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Dia após dia o mercado brasileiro da soja vem renovando recordes de preços seja no interior ou nos portos do Brasil. Em todo 2020, o Brasil já exportou 77,7 milhões de toneladas da oleaginosa, de acordo com números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), e a exportação ainda disputa a pouca oferta com a demanda interna, que também segue aquecida. Afinal, o momento não é forte somente para a soja matéria-prima, mas também para os derivados. O boletim semanal do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) mostra que o óleo, no estado, alcançou os R$ 4300,00 por tonelada na última semana, o que também é um recorde. "Este valor é 79,24% superior ao do mesmo período de 2019 e a causa desta valorização envolve a demanda aquecida pelo subproduto, muito utilizado para a produção de biodiesel. Com isso, os maiores preços influenciaram as esmagadoras do estado, que vêm ofertando um spread maior para a soja que ainda resta nos armazéns", explicam os analistas do Imea. Mais do que isso, além da demanda interna forte, as exportações dos derivados também estão intensas no Brasil. Também de acordo com os números da Secex, as vendas externas de óleo acumulam 979 mil toneladas e as de farelo, 11,3 milhões no acumulado do ano. Em 2019, neste mesmo intervalo, eram 800 mil e 10,7 milhões, respectivamente. "Assim, o complexo Soja já está com 90 milhões de toneladas embarcadas da safra frente as 65,3 milhões do ano passado no mesmo período. Dessa forma, estamos com 75% da safra já embarcada frente aos 56% do ano passado, dando sinais de que a soja já foi embora que o quadro segue de aperto e disputa pelo pouco que resta", afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. O Imea afirma também que a diferença de base entre o preço da soja em Mato Grosso e na Bolsa de Chicago registrou os maiores patamares nominais dos últimos 20 anos. "Isso significa que os preços no estado estão acima dos de Chicago, o que é raro. A justificativa para este nível de preços é a comercialização adiantada, o que refletiu nas exportações recordes de MT mesmo antes de fechar o ano", explicam os analistas. Assim, os preços da soja vão registrando os melhores momentos da temporada, com indicativos testando acima dos R$ 130,00 por saca, e garantindo negócios extremamente remuneradores para os produtores brasileiros. Nesta terça-feira (18), as referências chegaram a marcar altas de até 3,51% para R$ 118,00, como em Rio do Sul, em Santa Catarina. E as cotações subiram em todos os portos e estados produtore diante desse cenário de fundamentos em primeiro plano: demanda forte e quase nada de oferta. Para a safra 2020/21 já são mais de 40% comprometidos com a comercialização. E são estes mesmos produtores que estão vendendo soja da safra 2022. Como relata Brandalizze, há indicativos de preços para a soja 2022 no interior do Paraná a R$ 104,00. Da mesma forma, Silvanir Rosset, presidente do Sindicato Rural de Guaíra/PR, complementa, em entrevista ao Notícias Agrícols nesta terça-feira (18), dizendo que o produtor da região já vê ofertas de preços nos R$ 100,00 e está estimulado a fazer negócios para duas safras a frente. MERCADO EM CHICAGO Na Bolsa de Chicago, a terça-feira foi de realização de lucros e finalização dos negócios com estabilidade. Os futuros da oleaginosa encerraram o dia em campo misto e com variações entre 0,25 e 1,50 ponto. Assim, o novembro fechou a US$ 9,13 e o março/21, US$ 9,21 por bushel. A commodity até chegou a testar leves ganhos depois das novas compras da China nos EUA, porém, perdeu força. Foram 130 mil toneladas da safra 2020/21 e, mais uma vez, os traders especulam que esta seja uma atuação da China no mercado norte-americano. O anúncio trouxe ainda vendas de mais 325 mil toneladas de milho, sendo 195 mil toneladas para a China e 130 mil também para 'destinos desconhecidos'. + USDA vende 455 mil t entre soja e milho para China e 'destinos não revelados' nesta 3ª O clima no Corn Belt e as perspectivas de demanda têm sido importantes catalisadores para o avanço das cotações e permanecem no centro do radar dos traders. