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A China encerrou a semana comprando mais 35 cargos de soja brasileira e, além disso, os produtores venderam mais 5 milhões de toneladas, segundo informações divulgadas pela T&F consultoria Agroeconômica. Nesse cenário, o movimento de compras chinesas poderá se repetir na próxima semana. Além disso, a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicou que o preço da soja subiu 3,27% nos portos e 4,11% no interior na primeira semana de março. “Esta alta da demanda foi novamente registrada pela pesquisa Cepea, que apontou nova elevação de 0,47% nos preços médios dos portos do Sul do país, para R$ 92,80/saca, contra R$ 92,37/saca do dia anterior, elevando o acumulado da semana para 3,27%. Já no mercado interno, porém, a elevação foi bem menos nesta sexta-feira, mas maior na semana: a alta do dia foi de apenas 0,02%, para R$ 86,32 e a alta da semana foi de 4,11%”, explicou detalhadamente a consultoria. “Das 2,1milhões de toneladas de Farmers Selling, vendas de agricultores, desta semana, Goiás foi o campeão com 440.500 toneladas da safra 2020 e mais 507.600 toneladas da safa 2021. Em seguida veio o Mato Grosso, com 300 mil toneladas de safra 2020 e 300 mil toneladas da safra 2021. As restantes 552 mil toneladas foram distribuídas nos demais estados, mas concentrados no Mato Grosso do Sul e Matopiba. As vendas da região Sul foram bem menores”, completa. Além disso, para 2021 há uma diferença depreco a menor de 21 cents/bushel (R$ 32,55/t) em relação ao mesmo mês de 2020. “Houve um casamento de interesses e oportunidades nesta semana: a dos vendedores brasileiros em aproveitar a forte desvalorização da moeda, vendendo ao todo cerca de 5,0 milhões de toneladas e dos compradores chineses, que puderam adquirir matéria-prima em aproximadamente 2,1 milhões de toneladas. Mas, isto significa que há ainda 2,9 milhões de toneladas de oferta disponíveis no mercado, para serem negociadas nos próximos dias, podendo afetar o nível de prêmios”, conclui. Fonte: agrolink.com.br

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A semana termina com preços firmes para o milho no mercado brasileiro. O dólar que segue acima dos R$ 4,60 e a ajustada relação de oferta e demanda no país mantém as cotações sustentadas. No interior e nos portos, os indicativos seguem elevados, com a referência em Paranaguá terminando a semana nos R$ 45,00/saca. O indicador Cepea segue acima dos R$ 54,00. Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta semana, o analista de mercado Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria, afirma que a tendência se mantém positiva e que o preço da saca, base Campinas, têm fôlego, inclusive, para alcançar os R$ 60,00 no curto e médio prazos. "Apesar de uma safra recorde, temos uma cenário de demanda bastante firme, além do câmbio, que mantém o cenário de preços muito firmes", diz Ribeiro. Nesta sexta-feira (6), os dólar encerrou o dia com baixa de 0,36% e valendo R$ 4,6344, depois de acumular uma alta de 8,13% nos últimos 12 pregões. Somente nesta semana, os ganhos acumulados pela moeda americana são de 3,42%. E este tem sido um dos mais importantes pilares para a formação dos preços no Brasil, assim como acontece com a soja. "O dólar à vista finalmente quebrou uma série de 12 altas consecutivas e fechou em baixa moderada ante o real nesta sexta-feira, mas ainda assim acumulou a maior valorização semanal desde novembro do ano passado, depois de dias de forte tensão por causa do coronavírus e ampliada por questionamentos do mercado acerca do modus operandi de atuação do Banco Central no câmbio", explica a agência de notícias Reuters. Além disso, o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, explica ainda que "a soja em forte alta faz com que os produtores segurem as vendas do Milho e vendam a oleaginosa para fazer caixa neste começo de março, e esse movimento é mais um que segue dando fôlego ao milho, que mostra 50% da safra colhida". BOLSA DE CHICAGO Na Bolsa de Chicago, os preços caíram nesta sexta-feira, acompanhando a queda generalizada das commodities, liderada pelo petróleo, que perdeu mais de 8%. Além das questões macroeconômicas, as cotações do milho na Bolsa de Chicago são pressionadas ainda pela demanda fraca pelo cereal norte-americano. Em toda a temporada, as vendas externas dos EUA somam 26.642,1 milhões de toneladas no acumulado, contra mais de 40 milhões do ano comercial anterior. Fonte: noticiasagricolas.com.br

