Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Para Pedro Lupion, é necessário indicar caminhos para a solução dos problemas A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu, nesta terça-feira (27), para discutir e buscar soluções para a crise do setor agropecuário brasileiro. Com a projeção de colheita de grãos no Centro-Oeste reduzida, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) passou a projetar para o cenário mais amplo da produção, números ainda menores. A preocupação da bancada é que o problema se alastre em todo o Brasil, com consequências no Produto Interno Bruto (PIB) e aumento do desemprego. Em relatório divulgado no começo de fevereiro, o número de 299,8 milhões de toneladas apresentado pela estatal, é 6,6 milhões menor que o previsto em janeiro e volume 6,3% inferior ao calculado para o ciclo 2022/23 (319,8 milhões de toneladas). Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), já podemos falar em crise e a situação não será resolvida agora. “São dois, três anos de enfrentamento pela frente. Temos que nos adaptar a uma nova realidade que está pesando demais para os produtores. A quebra de safra é desequilibrada em diversas regiões e vemos um montante de crise gigantesco”. Lupion acrescenta que é preciso indicar caminhos para a solução dos problemas e não apenas ir para o embate político. “A gente precisa se preocupar e sentar com o governo para achar alternativas. Essa é a nossa obrigação como representantes do setor. Deixar de lado essa questão política de quem é a culpa da crise, mas principalmente tentar socorrer o nosso produtor nesse momento”, assegurou. Lupion contou que tem conversado com o Ministério da Agricultura sobre o governo assumir e indicar que existe uma crise e que será necessário um montante importante e razoável de recursos para conseguir compensar essa crise, seja no Plano Safra, seja no seguro rural. De acordo com o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), o setor agropecuário brasileiro passa por uma situação complicada que vai da quebra da safra e resulta nos preços altos nos supermercados. “O custo de produção sobe com todas essas questões climáticas. Em uma média geral do Brasil, a soja vai pagar a conta do custeio, mas não vai pagar o investimento. O agro hoje na grande maioria é financiado. O nosso problema não é produção, é preço, e assim não se fecha a conta”, explicou. O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) afirmou que nunca viu na história a queda de produtividade aliada a nenhuma perspectiva de melhora. “É a primeira vez que vivencio essa situação. O pior é que a segunda safra também será um problema sobre o milho safrinha e o algodão. A quebra de safra é um problema gravíssimo que estamos enfrentando e ainda pode durar mais do que se imagina”, alerta. O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) informou ter apresentado um projeto de lei para renegociação de dívidas dos produtores rurais (PL 165/2024). A proposta foi apensada ao projeto de lei 5122/2023, que tem pedido de urgência aprovado e aguarda análise no Plenário da Câmara dos Deputados. “Ao proporcionar esse alívio financeiro, estamos oferecendo aos agricultores a oportunidade de enfrentar esses desafios de forma mais resiliente, preservando suas operações e evitando o endividamento excessivo que poderia resultar na impossibilidade de cumprir com seus compromissos financeiros”, disse. Combustível do Futuro O deputado Arnaldo Jardim (CD-SP), vice-presidente da FPA, apresentou o relatório do PL do Combustível do Futuro (PL 4516/2023). O parlamentar participou da reunião de líderes para apresentar o projeto, e tem expectativa de votação para a próxima semana. “O deputado Arnaldo Jardim tem conseguido dialogar com os mais diversos setores de energia e combustíveis. É um projeto que ficou abrangente, faz parte da pauta verde e é 100% apoiado por nós.” O tema também estará na pauta da próxima reunião da bancada, marcada para a próxima terça-feira (05). Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/371120-fpa-alerta-para-os-perigos-da-quebra-de-safra-no-agro-brasileiro.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Primeira usina de Santa Catarina produzirá biocombustíveis a partir do uso de milho e trigo. Durante a abertura do 28º Show Tecnológico Copercampos, a maior feira agropecuária de Santa Catarina, evento que contou com a presença do Governador do Estado Jorginho Melo, o Diretor Presidente da cooperativa, Luiz Carlos Chiocca, anunciou investimentos superiores a R$ 200 milhões para a construção de uma usina de etanol, com capacidade de produzir 3,7 milhões de litros de etanol hidratado por ano e 32 milhões de litros de etanol anidro por ano. A usina, que será construída em Campos Novos/SC, tem projeto desenvolvido pela empresa Lindner Techno Systems e utilizará como matéria-prima para a produção do etanol, milho e trigo, nas porcentagens de 85 e 15, respectivamente de cada cereal. Esta será a primeira usina do estado e a primeira planta flex do Brasil, ou seja, utilizará dois cereais para produção de biocombustíveis. Além da produção de biocombustíveis, a usina da Copercampos terá a produção do subproduto DDGs (sigla em inglês para grãos secos de destilaria com solúveis), usado na fabricação de rações, de 25 mil toneladas por ano. A produção de óleo deve ser superior a 1.500 toneladas por ano. Além disso, terá geração de energia de 15.000 MW/h por ano. Para esta capacidade de produção, serão utilizadas 250 ton/dia de cereais, mais de 87.000 toneladas/ano. "Fizemos estudos de viabilidade para construção e, com a parceria da Lindner, vamos construir essa usina para industrializarmos os cereais produzidos em nossa região. É um investimento pensando no desenvolvimento econômico da região, na valorização do nosso associado que produz cereais e na saúde financeira de nossa cooperativa", ressalta o Diretor Presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca. A usina vai consumir cerca de 30% do milho recebido pela cooperativa e produzirá o farelo proteico, DDGs, para ser utilizado na fabricação de ração, deste modo, o cereal é utilizado para produzir etanol da parte amilácea e concentra as proteínas, fibras e sais minerais neste coproduto com alto valor nutricional. O DDGs possui uma proteína acima de 30% em base seca. A usina será construída na comunidade de Encruzilhada, em Campos Novos/SC, onde a cooperativa possui uma unidade de armazenagem que receberá a matéria-prima para industrialização. As obras iniciam ainda no primeiro semestre deste ano. O prazo para conclusão é de 24 meses. Serão gerados mais de 100 empregos diretos com este novo negócio da Copercampos. