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As adversidades climáticas vão cada vez mais preocupando os produtores brasileiros de soja nesta safra 2018/19. Há problemas de seca no Paraná, Sul de Mato Grosso do Sul, Goiás e partes de Mato Grosso, enquanto outros pontos do Brasil sofrem pelo excesso de umidade. Fato é que a nova temporada tem perdido potencial produtivo diariamente e, segundo relatos de produtores e especialistas, o volume inicialmente projetado não deverá ser alcançado. E os problemas no Paraná e demais estados não começaram a aparecer só agora, mas no início da nova safra, que já sofreu com algumas adversidades, como explicou o fisiologista Elmar Floss em entrevista ao Notícias Agrícolas. "No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná primeiros tivemos aquele excesso de chuva no plantio, temperaturas mais baixas do solo, o que aumentou o tempo de germinação das sementes. Esse excesso de chuvas facilita o aparecimento de muitos fungos e então a morte repentina de plantas foi muito grande. E agora temos esses vários dias sem chuvas no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás", diz Floss. O especialista afirma, portanto, que nas lavouras de soja que já estão na fase de formação de vagens ou enchimento de grãos e que sofreram esse longo período sem chuvas já contabilizam perdas irreversíveis, mesmo com as precipitações que estão previstas para os próximos dias nessas áreas. "Os mapas climáticos atualizados hoje trazem a gradual volta das chuvas sobre as regiões afetadas pelas estiagens da última semana, principalmente em regiões do Centro-Sul brasileiro. Nos próximos 5 dias, índices pluviométricos entre 40-65mm acumulados são projetados para o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná", explica a ARC Mercosul. Ainda segundo a consultoria, São Paulo e o sul de Mato Grosso do Sul - que também sofrem com a seca e o calor intenso deverão receber chuvas mais amenas, variando entre 20 e 40 mm, além do Centro-Oest de Mato Grosso e extremo sul do Goiás. Para a região do Matopiba não são previstas chuvas até o Natal. "A ARC lembra que há pontos de safra verão sofrendo gravemente com o estresse hídrico, entretanto os prejuízos poderão ser amenizados com a volta e regularização das chuvas neste fimde dezembro e começo de janeiro", explicam os analistas da ARC. "Sim, o clima assusta. Há uma preocupação dos produtores no Paraná, todo Mato Grosso do Sul, o sudeste de Mato Grosso, médio Sul de Goiás, médio norte de Minas Gerais . Matopiba ainda não é uma preocupação, é normal períodos de estiagem mais prolongados por lá e os produtores estão acostumados", explica o diretor da ARC Mercosul, Matheus Pereira. Ainda segundo o executivo, a consultoria estima uma produção de soja no Brsil de 121,8 milhões de toneladas, e acredita que esse número possa ser alcançado, uma vez que esse aumento em relação à temporada anterior é proveniente de um aumento expressivo da área, e não de produtividade. "Mas, hoje, o viés de uma correção das estimativas é para baixo. Não temos mais perspectivas de que nossa estimativa de 12,8 milhões de toneladas possa crescer, pelo contrário, pode sim vir a ficar menor", completa Pereira. Ainda segundo Elmar Floss, é difícil se estimar as perdas na safra brasileira de soja neste momento, uma vez que trata-se de uma temporada bastante irregular e com diversos estágios de desenvolvimento das lavouras neste momento. "O que se pode dizer com certeza é que aquela soja que entrou em floração antecipada - seja pela falta de luminosidade ou pelo déficit hídrico - terá uma ramificação menor e, consequentemente, um menor número de vagens por planta, mesmo que daqui em diante as condições climáticas sejam as mais favoráveis", diz. Da mesma forma, o fisiologista explica ainda que a população de plantas é muito baixa em diversos estados produtores e aí entram ainda outros fatores que se associaram para desenhar este quadro. "Entre eles estão semente de baixo vigor, condições de solo excessivamente úmido, temperatura de solo, a questão dos patógenos. E isso é outro fator que vai diminuir o número de vagens por área que também compromete o rendimento". O sul de Mato Grosso do Sul e o Paraná são algumas das áreas que mais sofrem com a seca. PREVISÃO DO TEMPO Começa neste 21 de dezembro o verão no Brasil e as condições para estes primeiros dias da nova estação ainda não são as mais adequadas para as regiões produtoras de soja do país, especialmente no Paraná, onde a situação é mais crítica. Segundo explica Mamedes Luiz Melo, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as chuvas entre a véspera e o Natal no estado paranaense serão volumosas, generalizadass, porém, de passagem muito rápida. "Boas chuvas devem acontecer entre 23 e 25 de dezembro, mas a partir de 26 já começam a ser aquelas chuvas típicas de verão, acontecendo de um lado, não acontecendo de outro. E no dia 28 deve dar uma nova parada, mas na sequência, uma nova frente fria vinda da Argentina traz novas chuvas", diz Melo. E o verão será condicionado pelo El Niño. "Não será um El Niño intenso, mas as temperaturas serão mais elevadas, principalmente na região Sudeste", complementa o meteorologista. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea, os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a segunda-feira (17.12) com queda de 0,07% nos preços do interior, para R$ 75,47/saca. Já a alta de 1,01% na cotação de Chicago suplantou a queda de 0,26% do dólar no Brasil. Com isto, as cotações sobre rodas nos portos aumentaram 0,41%, para R$ 81,03/saca. “Ainda estão muito longe do que os produtores almejam para poder vender o seu produto. Na atualização que fizemos percebe-se claramente que na maioria das regiões do País as cotações do farelo de soja sofreram queda e as do óleo permaneceram inalteradas ou também em queda, com apenas duas em alta. Estas circunstâncias não favorecem o aumento dos preços da soja no mercado interno”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco. CLIMA “O fim de semana trouxe chuvas dispersas pelas regiões Médio-Sul do Brasil, com totais mais expressivos sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Algumas regiões pontuais do norte do Mato Grosso, centro-oeste de Goiás e sul de Minas Gerais também foram regadas por totais entre os 10-30mm acumulados, nos últimos 2 dias”, aponta relatório da Consultoria AgResource. “Para esta semana, são esperadas com que as chuvas se mantenham pelo Sul brasileiro e Norte argentino. O Paraná, São Paulo e leste do Mato Grosso do Sul estão nas zonas com precipitações projetadas para os próximos 5 dias. Índices pluviométricos entre 30-55mm deverão cair sobre estas regiões. Além do mais, algumas zonas dispersas pelo lado sul de Goiás e sudeste de Mato Grosso deverão receber os mesmos eventos de chuvas, porém com totais inferiores. No MATOPIBA as estiagens permanecem por mais 5-7 dias, com a volta das chuvas no fim do mês”, conclui a ARC.

