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Minas Gerais possui condições favoráveis para o plantio de trigo. Porém, a atividade ainda precisa crescer para suprir o próprio consumo interno do estado. Há duas décadas, Minas produzia cerca de 20 mil toneladas de trigo por ano, o que correspondia a apenas 2% da demanda. Com o tempo, o plantio de trigo no estado cresceu. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada na safra 2019 foi de 88,3 mil hectares, número 5% maior que na safra de 2018, com um total de 208,3 mil toneladas de trigo produzidas. Minas Gerais ocupa hoje o terceiro lugar na produção de trigo no país, atrás do Paraná e do Rio Grande do Sul. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção no estado foi registrada em pelo menos 77 municípios. Mesmo com os números crescentes, o estado ainda precisa importar trigo para abastecer o mercado interno, uma vez que a demanda dos mineiros é de quase um milhão de toneladas por ano. Mas, o que explica os recentes saltos na quantidade de trigo produzidas anualmente no estado de Minas? As respostas estão nas pesquisas de manejo e melhoramento genético iniciadas em 2009 na região do alto Paranaíba, no município de Patos de Minas, conduzidos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com a Embrapa. Há mais de dez anos essas empresas têm atuado no incentivo ao plantio de trigo na entressafra e na rotação de culturas em Minas Gerais. Além disso, um projeto da Epamig quer diversificar as cultivares de trigos plantadas na região Sul do estado. O objetivo das pesquisas é apresentar aos agricultores opções de trigo mais produtivos, com mais sanidade e com qualidade de farinha igual ou superior as plantadas na região. Novas cultivares de trigo para o Sul de Minas De acordo com os pesquisadores da Epamig, Aurinelza Condé e Fábio Aurélio, os agricultores do Sul de Minas cultivam trigo há cerca de uma década, sempre com orientações técnicas dos profissionais da empresa de pesquisa mineira. No entanto, os pesquisadores contam que os moinhos do estado são responsáveis por escolher quais cultivares compõem as mesclas de farinha. Como resultado, os agricultores da região se viram obrigados a plantar apenas duas cultivares de trigo ao longo dos anos. "Diante desse cenário, a Epamig Sul, em parceria com o Moinho J Macedo, começou a desenvolver um projeto de adaptabilidade e estabilidade de cultivares comerciais de trigo indicados para diferentes municípios do Sul de Minas e Campo das Vertentes", afirma Aurinelza. O projeto avalia a viabilidade de plantio de onze novas cultivares nos municípios de Lavras, Nazareno, Carrancas, Lambari, Cambuquira e Boa Esperança. O plantio, que começou a ser feito em março e foi até o final de abril, seguiu todas as medidas previstas nas normas de prevenção adotadas pelo Comitê Extraordinário do governo de Minas em combate à Covid-19. A colheita das cultivares mais precoces começou na última semana. A previsão é que a colheita das demais cultivares ocorra até o fim do mês de agosto. Segundo Aurinelza Condé e Fábio Aurélio, a maioria das cultivares testadas tem apresentado boas características agronômicas e sanidade de lavoura. Além disso, as novas cultivares testadas são mais resistentes e tolerantes à brusone, uma das doenças mais danosas às plantações de trigo. A expectativa é que a farinha produzida a partir desse material seja de excelente qualidade. "Esperamos que até o final dos trabalhos a gente possa indicar aos produtores opções de cultivares de trigo mais produtivas, com diferentes ciclos de plantio, mais tolerantes às principais doenças da cultura e com boa aceitabilidade pelos moinhos”, acrescenta Aurinelza. Os resultados acerca dos experimentos são esperados para o início do mês de setembro. Fonte: www.agrolink.com.br

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Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (30.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação subindo 1,28% nos portos, para R$ 117,52/saca (contra R$ 116,03/saca do dia anterior). Com isso o ganho acumulado nos portos neste mês ficou em 1,91%. A T&F Consultoria Agroeconômica aponta que, no Rio Grande do Sul, o preço subiu R$ 1,50 no porto e R$ 1,0/saca no interior, “com preços completamente descolados da exportação no mercado disponível subiram. Ainda foram pago por duas indústrias, não pelas Tradings, que não puderam acompanhar os preços. No Paraná preços da soja permaneceram inalterados nesta quinta-feira”. CHINA Ainda de acordo com os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, a nova safra brasileira domina a demanda chinesa, apesar de prêmios mais altos: “A compra de cargas de soja pela China na quarta-feira foi centrada nos novos volumes de safra de soja brasileira em 2021, apesar dos prêmios mais firmes. A estatal Cofco esteve comprando ativamente os embarques do 2o trimestre de 2021 do Brasil na quarta-feira, deixando a soja dos EUA de lado em meio a margens mais fracas”. “Pelo menos sete a oito cargas de soja brasileira foram comercializadas entre as quais o embarque de julho de 2021, acordado em 145 c/bu sobre os futuros de julho e os embarques entre abril e maio mudaram de mãos em 127-135 c/bu sobre os futuros de maio. Os prêmios para embarques de safra nova para o primeiro trimestre de 2021 subiram de 5-6 c/bu, com o embarque de março oferecido em 145 c/bu sobre os futuros de março, enquanto as ofertas foram indicadas 7-8 c/bu abaixo das ofertas”, aponta a equipe da T&F. “As ofertas de embarques de soja brasileira entre setembro e novembro deste ano foram de 20 a 25 c/bu acima das do Golfo dos EUA. Os prêmios FOB portos de Origem no Brasil permaneceram inalterados para safra velha e 6 cents mais firmes para safra nova (grande procura)”, concluem os analistas. Fonte: www.agrolink.com.br