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A cotação do trigo, para o primeiro mês cotado, fechou a quinta-feira (05) em US$ 5,24/bushel, contra US$ 5,29 uma semana antes. A média de fevereiro ficou em US$ 5,49, enquanto a de janeiro havia sido de US$ 5,64/bushel e a de fevereiro do ano passado havia registrado US$ 4,98. Ou seja, o trigo ainda está mais valorizado do que na mesma época do ano passado, porém, recuou bastante em relação à média de janeiro do corrente ano. Como não poderia deixar de ser, o mercado ficou pressionado pelas consequências do coronavírus mundo afora. Junto a isso, há fraca demanda pelo trigo dos EUA. As vendas líquidas do cereal, para o ano 2019/20, ficaram em 381.800 toneladas na semana encerrada em 20/02 naquele país. Esse volume representa um recuo de 23% sobre a média das quatro semanas anteriores. O corte do juro básico nos EUA, feito de maneira excepcional pelo seu Banco Central, visando conter as consequências econômicas nefastas provocadas pelo coronavírus, deu um certo alento ao mercado na segunda metade da semana. No entanto, o mesmo não foi significativo. Na prática, a grande oferta mundial do cereal e a firmeza do dólar no mercado internacional tira competitividade do trigo estadunidense, reduzindo os preços em Chicago. Por sua vez, na Argentina o preço FOB oficial ficou em US$ 245,00/tonelada para entrega em março. Ora, com a nova desvalorização do Real, este produto chega nos moinhos paulistas a R$ 1.325,00/tonelada neste momento, e a R$ 1.240,00 em Curitiba. Portanto, ainda continuam os espaços para o produto de qualidade superior no Brasil aumentar seu valor. Neste contexto, a semana fechou com o balcão gaúcho valendo R$ 44,48/saco na média, enquanto os lotes se mantiveram em R$ 51,00/saco. No Paraná, o balcão permaneceu em R$ 50,00, enquanto os lotes oscilaram entre R$ 60,00 e R$ 63,00/saco nas regiões produtoras. Já em Santa Catarina, o balcão conservou os R$ 46,00/saco, enquanto os lotes, na região de Campos Novos, registraram R$ 54,00. Neste início de março a comercialização do produto nacional continua reduzida, diante de uma indústria bem abastecida. A forte desvalorização do Real não estimula os negócios, pois torna o produto importado ainda mais caro. Além disso, já não há muito trigo disponível no Brasil e também nos principais parceiros do Mercosul. Na Argentina, por exemplo, das 12 milhões de toneladas disponíveis para exportação, mais de 95% já estaria vendido. Este quadro deve manter os preços internos do trigo de qualidade superior em alta, mesmo com o fato do governo argentino ter liberado os registros de exportação no final desta semana, mantendo a taxa de exportação para o trigo em 12%. A questão é que ainda em março (mais tardar no início de abril) os moinhos nacionais deverão acelerar suas compras para repor estoques, fato que deve pressionar para cima os preços do cereal até a entrada da nova safra, em setembro próximo via o Paraná. Especialmente se o câmbio no Brasil se mantiver nos atuais níveis, os quais estão completamente fora da realidade da paridade de poder de compra em relação ao dólar estadunidense. Neste último caso, o cálculo da paridade, levando-se me consideração o período de janeiro de 2009 até fevereiro de 2020, mostra que o Real estaria em cotação normal ao redor de R$ 3,70 por dólar (já incluindo as disfunções políticas inerentes ao Brasil). Fonte: agrolink.com.br

