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A governadora do Paraná, Cida Borghetti, vistoriou as obras de ampliação e modernização dos berços 201 e 202 do Porto de Paranaguá. Os investimentos de R$ 177,5 milhões, feitos pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), vão triplicar a capacidade de movimentação de grãos do terminal, passando dos atuais 2 milhões de toneladas de grãos para 6,5 milhões de toneladas. “Isso vai gerar emprego, imposto e recursos para o município e para o Estado do Paraná. Uma demonstração de respeito ao setor produtivo nacional e paranaense”, disse a governadora na semana passda. O diretor-presidente da Appa, Lourenço Fregonese, disse que o Corredor Oeste do cais do Porto de Paranaguá é um sonho de 40 anos. “Vamos dar um avanço de 25% a mais na capacidade de carga para o Porto de Paranaguá. Estamos deixando um projeto até 2030”, disse ele. Com apenas seis meses de execução da obra em andamento, cerca de 20% das ações contratadas já foram realizadas. A previsão de entrega é para março de 2020. Já foram concluídas as etapas de sondagem e verificação do solo e está em andamento a execução das estacas de ampliação e reforço do cais e das estacas dos pórticos. BENEFÍCIOS - As mudanças trarão mais agilidade nas operações do Porto e a possibilidade de atracação de navios maiores e mais pesados, de até 80 mil toneladas de porte bruto (TPB). A obra também dará um fôlego extra ao setor leste do Porto de Paranaguá, que está sobrecarregado e não pode mais ser ampliado. www.agrolink.com.br

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Os preços da soja sobem na Bolsa de Chicago no pregão desta quinta-feira (27), após baterem em suas mínimas de 1 mês no pregão anterior. Nesta quarta (26), as cotações terminaram o dia perdendo mais de 1,5% em suas posições mais negociadas. Assim, em um movimento de recuperação, hoje as cotações registravam pequenas altas de pouco mais de 2 pontos. Por volta de 8h20 (horário de Brasília), os futuros da commodity tinham US$ 8,72 no janeiro e US$ 8,99 por bushel no contrato maio/19. Mais cedo, a oleaginosa subia mais de 5 pontos na CBOT. Essas mínimas em um mês continuam refletindo a preocupação do mercado com a falta de novidades positivas e com a fraca demanda pela soja norte-americana, principalmente por parte dos chineses. Em novembro, pela primeira vez, as compras da nação asiática de soja nos EUA ficaram em zero. Na primeira quinzena de dezembro, os chineses até realizaram algumas compras no mercado americano, porém, via estatais e com volumes bem mais baixos do que o mercado esperava. Os traders agora esperam pela nova reunião entre líderes da China e dos EUA irão realizar no começo de janeiro. Donald Trump e Xi Jinping deverão voltar a se encontrar para retomar suas negociações. www.noticiasagricolas.com.br

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No Paraguai, o complexo soja apresentou retrações em exportações e uma forte queda na industrialização em 2018. As mudanças nas regras para o setor e a falta de cumprimento de leis vigentes em matéria tributária geraram uma situação de incerteza que dificulta o desenvolvimento das operações atuais e o que seria negociado a futuro. A Argentina comprou mais de 4 milhões de soja paraguaia, 500 mil toneladas a mais do que as que seriam processadas neste ano pelas indústrias nacionais. A moagem total de 2018 poderia ser menor do que a de 2017, já que as fábricas deixaram de processar mais cedo do que naquele ano. Imposto O setor esteve envolto em uma discussão relacionada ao imposto para a soja. No mês passado, após um debate intenso, a Câmara de Senadores decidiu derrubar o projeto que estabelecia um imposto de 15% sobre a exportação de grãos em estado natural. Contudo, o ministério da Fazenda deve apresentar um projeto de reforma tributária. www.noticiasagricolas.com.br

