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Os preços da soja brasileira seguem sustentados e o ano é de grandes oportunidades para o produtor, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. E nesta terça-feira (10), não foi diferente. As cotações subiram levemente na Bolsa de Chicago, depois das drásticas perdas da sessão anterior, encontrando espaço para recuperar parte das baixas. Assim, as cotações terminaram o dia com ganhos de 5 a 9,50 pontos e o maio valendo US$ 8,76 por bushel. De outro lado, o dólar cedeu mais de 1,5% e fechou o dia com R$ 4,64 nesta terça, também se ajustando após marcar um avanço de quase 3% na sessão anterior. A aversão ao risco se amenizou, o cenário externo estava mais calmo e o Banco Central interviu. O resultado foi a maior baixa em seis meses. Ainda assim, os indicativos nos portos, para a safra atual, seguem variando entre R$ 93,00 e R$ 94,50 por saca e para a safra nova, de R$ 92,00 e R$ 94,00. No interior, as referências, como explica Brandalizze, também permanecem fortes e sustentadas. A vantagem cambial mantém a competitividade da soja nacional bastante elevada, bem como a qualidade maior, e os preços seguem trazendo boas oportunidades aos sojicultores, que efetivam bons negócios. "Hoje o movimento foi um pouco mais lento, com compradores e vendedores esperando quais serão as próximas notícias, mas a demanda pela soja brasileira segue presente (...) e os chineses ainda compram mais aqui do que nos EUA", explica o consultor em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta terça. Dessa forma, o Brasil já tem, portanto, quase 70% da soja 2019/20 comercializada e algo entre 15% e 20% da 2020/21. Fonte: noticiasagricolas.com.br

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A pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registrou alta nos preços do milho pela 11ª vez consecutiva no Brasil. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a alta do Cepea foi de 0,33% nos preços médios da região de Campinas, a 11ª consecutiva, para R$ 55,11/saca, contra 54,93 do dia anterior. “No mercado internacional, os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 55,21 (56,16); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$63,32 (64,41) e ao extremo de SC ao redor de R$ 61,36/saca (62,42). A cotação do milho argentino caiu para R$ 61,97 (62,95) e a do milho americano a R$ 68,16 (68,59) no oeste de SC”, cometa a consultoria. Isso aconteceu porque a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu os estoques de milho ao menor nível em nove anos. “O dado mais importante foi a redução de 402,6 mil toneladas nos estoques finais do país, para 8,04 milhões de toneladas, que seriam suficientes para apenas 1,4 meses de consumo, o menor dos últimos 9 anos e que ainda pode ser alterado para menor, dependendo da demanda externa”, completa. “Segundo o órgão oficial, no mercado nacional a paridade de exportação do milho segue em alta, devido não só ao dólar mais elevado, que aumenta a competitividade do milho nacional, bem como, a alta dos prêmios dos portos, evidenciando um maior interesse dos demandantes externos sobre o cereal brasileiro. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de fevereiro de 2020 fecharam em 346,4 mil toneladas”, conclui a T&F Consultoria Agroeconômica. Fonte: agrolink.com.br

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim mensal de oferta e demanda sem mexer nos números da safra 2019/20 dos EUA. Os estoques finais norte-americanos foram mantidos em 11,57 milhões de toneladas, enquanto o mercado esperava por um aumento para 11,97 milhões, média das expectativas. Da mesma forma, o USDA manteve ainda as exportações dos EUA em 49,67 milhões de toneladas. SOJA MUNDO A produção mundial, por outro lado, foi revisada para cima e foi estimada em 341,76 milhões de toneladas, com os estoques finais globais subindo de 98,86 para 102,44 milhões de toneladas. O USDA aumentou ainda sua estimativa para a safra do Brasil para 126 milhões de toneladas, contra 125 milhões de fevereiro. Ainda assim, manteve as exportações do país em 77 milhões de toneladas . A safra da Argentina também subiu - de 53 para 54 milhões de toneladas - e também os estoques finais, para 27,89 milhões de toneladas. As vendas externas seguem projetadas para 8,2 milhões. MILHO EUA O USDA também não alterou os números do milho no cenário norte-americano. Os estoques finais foram mantidos em 48,06 milhões de toneladas - e as expectativas eram de redução para 47,88 milhões - e as exportações, em 43,82 milhões de toneladas. MILHO MUNDO O boletim trouxe ainda um leve aumento da safra mundial de milho de 1.111,59 para 1.112,01 bilhão de toneladas e dos estoques finais de 296,84 para 297,34 milhões de toneladas. No entanto, as safras do Brasil e da Argentina foram mantidas em 101 e 50 milhões de toneladas, respectivamente. Fonte: noticiasagricolas.com.br