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já trouxe uma redução de 2% no índice de lavouras de soja e milho nos EUA, exatamebte como esperava o mercado. Os números de Iowa foram os mais agressivos depois da tempestade da última semana. O índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições passou de 74% para 72% até o último domingo, de acordo com as projeções do mercado. Em Iowa, a baixa foi, na semana, de 70 para 62%. Há 96% dos campos nacionais em fase de floração e 84% em formação de vagens, contra 92% e 75%, respectivamente, na semana anterior. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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O dólar fechou em alta acentuada contra o real nesta segunda-feira, em sessão marcada pela volatilidade, refletindo ruídos domésticos em torno de especulações sobre possível saída de Paulo Guedes do Ministério da Economia. O dólar fechou com ganho de 1,26%, a 5,4959 reais na venda, depois de ter oscilado sem viés claro nas primeiras horas de pregão. Na B3, onde os negócios vão até as 18h, o dólar futuro subia 1,52%, a 5,5090 reais. Fonte: www.agrolink.com.br

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Com altas superiores a 2% na Bolsa de Chicago e os preços atuando acima dos US$ 9,00 por bushel, prêmios fortes no Brasil e uma alta do dólar superior a 1% levando a moeda americana de volta aos R$ 5,50, os indicativos para a soja no Brasil registraram mais um dia de altas fortes tanto no interior, quanto nos portos. Segundo informações do Cepea, a disputa entre os importadores e as indústrias nacionais tem se intensificado tanto que a diferença de preço entre interior e porto, no estado do Paraná, é a menor desde 2016. "A demanda pela soja brasileira segue aquecida, tanto pelas indústrias domésticas quanto pelos importadores, sendo verificada, inclusive, certa disputa entre esses compradores por novos lotes da oleaginosa. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário segue elevando os preços e diminuindo a diferença entre os valores pagos no porto de Paranaguá (PR) e na região do Paraná. Vale destacar que, nos últimos dias, ambos os Indicadores renovaram as máximas e, agora, estão operando nos maiores patamares reais desde setembro de 2012 (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de julho/20)", explicam os pesquisadores do Cepea. Assim, já é possível ver os indicativos tanto no interior, quanto nos terminais de exportação, se aproximando dos R$ 130,00 por saca. Todavia, os negócios ficam agora mais pontuais, com os vendedores mais retraídos e os compradores ainda buscando garantir seu produto. MERCADO INTERNACIONAL Na Bolsa de Chicago, as cotações terminaram o dia subindo entre 15,50 e 17,25 pontos nos principais vencimentos, levando o setembro a US$ 9,12 e o novembro a US$ 9,15 por bushel. Segundo Marcos Araújo, analista de mercado da Agrinvest, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago têm fundamentos para consolidar novos patamares de preços e pode buscar os US$ 10 por bushel, entre eles, o dólar, a demanda chinesa forte com retomada na produção de suínos, possível revisão na oferta americana e o Brasil fora das vendas. O clima nos EUA tem se mostrado um dos principais combustíveis para as cotações internacionais, ainda mais depois da tempestade 'derecho' da semana passada, que devastou inúmeras lavouras, principalmente de milho. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras nesta segunda-feira (17), às 17h (Brasília), depois do fechamento do mercado. A expectativa dos traders é de que depois do vendaval e da tempestade da última terça-feira (11) haja uma redução de 2% no índice de lavouras de soja e, principalmente de milho, em boas ou excelentes condições. Os estragos mais graves foram registrados no estado de Iowa. Campos quase prontos de milho foram acamados, muitas árvores caíram, milhões de pessoas ficaram sem energia, muitos silos foram destruídos e as cidades também registram bastante áreas destruídas. Além do clima, a demanda também tem sido importante catalisador para os preços. O mercado espera por novas compras da China podendo acontecer nos EUA nos próximos dias. O consumo continua crescendo e o abastecimento até o final de 2020 deve ser complementado. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Vários elementos foram combinados e impulsionaram os preços da soja na bolsa norte-americana de Chicago. Foi isso que informou a T&F Consultoria Agroeconômica nesse início de semana. “Por um lado, a NOPA registrou consumo recorde de moagem em julho nos EUA. (4,7 milhões de tn.). Além disso, os dados superaram as expectativas do mercado (4,6 milhões de tn.) Enquanto isso, o relatório semanal de inspeção de embarques nos EUA estava próximo das altas esperadas (0,7 milhões de tn.)”, informa. No entanto, o mercado terá que estar ativo nas próximas semanas para acompanhar às estimativas oficiais para 2019/2020. “Os preços no Golfo do México são bastante competitivos em relação à origem no Brasil, o que traz um incentivo positivo. Do lado da oferta, o ajuste é deduzido de 74% a 72% em bom e excelente condição, para o relatório semanal do USDA desta tarde. Além disso, uma previsão de chuvas ralas para o Centro-Oeste americano, despertaram algum medo da seca em algumas regiões específicas”, completa. “O complexo de soja se fortaleceu após o fim de semana. A soja encerrou a sessão com ganhos de até 17 centavos e meio. O farelo de soja foi o mais forte do dia, com ganhos de +2,2% nos meses anteriores. O óleo de soja foi negociado de 24 a 44 pontos na segunda-feira. Os estoques de óleo de palma da Malásia no final de julho caíram 25,6% em relação ao ano anterior, a 1,98 milhões de toneladas”, indica. “O relatório semanal andamento das safras do USDA teve 84% de ajuste de cultura, em comparação com a média de 5 anos de 79%. As condições de soja relatadas foram de 379 no Brugler500, uma queda de 6. As condições do grão em Iowa caíram para 19 pontos na semana para um 355 no Brugler500”, conclui. fonte: www.agrolink.com.br

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“O segredo está no dólar, é importante seguir o seu desempenho. O especialista Daniel Tatsumi, gestor de moedas da ACE Capital afirmou que, fazendo ajustes, o nível atual de 5,40 Reais por Dólar equivale aos recordes perto de 5,90 Reais vistos em maio. Com isso, ele entende que o real está excessivamente depreciado para o curto prazo, citando que, por exemplo, contra o peso mexicano, a moeda brasileira está nas mínimas em vários anos”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica. De acordo com o especialista, a tendência é que a moeda norte-americana é baixar contra a moeda brasileira dentro de pouco tempo. A equipe de analistas da T&F aponta algumas das razões para isso, sendo a primeira a melhora (lenta, mas perceptível) da economia brasileira. A segunda é que o Real está “excessivamente depreciado”, o que significa que a moeda “tende a ser novamente apreciada, impulsionada pela melhora da economia brasileira”. “Só precisa acompanhar se este grau de melhora será maior ou menor do que a melhora mundial, que, neste caso, voltaria a fortalecer o dólar americano e manter depreciada a cotação da moeda brasileira”, conclui a T&F Consultoria Agroeconômica. A acompanhar: Fatores positivos * Previsão de estoque final menor * Problemas na safra americana com alagamentos (só em Iowa houve perdas de mais de 7 milhões de toneladas) elevando a cotação de Chicago e aumentando a perspectiva de exportação brasileira, * Boa demanda de exportação, tanto para milho em grão, como para carnes * Dólar ajudando, embora não esteja no seu ápice * No Mato Grosso e Goiás, exportadores precisando cobrir posição Fatores negativos *Colheita da Safrinha *Preços altos inibem demanda interna de pequenos granjeiros *Possibilidade de o dólar cair no segundo semestre de 2020. Fonte: www.agrolink.com.br