina e 6% a.a. no Paraná. Nas aves, o rebanho do Rio Grande do Sul aumentou 2,36% a.a., na região Centro Oeste, Goiás avança com 6,8% a.a e MatoGrosso, 7,5% a.a. A grande oferta de milho na região favoreceu o crescimento da produção. Isso também influenciou no abate. Enquanto o Rio Grande do Sul aumentou seus números em 2,9%a.a. em média, Mato Grosso registrou elevação de 7,4% a.a. eGoiás 12,2% a.a. Esse cenário está interligado à produção agrícola. A oferta atual de milho limita a ampliação dos rebanhos e, consequentemente, os abates. Ao mesmo tempo, o estado possui uma área ociosa no inverno que pode ser aproveitada para as culturas de inverno, havendo, portanto, espaço para o aumento de produção nas safras de verão e inverno. Na abertura do evento, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, lembrou que a ABPA procurou a Farsul preocupada com a escassez da oferta de milho para a ração animal no Rio Grande do Sul, obrigando a importação do produto e, consequentemente, o aumento dos custos e perda de renda do produtor. Isso deu início às conversas que resultaram no convite à Embrapa, que já vinha desenvolvendo pesquisas no uso do trigo e outras culturas de inverno para a substituição do milho na alimentação animal, principalmente para suínos e aves. "Nos últimos dez anos não crescemos mais por falta do cereal e nos sentimos desafiados. Pela logística, do centro oeste não virá mais. Ou nós resolvemos o problema no Rio Grande ou não teremos mais essas culturas. Podemos aumentar a produção de milho através da irrigação na metade sul. Nós temos que buscar a solução e hoje o Ministério Público Estadual, formado por pessoas altamente sensíveis, entenderam o problema e estão trabalhando pelas buscas de soluções. A solução é nossa, a solução é gaúcha e se conseguirmos daremos um grande salto", garantiu. Ele destacou as possibilidades existentes para o aumento da produção agrícola, mas lembrou que é preciso coragem. "Precisamos ousar, o Rio Grande do Sul precisa ousar. Temos que ter consciência do que nós significamos neste país continental. O Brasil já é hoje uma potência agrícola mundial. Estamos nos primeiros lugares em exportação de diversos produtos. Isso nos dá condições de nos credenciarmos para daqui 15 anos sermos a maior potência agrícola do mundo", afirmou. O Governador Ranolfo Vieira Júnior iniciou sua falando que o espaço (Galpão Crioulo) está sempre à disposição para os bons projetos de crescimento do estado. Ranolfo aproveitou a ocasião para referenciar o trabalho do secretário da Agricultura, pecuária e Abastecimento, Domingos Lopes, diretor-vice-presidente da Farsul. "Quero agradecer o empréstimo que a Farsul e o agro estão fazendo do Domingos, produtor e altamente técnico". Sobre o programa, o governo garantiu apoio do estado. "Estaremos apoiando integralmente o programa pela representação que ele tem", sentenciou. Ele também aproveitou para falar de outras ações do Executivo que irão refletir no setor. Ranolfo defendeu a busca por soluções de problemas recorrentes como o das secas. "Sempre que aparece a estiagem sai todo mundo correndo. Quando se tem uma boa safra ninguém lembra. Temos que ver as medidas estruturantes. Essas medidas não podem ser de governo, mas de estado", concluiu. O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Domingos Lopes, demonstrou sua crença no programa. "Quanto ao Duas Safras, não há dúvida, por todos os depoimentos que já escutamos, será um sucesso. Estamos aqui com 90% das cabeças pensantes do setor do agronegócio do Rio Grande do Sul", celebrou. Ele anunciou a construção de um acordo entre as secretarias da Agricultura, Meio Ambiente, casa Civil e Ministério Público Estadual sobre a questão da irrigação. "Estamos, com certeza, resolvendo 90% da reservação de água no Rio Grande do Sul. Foi a construção de todas as entidades. Nós estamos no caminho certo da construção coletiva na resolução de problemas", informou. Para o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, o programa Duas Safras é uma iniciativa de todo o estado. "O Rio Grande do Sul é berço da agropecuária do Brasil que mostra a capacidade de abastecer gôndolas do mundo inteiro com preservação do meio ambiente", disse. Ele lembra que as possibilidades do programa são diversas. "Isso que nem falamos ainda da produção de etanol. Podemos abastecer mundo a fora, além dos animais que também se convertem em alimentação e ainda temos a energia". Quanto ao futuro, ele lembra do crescimento populacional da China e Índia. "Só eles colocaram, em quatro meses, 70% da população do RS. Se há o medo da falta de cliente, ele está descartado pelos próximos 50 anos", destacou. O presidente do Conselho da ABPA, Francisco Turra, reforçou a necessidade da mudança do atual cenário. "Estou enjoado de ouvir notícia ruim. Como poderia calar se há dez anos éramos os primeiros em produção de aves, segundo de suínos no Brasil. Ruim para mim ouvir que Paraná lança a terceira safra, outros a quarta, e o