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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu mais de 1,5 por cento nesta segunda-feira e voltou ao patamar de 3,42 reais, maior nível em quase um ano e meio, com os investidores cada vez mais temerosos com a cena eleitoral neste ano e com o exterior, diante de eventual guerra comercial entre Estados Unidos e China. O movimento aconteceu apesar da volta do Banco Central ao mercado cambial, com novo leilão de swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólar, para rolagem dos contratos que vencem em maio. O dólar avançou 1,60 por cento, a 3,4219 reais na venda, maior nível desde 5 de dezembro de 2016, quando fechou a 3,4294 reais. Neste pregão, chegou à máxima de 3,4237 reais. Esse foi a sexta sessão de alta da moeda-norte-americana, acumulando valorização de 3,69 por cento, com o mercado pouco a pouco precificando maiores aversões ao risco. O futuro tinha alta de cerca de 1,5 por cento no final da tarde. "Ninguém sabe como as pessoas vão reagir ao pós-Lula, mas minha percepção é de que o desconforto e necessidade de mudanças vão prevalecer. E isso não é necessariamente bom para o mercado", afirmou o diretor de tesouraria de um banco estrangeiro. O cenário político continuava sendo fonte de preocupações para os mercados, após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de semana. O petista, visto por investidores como menos comprometido com o controle das contas públicas, lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais deste ano e, mesmo sem concorrer, pode exercer influência no pleito como forte cabo eleitoral, o que não agrada os mercados financeiros. Analistas consultados pela Reuters logo após a prisão ser decretada disseram que o PT deverá, ao menos publicamente, insistir na candidatura à Presidência de Lula, mesmo com ele preso, pois esta é a estratégia que mais maximiza a transferência de votos para outro petista ou para um candidato aliado. "Para os investidores, o evento (prisão) importa pelo eventual impacto que terá no quadro eleitoral de agora até outubro", afirmou o gestor de derivativos de uma corretora fluminense. "Com o quadro eleitoral ainda em aberto, é natural que os mercados locais demandem mais prêmios de risco", emendou. Cena externa também continuou assombrando os mercados, com temores de que uma guerra comercial possa começar e, assim, afetar o fluxo de capitais. A China intensificou seus ataques contra o governo dos Estados Unidos nesta segunda-feira devido a bilhões de dólares em ameaças de tarifas, dizendo que Washington seria o culpado pelos atritos e repetindo que é impossível negociar sob as "circunstâncias atuais". No exterior, o dólar tinha leve baixa frente a uma cesta de moedas com persistentes preocupações sobre potencial conflito comercial entre EUA e China, e operava misto ante divisas de países emergentes. Profissionais comentaram que fluxo de saída de recursos nesta sessão também ajudo a içar o dólar ante o real. Dessa forma, a volta do BC ao mercado teve influência limitada nos negócios. A autoridade monetária vendeu nesta sessão toda a oferta de até 3,4 mil swaps, ou 170 milhões de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio. Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o estoque total que vence no próximo mês. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O pregão desta segunda-feira (9) foi positivo aos preços da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da oleaginosa encerraram o dia com altas entre 10,25 e 13,25 pontos, uma valorização de mais de 1%. O maio/18 era cotado a US$ 10,47 por bushel, enquanto o julho/18 operava a US$ 10,57 por bushel. O agosto/18 finalizou a sessão a US$ 10,58 por bushel. Segundo informações da Reuters internacional, as cotações da oleaginosa foram impulsionadas pelas novas informações vindas do lado da demanda e pelas preocupações com a disputa comercial entre EUA e China. Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou a venda de 232,5 mil toneladas de soja para destinos desconhecidos. Ainda hoje, o departamento americano reportou seu novo boletim de embarques semanais. Na semana encerrada no dia 5 de abril, os EUA embarcaram 373,9 mil toneladas de soja. O volume ficou abaixo do reportado na semana anterior, de 578,8 mil toneladas. E os traders esperavam embarques entre 490 mil a 762 mil toneladas de soja. No acumulado da temporada, os embarques da oleaginosa totalizam 41.893,5 milhões de toneladas. O volume ainda é menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior, de 47.842,3 milhões de toneladas. Já no caso da guerra entre EUA e China, "os traders temem que uma disputa entre as duas maiores economias do mundo reduza a demanda por soja americana. A escalada das tensões entre os países desencadeou uma onda de compras de soja dos EUA por compradores europeus, em um dos primeiros sinais de que as ameaças tarifárias entre as duas principais economias do mundo estão prejudicando os fluxos globais de commodities", informou a Reuters internacional. Além disso, os participantes do mercado já se preparam para o novo relatório de oferta e demanda do USDA. O boletim será publicado nesta terça-feira (10). Mercado interno Conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, a segunda-feira foi de valorização aos preços da soja praticados no mercado doméstico. Em muitas praças, as cotações subiram mais de 2%. Na região de Ponta Grossa (PR), a soja subiu mais de 6% e encerrou o dia a R$ 85,00 a saca. Em Cascavel (PR), o ganho foi de 3,45%, com a saca a R$ 75,00. Na localidade de Jataí (GO), a alta foi de 2,33%, com a saca a R$ 66,00. Em Assis (SP), a saca registrou ganho de 1,37% e a saca da oleaginosa fechou o dia a R$ 74,00. Nos portos brasileiros, o dia também foi de ganhos. "Tivemos muitos negócios nesta segunda-feira nos portos brasileiros. Os preços chegaram a R$ 87,00, R$ 88,00 a saca, impulsionados também pela valorização cambial", destacou o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze. Por sua vez, a moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,4219 na venda, com alta de 1,60%. O dólar subiu com "os investidores cada vez mais temerosos com a cena eleitoral neste ano e com o exterior, diante de eventual guerra comercial entre Estados Unidos e China", ressaltou a Reuters. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago estão despencando nesta sessão de quarta-feira (4) após o anúncio de taxação da China em 25% sobre a soja importada dos Estados Unidos. O milho também foi incluso na nova lista chinesa, que conta com mais de 100 produtos e perde mais de 10 pontos na CBOT na manhã de hoje. Por volta de 7h45 (horário de Brasília), os principais contratos da commodity perdiam entre 45 e 47,50 pontos, com o maio/18 já sendo negociado a US$ 9,90 por bushel na manhã de hoje. As demais posições lutavam para manter o patamar dos US$ 10,00 por bushel. "O maior impacto é sobre a soja, já que o impacto no comércio é muito intenso, com mais de 35 milhões de toneladas da soja exportada pelos Estados Unidos indo para a China", diz Michael Portier, da consultoria Agritel à Reuters Internacional. "Mas acredito que seja um primeiro movimento mais exagerado, porque a América do Sul não tem condições de suprir toda a demanda da China sozinha, especialmente depois da seca na Argentina", completa. Já para um trader europeu, "é a chegada de uma tempestade ao mercado e que poderá causar uma grande ruptura no mercado global de soja". Analistas internacionais afirmam ainda que é preciso o mercado estar atento aos detalhes dessas tarifações, buscando saber como e quando a China irá implementar essas tarifas. "Mas, no curto prazo é muito severo para os preços, já que há muitos investidores vendendo forte seus futuros agora para fazer perguntas depois", diz Matt Ammermman, gerente de risco de Commodity da INTL FCStone. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Após trabalhar durante todos o pregão com estabilidade na sessão desta terça-feira (27), o mercado futuro da soja voltou a recuar e fechou o pregão no vermelho na Bolsa de Chicago. Entre as cotações mais negociadas, os preços perderam entre 6 e 6,50 pontos, com o maio/18 terminando o pregão em US$ 10,19 por bushel. Na mínima do dia, o contrato bateu em US$ 10,17 e, na máxima, em US$ 10,31 por bushel. Embora com oscilações tímidas entre as cotações, já vinha sendo esperada uma maior volatilidade para esta semana na CBOT, uma vez que a semana é mais curta para os negócios - com o feriado da Sexta-Feira Santa - e no final dela chegam novos e importantes