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Em média, os produtores brasileiros utilizam apenas a metade de suas terras. A atualização dos dados do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) mostrou que a área rural dedicada à vegetação nativa no Brasil atingiu os 218 milhões de hectares, o equivalente a 25,5% do território nacional. As informações foram coletadas pelo setor territorial da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com a Embrapa, os números indicam que, em média, os produtores brasileiros utilizam apenas a metade de suas terras, reservando a outra metade para áreas de preservação da vegetação nativa. Para Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, as áreas protegidas pelos agricultores estão presentes em todas as partes do País e se espelham em reservas indígenas e parques de preservação natural. “Eles estão extremamente conectados e recobrem todo o território nacional. As áreas preservadas pelos agricultores compõem um mosaico ambiental relevante e de grande dimensão com as chamadas áreas protegidas”, explica. Os dados indicaram que a área destinada à preservação, manutenção e proteção nativa do Brasil, ocupa 66,3% do território, o que equivale a 631 milhões de hectares. Segundo Miranda, a área total destinada a essa prática já está praticamente toda mensurada, mas é preciso analisar também a situação socioeconômica e trabalhar em novas técnicas para poder garantir uma preservação eficaz. Como exemplo disso, ele cita o trabalho que vem sendo desenvolvido através da reposição dos estoques de carbono na Amazônia. “Os dados são muito precisos. Há ainda o custo de oportunidade e as despesas com manutenção a serem calculados”, comenta.

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O Plano Safra 2018/2019 e a forma de atendimento ao público beneficiário foram discutidos na quarta-feira (19/07), em reunião promovida no escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Taquara. Participaram do encontro o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária, Dircinei Antonelo, as equipes dos agentes financeiros, supervisor da Emater/RS-Ascar, Nelson Baldasso, presidente da Associação Taquarense de Produtores de Agricultura Familiar (ATAF), Jair Jaime Rohr e os extensionistas da Emater/RS-Ascar. A técnica agrícola da Emater/RS-Ascar em Taquara, Carine Gross de Barros, iniciou a reunião com um breve relato sobre o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e a importância das diretrizes e propostas descritas como norteadoras das ações das instituições municipais. Carine também destacou a utilização de instrumentos para viabilizar o desenvolvimento sustentável das propriedades rurais e sistemas produtivos com o apoio dos agentes financeiros. Logo após foi debatido o Plano Safra 2018/2019 e as mudanças que ocorreram, como a diminuição das taxas de juros, inclusão de motocicletas e outras informações relevantes sobre o processo de aquisição de crédito rural. Segundo a técnica agrícola, este vínculo entre a Emater/RS-Ascar, a Prefeitura, as instituições financeiras e os produtores é o que torna possível o desenvolvimento do município.

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Apesar de o semeio de trigo estar praticamente finalizado no Brasil, as adversidades climáticas já preocupam triticultores consultados pelo Cepea antes mesmo do início da colheita. No Sul do País, o clima tem apresentado características distintas entre os estados: no Paraná, por exemplo, está seco; no Rio Grande do Sul, por outro lado, as precipitações têm sido registradas com frequência – ambos os cenários podem resultar em menor oferta, visto que podem prejudicar o desenvolvimento das lavouras que estão em fase de floração e enchimento de grãos. Ainda assim, segundo levantamento do Cepea, os preços encerraram em queda na semana passada, especialmente devido à expectativa de valores mais baixos do produto da Argentina e do Paraguai nos próximos meses.

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltaram a recuar no pregão desta terça-feira (24). O mercado, por volta de 8h20 (horário de Brasília), perdiam entre 4 e 5 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro/18 sendo cotado a US$ 8,57 por bushel. Parte das baixas respondem à correção positiva de 1 ponto percentual no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições nos EUA pelo USDA (Departameto de Agricultura dos Estados Unidos) feita ontem, no fim do dia, para 70%. "As previsões climáticas continuam mostrando condições ainda muito favoráveis para o desenvolvimento das safras", diz o boletim diário da Allendale, Inc. E segundo explica o analista de mercado Fernando Muraro, da AgRural, uma safra de soja acima das 120 milhões de toneladas nos EUA já começa a se configurar. O momento atual, porém, é crucial para as plantas e precisa ser acompanhado bem de perto. Ademais, os traders permanecem com o tema da guerra comercial entre China e Estados Unidos no radar, e à espera dos novos movimentos entre ambos os países. Até que novidades cheguem, o assunto segue na pauta, mas com peso mais tímido sobre os negócios.

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Um relatório da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, indicou que 1,2% da área de soja do país foi prejudicada pela deriva do herbicida dicamba, o que corresponde a cerca de 445 mil hectares. Informações publicadas no portal Agriculture dão conta de que os danos foram mais altos em Illinois, o estado que mais produz soja em solo norte-americano. Enquanto a Monsanto, empresa fabricante do dicamba, e outras revendedoras garantem que o fato foi impulsionado por um erro do operador no momento da pulverização, vários cientistas acusam a alta volatilidade do produto como sendo a principal culpada pelos estragos provados nas lavouras vizinhas. Para Kevin Bradley, autor do relatório, o herbicida pode evaporar no momento da aplicação e se espalhar para os outros campos, podendo causar prejuízos. “Como eu disse desde o início sobre toda essa questão, há grandes diferenças na perspectiva sobre a extensão desse problema e o que constitui o sucesso com essa tecnologia. Infelizmente, a perspectiva de uma pessoa sobre essa questão dentro da agricultura parece estar intimamente ligada à empresa em que você trabalha ou ao tipo de semente que você compra; um fato que me decepciona muito e, na minha opinião, é incrivelmente míope”, comenta. De acordo com o professor de agronomia da Iowa State University, Bob Hartzler, o número de queixas de produtores para as autoridades estaduais aumentaram consideravelmente se comparadas com o mesmo período do ano passado. Se até julho de 2017 o número de reclamações era de 82, no mesmo mês de 2018 já chegou a 121. “O aumento significativo de casos de agrotóxicos durante a primeira parte da estação indica um problema de manejo de pesticidas”, argumenta. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) revisou suas regras sobre o dicamba. A instituição exigiu treinamento especial para aplicadores em 2017, além de limitar a hora do dia em que o dicamba pode ser usado e barrar as pulverizações quando os ventos excederem 10 mph.