Rio Grande do Sul, por coragem, lança agora a segunda safra, enquanto vejo que no mundo inteiro a demanda de alimento", analisou. O chefe-Geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, falou pelas quatro unidades participantes do programa (Trigo, Clima Temperado, Pecuária Sul e Suínos e Aves). Ele salientou o grau técnico do setor agropecuário do país. "A agricultura brasileira é movida a ciência. Não apenas temos a solução para duas safras, já demonstradas em parcerias. Mas já está em andamento a solução para uma terceira safra com forrageiras. Estas são as soluções postas, mas não executadas a campo. O Duas safras vai andar com todo esforço que a Embrapa puder cooperar nesse sentido", garantiu. O Secretário-Executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, falou da necessidade do aumento da oferta de ração. "É um marco que nos dá esperança. Antes, o setor queria o projeto, hoje precisamos dele. Estamos fazendo uma demonstração de proatividade, união e evolução. Vamos trabalhar e interagir para o sucesso do duas safras para que não tenhamos o rótulo de um estado deficitário na produção de milho e possamos trabalhar com planejamento, tranquilidade e firmeza nos nossos negócios", disse. Para o diretor da Federarroz, Luiz Carlos Machado, o programa irá ajudar na diversificação das culturas, especialmente em regiões arrozeiras, aumentando as opções de investimentos. Também reforçou o fato de haver ganho para todos os envolvidos. O presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, lembrou que por muito tempo a cultura do trigo não apresentava liquidez. "Com a entrada da proteína animal isso começou a ter outro viés. Hoje nós temos liquidez e essa liquidez nos remete a essa ousadia. Nós temos uma oportunidade extraordinária", comemorou. O economista-Chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, apresentou os principais impactos do programa na economia do Rio Grande do Sul. Ele comentou que a atual produção de inverno é insignificante e as oportunidades inúmeras. "Precisamos manter e promover nossa produção de proteína animal. O mundo não pode viver sem a agricultura brasileira. O cenário é favorável", comentou ao apontar o crescimento nas importações mundiais de trigo nos últimos anos. Segundo o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, a carne bovina é o produto mais tradicional e reconhecido da agropecuária gaúcha. "No Duas Safras vamos promover a intensificação sustentável dos rebanhos de cria aumentando a lotação e a produção de terneiro pelo maior suporte/ha no verão por meio de tecnologias de cultivares de forrageiras e manejo de pastos. Além disso, a pecuária tem um papel fundamental nos sistemas integrados para a estabilidade da renda do produtor pelo seu menor risco, e na sustentabilidade pela rotação de culturas e ciclagem de nutrientes. Com a adoção de tecnologias já existentes e validadas, poderá haver o incremento de até um milhão de animais para reposição e engorde nas pastagens de inverno, e um incremento no PIB de 5 bilhões de reais/ano", disse. Conforme o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o Programa Duas Safras potencializará a transferência de tecnologias geradas pela Embrapa. "Com este Programa, espera-se difundir a tecnologia sulco-camalhão para centenas de milhares de hectares de terras baixas, aumentando significativamente a produção de soja e, principalmente, de milho do Rio Grande do Sul", falou. Segundo Pedroso, a unidade de pesquisa faz parte do Programa em três linhas de estudo: cultivo de cereais de inverno em terras baixas com avaliação de manejo de animais sob pastoreio de forma alternada; avaliação do desempenho de trigo e o triticale em sistema sulco-camalhão; e avaliação de triticale, trigo, aveia e azevém com o uso da tecnologia de camalhões de base larga. Conforme o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luis Krabbe, o centro de pesquisas de Concórdia/SC vem conduzindo trabalhos que visam compreender a viabilidade técnica e econômica da produção de cereais de inverno no Sul do Brasil. "Resultados mostram que os cereais de inverno (trigo, triticale e cevada, por exemplo), pelo seu valor nutricional, qualificam-se como substitutos do milho na suinocultura e avicultura. Em termos nutricionais, os cereais de inverno têm maior teor de proteína bruta e aminoácidos essenciais que o milho. Em contrapartida, trigo, triticale e cevada apresentam menor energia para aves e suínos, em decorrência do elevado teor de fibra. O nível de substituição desses cereais em relação ao milho é dependente do cenário econômico em curso, mas em geral a substituição parte de uma faixa de 25% a 35% podendo chegar a 75% no caso de suínos; 50% a 65% (trigo e triticale, respectivamente) no caso de frangos e para poedeiras, visando a preservação da pigmentação de gemas, tem sido preconizado um limite máximo de 30% na dieta". Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/entenda-o-programa-duas-safras_464886.html