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O dólar cedia mais de 1% contra o real logo após a abertura desta terça-feira, dia de recuperação no sentimento global em meio à recuperação dos preços do petróleo e à sinalização de estímulos de autoridades para combater o impacto econômico do coronavírus. No Brasil, chamava a atenção dos investidores a ação do Banco Central e do Tesouro Nacional para aliviar a pressão sobre o real. Às 9:07, o dólar recuava 1,41%, a 4,6591 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro operava em queda de 1,35%, a 4,6695 reais. O Tesouro Nacional informou na segunda-feira o cancelamento do leilão primário de títulos prefixados (LTN e NTN-F) previsto para quinta, “em virtude das condições mais restritivas do mercado financeiro”, enquanto o Banco Central voltou a comunicar leilão para esta terça-feira de até 2 bilhões de dólares em moeda à vista. Na segunda-feira, o BC colocou 3,465 bilhões de dólares nessa modalidade, num dia em que a divisa norte-americana fechou com alta de 1,97%, a 4,7256 reais na venda, e tocou recorde histórico de 4,7950 na máxima intradia. Fonte: agrolink.com.br

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A Arábia Saudita decidiu reduzir em 10% seus preços de exportação de petróleo, no que pode ser o começo de uma guerra de preços contra a Rússia, mas com repercussões também na Venezuela, no Irã e até em empresas americanas do setor. Com a decisão, os preços de negociação internacional despencavam neste domingo, 8, com o barril do petróleo tipo Brent recuando 31,03%, a US$ 28,47, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. É a maior queda desde 1991, ano da Guerra do Golfo. Já na manhã desta segunda-feira (9), as perdas em Nova York e Londres eram de pouco mais de 20%. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), os futuros dos grãos recuavam de forma expressiva, liderados pela soja, que cedia mais de 15 pontos entre os principais contratos. Em Nova York, as baixas eram intensas também entre as softcommodities, com o açúcar recuando mais de 4%. Café, algodão e suco de laranja também operavam com perdas intensas. A decisão saudita de cortar os preços foi uma retaliação à Rússia, que se recusou a participar de um movimento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção de petróleo e segurar os preços do produto, que estão em queda por causa da desaceleração econômica decorrente da epidemia do coronavírus. O entrave poderia beneficiar o consumidor, mas um colapso prolongado dos preços aumentaria a pressão sobre as empresas petroleiras. Países em desenvolvimento que dependem de petróleo, como Nigéria, Angola e Brasil, também podem sofrer desacelerações econômicas significativas. O primeiro grande impacto foi sentido pela própria Arábia Saudita. As ações da Saudi Aramco, empresa nacional de petróleo, caíram mais de 9% ontem. A Bolsa de Riad recuou mais de 8%. Enquanto cortam os preços, as autoridades sauditas se preparam para aumentar a produção de petróleo para compensar a perda de receita. A China, maior importadora de petróleo, comprou o produto a preços baixos para estocá-lo. A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo do mundo e produz cerca de 9,7 milhões de barris por dia, abaixo da sua capacidade de aproximadamente 12 milhões de barris. Se produzir mais petróleo a ajudará é outra questão. Não há solução fácil para a situação que a Arábia Saudita e o resto da indústria do petróleo enfrentam. O mundo está inundado de petróleo, dizem os analistas, e a demanda provavelmente continuará em queda. Fonte: noticiasagricolas.com.br