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São Paulo – A futura ministra da Agricultura, a deputada Tereza Cristina Dias (DEM-MS), tem uma delicada missão: tentar administrar o impacto das fortes opiniões de seu chefe em política externa nas exportações agrícolas do país. Tereza, uma das poucas nomeações políticas feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, disse à Bloomberg que está tentando sensibilizá-lo a respeito do impacto que teria transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém. Esse movimento incomodaria muitos clientes no mundo árabe, que se tornou um grande mercado para a carne brasileira. “Tenho colocado para o presidente a preocupação do setor, os números das nossas exportações, o impacto que teriam essas medidas”, disse a futura ministra, que liderou a Frente Parlamentar da Agropecuária. O presidente eleito “está convicto” sobre a transferência da embaixada, mas continua atento a outras opiniões. “Ele é muito sensível, não é inflexível. Ele ouve, tem suas convicções e vamos ter que nos adaptar ao que ele quer para o Brasil”, afirmou. A futura ministra disse que todos no governo têm consciência de que existirá uma reação dos clientes árabes e que, tomada a decisão, o impacto vai depender da forma e timing em que será operacionalizada esta mudança. O Brasil acumulou um superávit de US$ 7,1 bilhões com as 22 nações da Liga Árabe em 2017, em comparação com um déficit de US$ 419 milhões com Israel. A liga pediu a Bolsonaro que repensasse os planos de seguir os passos dos EUA e transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém. Tereza disse que o alinhamento com os Estados Unidos é uma decisão tomada por Bolsonaro e defende parceria comercial, “inclusive com a China”, já que ambos os países competem pela exportação de mesmos produtos a mesmos mercados. China A futura ministra afirmou que o Brasil precisa reduzir a sua dependência comercial da China com abertura a mercados como Índia, Indonésia e Malásia, estes dois últimos de maioria muçulmana e foco de potencial atrito em relação à mudança da embaixada em Israel. “Temos na China um grande mercado, mas vamos vender só para a China ou vamos abrir novos mercados?”, disse. “Temos que ter uma política mais macro, diversificar países. O Brasil vende menos para a Índia, é um país que temos que olhar, assim como a Indonésia, Malásia. Temos que explorar mais o mercado asiático.” Mercosul Tereza defendeu uma reformulação do Mercosul, ao questionar o funcionamento do bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. “O Mercosul tem algumas coisas que são danosas. O Brasil acaba sendo prejudicado em alguns setores”, disse, citando arroz, leite e maçã. “Não podemos deixar que esses setores produtivos nossos acabem morrendo porque temos que receber de todos os países. O modelo de livre comércio do Mercosul não está funcionando para a agropecuária”. Tereza quer chamar os países para conversar e propor “um acordo de cavalheiros” para estabelecer cotas privadas. “Com a Argentina já foi feito e funcionou muito bem”, disse. A futura ministra afirmou que sua missão principal é manter os atuais mercados e abrir novos, comprovando aos países que o sistema de inspeção animal no Brasil é confiável, apesar dos escândalos de corrupção recentes envolvendo a JBS, maior exportadora de proteína animal do país, e as operações Carne Fraca e Trapaça, sobre esquemas de fraude em análises sobre a qualidade do frango e da carne bovina, que envolvem diversas empresas do setor. “Temos sistema robusto e o que havia de fragilidades estão contornadas. Precisamos mostrar isso para os países que tiveram mercados suspensos pelas crises”, afirmou. Segundo ela, o sistema de defesa brasileiro é bom, mas não é suficiente para atender o mercado, que cresceu muito nos últimos anos. Dias afirmou que pretende estabelecer um sistema de autogestão dos frigoríficos, com responsabilidades compartilhadas entre o governo e as empresas. Acordo de Paris A futura ministra defendeu ainda a revisão da participação do Brasil no Acordo de Paris, pacto internacional assinado por 195 países em 2015 para combater o aquecimento global. Tereza disse que há pontos positivos e negativos e que não há uma posição fechada no governo sobre a permanência ou não. “Temos de rever algumas coisas e propor algum tipo de mudança. O presidente tem falado no Triplo A (proposta de um grande corredor ecológico que ligue os Andes ao Atlântico, passando pela Amazônia), isso é uma coisa que a gente tem que pensar. Esse governo é muito preocupado com a soberania nacional.” Fonte: www.exame.abril.com.br

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O Brasil deve produzir 31,7 milhões de toneladas de açúcar na atual safra 2018/19, que se encaminha para o final, projetou nesta quinta-feira a Conab, em um corte de 7,3 por cento ante a previsão anterior, feita em agosto, de 34,2 milhões de toneladas. A redução se dá em meio à maior preferência das usinas do país pelo etanol, que tem se mostrado mais competitivo que o açúcar ao longo do ano. Caso se confirme, o volume seria 16,2 por cento menor na comparação com 2017/18, o mais baixo em cerca de 10 anos e poderia levar o país a perder para a Índia o posto de líder global em produção do adoçante. Em seu terceiro levantamento sobre o ciclo 2018/19, a Companhia Nacional de Abastecimento disse que do total estimado, 29,1 milhões de toneladas de açúcar serão fabricadas no centro-sul, principal polo canavieiro do país, enquanto os outros 2,6 milhões no Norte/Nordeste. Já em relação ao etanol, a nova previsão da Conab aponta para uma produção de 32,3 bilhões de litros, ante 30,4 bilhões na projeção passada. A quantidade superaria em 18,6 por cento o visto em 2017/18 e, pelos dados disponibilizados pelo órgão do governo, seria um recorde. Segundo a companhia, 30,2 bilhões de litros devem ser produzidos no centro-sul e 2,1 bilhões, no Norte/Nordeste. As previsões da Conab levam em conta uma safra de 615,8 milhões de toneladas de cana em 2018/19, versus 635,5 milhões na estimativa anterior e 633,2 milhões na temporada passada. Trata-se da menor moagem desde a safra 2012/13, segundo dados da companhia. Segundo a Conab, a área colhida no país está estimada em 8,6 milhões de hectares, com uma queda de 1,1 por cento. Na região Sudeste, especificamente, a diminuição ocorreu como reflexo dos problemas climáticos ocorridos e devido à devolução de terras arrendadas. O Centro-Oeste praticamente manteve a área colhida da safra passada, apresentando leve aumento nos patamares de produtividade, segundo a Conab (Reuters, 20/12/18). Fonte: www.brasilagro.com.br