números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). "Os traders estão relutantes em defender novas posições diante dos novos números de estoques trimestrais e de área de plantio que o USDA apresenta nesta quinta-feira (29)", disseram analistas de mercado ouvidos pela Reuters Internacional. Para os estoques trimestrais de soja, o mercado aposta em números altos e recordes, depois da boa safra da temporada 2017/18. Entretanto, os olhos do mercado em Chicago estão mais voltados para os números de área que o USDA pode apresentar. As projeções indicam uma área de soja maior do que a de milho pela primeira vez na história e, ao se confirmar, pode pesar sobre as cotações. "O que se comenta é que vai haver um crescimento da área de soja e hoje se especula entre 500 mil e 700 mil hectares, podendo plantar até 37,2 milhões de hectares, em detrimento do milho", acredita Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting. No quadro paralelo, o mercado se atenta também aos desdobramentos da guerra comercial entre China e Estados Unidos - que ainda não viu a soja americana se tornar um alvo oficial do governo chinês, mas segue especulando sobre o caso - e à conclusão da safra na América do Sul. No Brasil, já há quase 70% da área colhida até este momento, segundo a última estimativa da consultoria Datagro, com uma projeção de colheita acima dos 116 milhões de toneladas. Na Argentina, algumas chuvas têm chegado às regiões produtoras que vinham sofrendo com uma das piores secas dos últimos 30 anos, porém, tarde e ainda limitadas para trazer um alívio expressivo após as perdas causadas pelo clima. Preços no Brasil As cotações subiram no mercado brasileiro nesta terça-feira. Acompanhando a alta do dólar, que se mantém acima dos R$ 3,30, os indicativos no cenário interno registraram ganhos de até 3,17%, como foi o caso do Oeste da Bahia, onde a saca de soja foi a R$ 65,00. Boas altas foram observadas também nas praças do Paraná, onde as cotações superam os R$ 70,00/saca, do Centro-Oeste - principalmente em Mato Grosso, onde as referências subiram mais de 1%, como em Rondonópolis, com a saca encerrando o dia em R$ 69,40. Nos portos, os preços também subiram nesta terça-feira. Somente no terminal de Paranaguá, a alta foi de 1,13% na referência maio/18 para fechar os negócios com R$ 80,50 por saca. Já em Rio Grande, alta de 0,52% no disponível e de 0,38% para maio, com os preços terminando o dia em, respectivamente, R$ 77,80 e R$ 78,30 por saca. Dólar A moeda americana, nesta terça, fechou com R$ 3,3314, registrando um ganho de 0,84%, de olho na cena externa. "Apesar do alívio com a guerra comercial, há alguma preocupação geopolítica, com a questão russa", afirmou o gerente de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti à agência de notícias Reuters Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O mercado internacional da soja dá início a uma nova semana trabalhando em campo positivo. No pregão desta segunda-feira (26), as cotações da soja subiam pouco mais de 6 pontos entre os principais vencimentos, com o maio/18 valendo US$ 10,34 por bushel. Os futuros da commodity busca uma recuperação depois das baixas da última sexta-feira (23), quando o mercado cedeu diante das preocupações crescentes com a situação da guerra comercial entre China e Estados Unidos. No entanto, sem nenhuma novidade "mais grave" nas últimas horas sobre uma possível retaliação chinesa à soja americana, os traders parece voltar seu foco à procura de um bom posicionamento antes da chegada de novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta semana, que é mais curta para o mercado. "A semana curta, relatórios do USDA e os ajustes de posições típicos de final de mês poderão trazer alguma volatilidade para estes próximos dias", diz o boletim diário da Allendale, Inc. O departamento norte-americano de agricultura chega com novos dados dos estoques trimestrais dos EUA e com as primeiras projeções oficiais para a área de plantio da nova safra, começando a mudar a atenção do mercado para o início da temporada 2018/19 dos Estados Unidos. Ademais, as chuvas no último final de semana ficaram aquém do esperado na Argentina. Os volumes seguem baixos e a abrangência ainda bastante limitada, o que ajuda a dar algum suporte às cotações. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br