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O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT) registrou na quinta-feira (30.07) uma alta de 3,00 pontos no contrato de Novembro/20, fechando em US$ 8,825 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT fecharam a sessão com valorizações entre 0,25 e 2,25 pontos. A T&F Consultoria Agroeconômica aponta que os preços encontraram suporte no relatório semanal de exportação do USDA: “Um volume proeminente de 3,34 milhões de toneladas (MT). muito acima das expectativas do mercado, que esperava uma tonelagem entre 1,5 – 2 milhões de toneladas (nova safra)”. De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, sem grandes novidades, o mercado em Chicago seguiu sob calmaria na sessão de ontem: “A ARC ressalta que a boa qualidade da safra norte-americana, a falta de demanda pelo grão estadunidense e a intensificação dos atritos políticos de Trump e Jinping continuam adicionando forte pressão nas cotações da soja e milho na CBOT”. “Faltando apenas 4 semanas para o fim do ano comercial 19/20 nos Estados Unidos, as vendas de compromissos totais da soja estadunidense continuam próximo aos 47 milhões de toneladas, entretanto os embarques ainda estão atrasados com um total de 39 MTs da soja já despachada do país”, explicam os analistas. A ARC acredita que 3,5 a 4 MTs do total de vendas de exportação já adicionadas serão canceladas até o fim de Agosto: “Finalizando este ano comercial com meras 43-44 MTs da oleaginosa embarcada, sendo a pior campanha de exportações estadunidenses desde a safra 2012/2013. Já no Brasil, o mercado segue aquecido com a demanda chinesa, sustentando os prêmios ofertados ao produtor rural”. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Em 2020 o Brasil cultivou 519,8 mil hectares com a terceira safra de milho, um acréscimo de 1,7% com relação ao último ano. A cultura acontece, principalmente, nos estados da Sealba, que compreende as áreas produtoras situadas no nordeste da Bahia, Sergipe e Alagoas, além de Pernambuco e Roraima, com plantios de abril a junho. Segundo o presidente executivo da Abramilho, Alysson Paolinelli, a produção desta safra está crescendo ano após ano e surge como alternativa interessante de renda aos produtores da região, que destinam sua colheita para o consumo do setor de proteína animal dos próprios estados do Nordeste. “É uma região que necessita do milho e está produzindo. O Nordeste é deficitário em milho e isso ajuda no abastecimento”, afirma Paolinelli. De acordo com o último Boletim de Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos da Conab, a terceira safra de milho 2020 deve produzir aproximadamente 1,5 milhão de toneladas, um patamar apenas 5,7% do produzido na primeira safra e 1,98% da segunda safra, mas que já representa elevação de 19,7% com relação à 2019. Paolinelli destaca que quem faz a terceira safra de milho, geralmente é muito aberto e acessível à inovações e tecnologia para ampliar a produtividade cada vez mais e garantir que o país tenha uma oferta permanente do cereal durante o ano todo. “Para disputar o mercado internacional é preciso qualidade dos grãos, preço competitivo e oferta constante, e é isso que a terceira safra faz”, comenta. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quarta-feira (29.07) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação caindo 0,91% nos portos, para R$ 116,03/saca (contra R$ 117,09/saca do dia anterior). Com isso o ganho acumulado nos portos neste mês ficou em 0,62%. De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, os preços de ambas as commodities, soja e milho, se mantêm firmes. “A soja, impulsionada por exportações ainda aquecidas, possuem prêmios em ascensão. A ARC vê que o Brasil irá exportar qualquer superávit de oferta de soja que não seja destinada a indústria doméstica. Os estoques finais da oleaginosa brasileira em 2020 deverão atingir os mais baixos patamares da história, estimados em 3,2 milhões de toneladas até o fim do ano comercial vigente”, concluem os analistas da ARC Mercosul. A T&F Consultoria Agroeconômica aponta que, com preços completamente descolados da exportação o mercado disponível recuou dois reais/saca no porto gaúcho de Rio Grande para R$ 119,00/saca, contra 121,00/saca do dia anterior. Mas ainda pago por duas indústrias, não pelas Tradings, que não puderam acompanhar os preços. “Soja futura no porto recuou novamente mais cinqüenta centavos/saca para R$ 106,50, contra 107,00/saca do dia anterior, para maio de 2021. No interior também as indústrias também recuaram o preço em 1,5/saca para R$ 116,00 contra 117,50 do dia anterior em Cruz Alta e Passo Fundo e R$ 1,50/saca para R$ 115,50, contra 117,00 tanto em Ijuí. No Paraná preço da soja recuou 2 reais para o agricultor e de 3 a 4 reais nos mercados de lotes”, diz a equipe da T&F. CHINA Ainda de acordo com os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, mesmo com prêmios 8 cents mais firmes o Brasil vendeu pelo menos três cargos de soja para a safra nova, que começa em fevereiro, nesta terça-feira, enquanto que os Estados Unidos venderam dois cargos, também para a safra nova deles, que começa em setembro. Os prêmios FOB portos de Origem no Brasil subiram 5 cents/bushel para safra velha e 8 cents mais firmes para safra nova (grande procura). No mercado de Paper de Paranaguá houve negócios reportados para Fevereiro a + 84H e para Março a +64H. Fonte: www.agrolink.com.br