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/graos/371119-copercampos-anuncia-construcao-de-usina-de-etanol.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Apesar das recentes desvalorizações da carne de frango nesta segunda quinzena de fevereiro –, quando geralmente as vendas se enfraquecem no atacado, devido ao menor poder aquisitivo da população brasileira –, o incremento da demanda na primeira metade do mês vem garantindo um aumento no valor médio mensal da proteína. Levantamento do Cepea mostra que a carne de frango resfriada é negociada no atacado da Grande São Paulo à média de R$ 7,22/kg em fevereiro (até o dia 21), com alta de 2,7% frente à de janeiro. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/granjeiros/370798-frango-cepea-alta-na-1-quinzena-de-fevereiro-vem-garantindo-avanco-na-media-mensal.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Mais de 3 milhões de toneladas foram movimentadas pelos 3 portos gaúchos em janeiro Os portos públicos do Rio Grande do Sul movimentaram em janeiro deste ano 3.312.520 toneladas. Os números levam em consideração a produtividade das unidades de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, além dos terminais privados e arrendados que compõem o complexo portuário de Rio Grande. Principal elo entre a produção gaúcha e o mundo, o Porto do Rio Grande movimentou 3.153.062 toneladas, número que é 4.56% maior que o observado no mesmo período do ano passado. A unidade de Pelotas da Portos RS foi responsável pela movimentação de 91.595 toneladas, enquanto o Porto de Porto Alegre concluiu o primeiro mês de 2024 com 67.863 toneladas. Quando separados pelo segmento de carga, os graneis sólidos foram os mais movimentados e alcançaram 2.103.863 toneladas. Na segunda posição aparecem as cargas gerais, com 1.010.161 toneladas e em terceiro lugar os graneis líquidos, com 198.496 toneladas. Em comparação com o mesmo período do ano passado, os portos públicos gaúchos registraram uma variação positiva na ordem de 4.88%. Além da unidade de Rio Grande, o Porto de Porto Alegre também contabilizou aumento em relação ao ano de 2023, passando de 39.838 toneladas para 67.683 toneladas. Nos primeiros 30 dias do novo ano, as unidades da Portos RS receberam 310 embarcações, sendo 252 delas destinadas ao Porto do Rio Grande, 38 para o Porto de Pelotas e outras 20 para o cais público de Porto Alegre. Em janeiro do ano passado o total foi de 259 navios, fluxo demonstra a importância do modal hidroviário para o desenvolvimento econômico gaúcho. O gerente de planejamento e desenvolvimento, Fernando Estima, celebrou os resultados e demonstrou otimismo em relação ao ano que está começando. “Iniciamos 2024 de forma bastante positiva, com destaque para as movimentações de Rio Grande e Porto Alegre. A tendência de uma boa safra nos faz acreditar que teremos um ótimo ano novamente”, afirmou. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/logistica/370803-portos-do-rs-iniciam-2024-com-aumento-de-4-88-nas-movimentacoes.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Medida está alinhada aos objetivos do Plano Mais Produção, com a finalidade de contribuir para que as empresas sejam mais competitivas no mercado internacional O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu em até 60% a sua remuneração (spread) em operações da linha BNDES Exim Pré-embarque para exportações. A redução no spread estará disponível a partir desta quinta-feira, 22 de fevereiro. O orçamento adicional disponibilizado para operações nessa modalidade é de R$ 2 bilhões. “A retomada das operações de financiamento às exportações representa um importante papel exercido pelo BNDES no governo do presidente Lula. Atende aos objetivos do Plano Mais Produção, de promover o fortalecimento da indústria brasileira, tornando-a competitiva no mercado internacional e contribuindo para a geração de empregos no Brasil”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon. A redução no spread está limitada a R$ 150 milhões por operação. Para a exportação de máquinas eficientes, a remuneração cobrada pelo BNDES nas operações será de 0,50% ao ano até o limite de R$ 150 milhões, e de 0,90% ao ano no que exceder esse valor. Já para os demais bens, a remuneração do BNDES será de 0,60% (no caso de máquinas 4.0 e bens de baixa emissão de carbono ou mobilidade em baixo carbono) e de 0,80% para demais produtos, também limitada ao valor de R$ 150 milhões por operação. Acima desse valor, o spread é de 1,30% ao ano. A remuneração do BNDES (spread) é um dos componentes da taxa de juros dos financiamentos, que se soma ao custo financeiro da operação e, no caso de operações indiretas, às taxas dos agentes financeiros. Em 2023, o BNDES realizou a mesma operação de redução nas taxas na sua linha de apoio a exportação na modalidade pré-embarque. O BNDES Exim Pré-embarque é um produto criado para apoiar empresas brasileiras na produção de bens destinados à exportação. Os recursos são recebidos pelo cliente no Brasil, vinculados ao compromisso de comprovar a exportação dos produtos posteriormente. A amortização do financiamento é feita diretamente com o agente financeiro repassador ou com o próprio BNDES. Em 2023, toda a linha BNDES Exim Pré-embarque alcançou R$ 4,5 bilhões. Foram 55 operações aprovadas contra 35 operações nos quatro anos anteriores, 2019 a 2022. Já os desembolsos somaram R$ 5,9 bilhões no ano, valor 79% superior ao total realizado nos quatro anos anteriores. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/370715-com-orcamento-de-r-2-bilhoes-bndes-reduz-spread-para-exportacao.html