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O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na segunda-feira (17.12) alta de 4,25 pontos no contrato de Janeiro/19, fechando em US$ 9,0475 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 4,25 e 4,50 pontos. O mercado norte-americano da soja abriu a semana recuperando ganhos nos principais contratos futuros, com a expectativa de que a China anuncie mais compras do grão norte-americano. “Dados divulgados na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostraram que Fundos de investimento reduziram fortemente suas apostas na queda das cotações de soja na CBOT. O saldo vendido diminuiu mais de 90% na semana encerrada em 11 de dezembro”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica. “No começo de dezembro, a trégua na disputa comercial desencadeou uma enorme redução da posição líquida vendida”, disse o Commerzbank. Desde então, as posições vendidas diminuíram ainda mais, o que significa que o mercado está esperando mais compras chinesas, disse o banco alemão. Segundo a Consultoria AgResource, o mercado em Chicago ressaltou o movimento sazonal de fim de ano, em que gestores de fundos especulativos possuem a tendência de fechar suas posições abertas, frente a contabilidade de 2018: “Para a soja e o trigo, o ajuste de contratos líquidos possui a direção para a estabilidade, onde o volume de posições na venda seria equiparado com as compras”. “Na atualização semanal dos totais de contratos abertos provenientes de fundos de gestão ativa, foi observado um movimento de reversão na soja e no trigo - ambos retiraram posições no lado da venda, previamente abertas. Para a soja-grão, o total líquido soma 11mil contratos no lado da venda, sendo a menor posição vendida desde junho deste ano, quando a Guerra Comercial fomentou o movimento de venda especulativa da soja, que previa a falta de demanda para a oleaginosa norte-americana”, concluem os analistas da ARC.

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A cautela e a tranquilidade parecem continuar atuando sobre o mercado da soja na Bolsa de Chicago e, nesta terça-feira (18), as cotações trabalham com bastante estabilidade na Bolsa de Chicago. E os fundos investidores seguem buscando um bom posicionamento antes da chegada do próximo ano, como tradicionalmente acontece. Assim, por volta de 8h45 (horário de Brasília), os preços subiam pouco mais de 2 pontos entre os vencimentos mais negociados, com o janeiro/19 valendo US$ 9,07 e o maio/19 US$ 9,33 por bushel. Faltam novidades que possam movimentar o mercado ainda de forma mais intensa e, nesse ambiente de incerteza, as movimentações ficam mais limitadas, tal qual a atuação dos investidores. Todas as atenções ainda se voltam para a disputa comercial entre China e Estados Unidos e os próximos movimentos de ambos os países. E há quem espere, ainda para este final de 2018, o anúncio de novas compras pela China no mercado norte-americano, e as especulações dão um ligeiro apoio aos preços na CBOT. www.noticiasagricolas.com.br

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Um herbicida usado em lavouras de soja para controlar plantas daninhas, chamado 2,4D, tem prejudicado as plantações de uva no Rio Grande do Sul. Resultados de 29 de 30 laudos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) confirmam a contaminação das parreiras, que ficam com folhas retorcidas, têm crescimento descontrolado e apresentam problemas para amadurecer. O agrotóxico, que é transportado pelo vento depois da pulverização nos campos de soja, afeta uma área de mais de 1500 hectares espalhados pelo estado. Como o veneno é volátil, podendo ir 50 quilômetros ou mais de distância de onde foi usado, é difícil identificar qual vizinho é responsável pela aplicação. Em uma propriedade da cidade de Candiota, 80 mil quilos deixaram de ser colhidos na última safra, o que representa um prejuízo de mais de R$ 500 mil reais. Por causa da contaminação, produtores esperam uma redução de 30% na próxima safra. www.noticiasagricolas.com.br