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A ausência da demanda da China nos EUA pesou sobre o mercado da soja na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (5) e os futuros da oleaginosa perderam mais de 1% - ou mais de 10 pontos - entre os principais vencimentos nesta sessão. As cotações sentiram a pressão ainda da realização de lucros depois de três pregões consecutivos de alta na CBOT. Dessa forma, os preços cederam entre 9,75 e 10,25 pontos, com o março terminando o dia em US$ 8,89, o maio em US$ 8,97 e o julho/20 em US$ 9,05 por bushel. A soja norte-americana segue perdendo na disputa com a brasileira diante, principalmente, da vantagem cambial com qual conta o produto nacional. Mais competitiva, a soja do Brasil conta com uma desvalorização acumulada do real de aproximadamente 15% em 2020. Somente nesta quinta, a moeda americana subiu mais de 1% para renovar suas máximas históricas e passar dos R$ 4,64. Embora o mercado já conheça esta demanda mais lenta da China nos EUA, os números que vieram do boletim semanal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre as vendas para exportação do país preocuparam ainda mais os traders. O relatório mostrou que para a nação asiática foram apenas 6,012 mil toneladas, o menor volume semanal em cerca de seis meses. Ainda de acordo com os números, neste ano foram vendidas apenas 1,13 milhões de toneladas de soja dos EUA para a China, conta mais de 5 milhões no mesmo período do ano passado. Na semana encerrada em 27 de fevereiro, os EUA venderam 345 mil toneladas de soja da safra 2019/20, enquanto o mercado apostava em um intervalo de 500 mil a 1,025 milhão de toneladas. O volume é 2% maior do que o da semana anterior, porém, 35% menor do que o registrado na média das últimas quatro semanas. O México foi o maior comprador da oleaginosa americana. Em todo o ano comercial, as vendas dos EUA de soja chegam a 34.065,3 milhões de toneladas, abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, quando mais de 39 milhões de toneladas já estavam comprometidas. No total, uma baixa de 13% no total deste ano em relação ao anterior. O USDA estima as exportações americanas de soja em 49,67 milhões de toneladas e para que este número seja alcançado, segundo cálculos da Agrinvest Commodities, a média das vendas semanais teria que subir para 600 mil toneladas, contras as atuais 450 mil. "A explicação para a lentidão do programa de exportações dos EUA vem da completa ausência da China nos EUA nas últimas cinco semanas. A China tem em seu nome apenas 12,2 milhões de toneladas de soja americana, contra 9,4 milhões no ano passado nessa mesma época. Apesar do crescimento, investidores esperavam muito mais, tendo em vista o compromisso da China de forte aumento das compras de produtos agrícolas americanos para 2020 e 2021", dizem os especialistas da Agrinvest. Fonte: noticiasagricolas.com.br

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A volta da China para compras no Brasil, aliada ao câmbio forte, voltou a impulsionar o preço da soja no mercado brasileiro, segundo informou a T&F Consultoria Agroeconômica. A Consultoria indicou ainda que os agricultores brasileiros voltaram a negociar cerca mais de 1,0 milhão de toneladas nesta quinta-feira, entre as duas safras, 2020 e 2021. “Esta alta da demanda foi novamente registrada pela pesquisa Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que apontou nova elevação de 0,87%% nos preços médios dos portos do Sul do país, para R$ 92,37/saca, contra R$ 91,57/saca do dia anterior, mas maior ainda no mercado interno, pelo terceiro dia consecutivo, de 1,02%, contra 1,57% do dia anterior, para R$ 86,30/saca, contra R$ 85,43 do dia útil anterior”, informa. No mercado físico, a quebra da soja do Rio Grane do Sul deve chegar a 25%, com os preços tendo nova alta de um real/saca para R$ 94,20 no porto. “No interior o preço continuou a R$ 91,00 em Cruz Alta e R$ 91,00 em Passo Fundo e Ijuí. Os preços pagos aos agricultores ficaram ao redor de R$ 81,50,00 nas Missões, R$ 84,00 no norte do estado e R$ 83,00 na região central. Para 2021 há ofertas a R$ 94,40 no porto. Monitor de safra, da Uniagro, que tem mais de 243 ramificações no estado, está indicando uma quebra de safra média no RS de mais de 25%, com estimativas atuais de produção abaixo dos 15 milhões de toneladas”, completa. “No Paraná algumas indicações de agricultores indecisos, sobre se vendem ou não, diante da escalada de altas da soja dos últimos dias. Por isso os preços ficaram inalterados ao redor de R$ 85,00 no balcão, R$ 88,00 no disponível na região dos Campos Gerais, R$ 89,00 soja futura para abril e R$ 90,00 para final de maio. No porto o preço ficou em R$ 93,00 para março, R$ 94,00 para abril”, conclui. Fonte: agrolink.com.br