Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
É recorrente a crítica de estrangeiros e, até de patrícios, sobre a quantidade de pesticidas que o Brasil utiliza nos seus processos produtivos agrícolas. É verdade que o Brasil utiliza grandes quantidades desses produtos, mas é porque o país é grande e cultiva uma área, também grande: cerca de 80 milhões de hectares (Mha), somando as áreas das safras principais com as secundárias (safrinhas). De acorco com o artigo AGROTÓXICOS, porque precisamos deles, do pesquisador da Embrapa, Amélio Dall’Agnol, o uso expressivo de agroquímicos no Brasil deve-se à sua condição de país tropical, onde os ataques de pragas e doenças são mais frequentes e intensos. Mas, quando se compara a utilização de agroquímicos por unidade de área (hectare), muitos países superam o Brasil; China, Japão e Coreia do Sul, por exemplo, países localizados em regiões de clima temperado, onde os problemas fitossanitários são menos agressivos. É consenso entre os acadêmicos de que não é possível dispensar os agrotóxicos na produção agrícola, principalmente para as grandes culturas. Sem os agrotóxicos, o preço da comida subiria às alturas, dada a baixa produtividade obtida com o processo de produção natural. Mas, concordam que seria possível fazer uso mais racional dos mesmos realizando o manejo integrado, onde o agrotóxico seria utilizado, mas como última opção, depois de utilizar outras ferramentas de controle, como o cultural, o mecânico e o biológico. A produção orgânica seria alternativa para o não uso de agrotóxicos, mas ela representa apenas um nicho de mercado. Seria utopia imaginar ser possível alimentar oito bilhões de humanos com estes produtos, pois são produzidos em pequena escala e, majoritariamente, por pequenos produtores, em pequenas propriedades. Embora sejam defendidas pelos ambientalistas como sendo alimentos mais saudáveis, não há indicativos seguros de que isto seja verdade. É possível que os bons preços das commodities agrícolas das últimas temporadas tenham estimulado muitos agricultores a utilizar mais defensivos do que o racional para garantir menores perdas na produção. Inclusive, a calendarização na aplicação dos agrotóxicos é considerada uma estratégia equivocada de manejar os problemas fitossanitários das lavouras, porque enseja a pulverização desnecessária de agroquímicos, aumentando o custo de produção, o risco à saúde do trabalhador, a morte de inimigos naturais e a poluição ambiental. Esta, a causa principal das críticas dirigidas ao Brasil. Não se pode dispensar o uso dos pesticidas, mas há muito espaço para redução e racionalização do seu uso. Sempre será necessário buscar o equilíbrio entre a sustentabilidade dos sistemas produtivos e a necessidade de produzir mais para alimentar uma população que cresce continuamente. Os agrotóxicos constituem um mal necessário. Ruim com eles, pior sem eles. Fonte - www.agrolink.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Mais uma semana se encerra como as últimas no mercado brasileiro da soja: preços renovando seus recordes. Os prêmios firmes, cotações em Chicago acima dos US$ 9,00 por bushel, mas principalmente a disparada do dólar frente ao real esta semana deram ainda mais força às referências da oleaginosa no mercado nacional. São cotações acima dos R$ 130,00 por saca no interior e nos portos do país diante de uma oferta escassa e a demanda bastante intensa. A China não tem intensificado suas compras só para a soja 2021 do Brasil, como tem também se mostrado mais presente também nas compras para a soja 2022. Afinal, a nação asiática vem buscando se desvencilhar dos EUA já que as relações entre os dois países se mostram cada vez mais desalinhadas. E o mercado internacional reconhece isso. A necessidade maior dos chineses neste momento faz com que eles busquem o mercado norte-americano, porém, em Chicago, as cotações já não reagem a isso. Os EUA anunciaram novas vendas para a China nesta sexta-feira que totalizaram mais de 800 mil toneladas. De acordo com o reporte diário do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foram 405 mil toneladas de milho e mais 400 mil toneladas de soja, ambos da safra 2020/21. O boletim informa ainda a venda de mais 368 mil toneladas de soja para destinos não revelados. Ainda assim, os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão desta sexta com perdas de 0,25 a 0,50 ponto nos principais contratos, levando o novembro a US$ 9,04 e o março a US$ 9,13 por bushel. RITMO DE NEGÓCIOS NO BRASIL Apesar de a soja disponível registrar uma semana testando preços de até R$ 135,00, R$ 136,00 por saca nos portos e chegando até aos R$ 137,00 na indústria - que disputa e já paga mais para garantir o produto no Brasil, os vendedores "sumiram", como explica Vlamir Brandalizze. Assim, novos negócios nesta semana foram apenas pontuais, inclusive para a safra nova. "Os produtores estão retraídos agora. Estão focados em outras coisas, no clima para o plantio e não estão interessados em vender", explica o consultor de mercado da Brandalizze Consulting. CLIMA NOS EUA E PRO FARMER A estabilidade com a qual se encerra a semana para os preços da soja na Bolsa de Chicago acompanha o comportamento cauteloso do mercado observando a conclusão da nova safra dos Estados Unidos, o clima para esta fase final em todo Corn Belt e as próximas informações da demanda. "O cenário climático nos Estados Unidos passa por um momento crítico, com recentes intempéries que danificaram extensas áreas por todo o país. Entretanto, a dimensão do impacto produtivo permanece incerto, uma vez que a grande maioria da safra norte-americana passou por um padrão extremamente favorável ao desenvolvimento desde o plantio até o começo de Agosto", explica a consultoria ARC Mercosul em seu boletim diário desta sexta. São esperadas chuvas melhores em alguns pontos que vêm sofrendo com a seca, como em Iowa, e o mercado espera que elas se confirmem entre o final de agsosto e o início de setembro. Para a soja, principalmente, essas precipitações deverão ser determinantes para que as lavouras consolidem seu potencial produtivo. "A consistência da soja, em todo o Corn Belt, está fenomenal. A conclusão está nas mãos da mãe natureza. Já que ela tem o potencial de começar e parar seu desenvolvimento, o milho já não tem isso e por isso sofre um pouco mais", afirmou o editor da Pro Farmer, Brian Grete. A consultoria americana divulgou os números nacionais finais do tour deste ano nesta sexta-feira, com estimativas menores do que as do USDA não só para a soja, mas também e especialmente no milho. Fonte - www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
"Em tudo o que é lugar tem comprador, todo mundo querendo soja", diz Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quarta-feira (19) sobre a disputa do pouco produto ainda disponível e que vem sendo disputado entre indústria e exportação. Afinal, os vendedores estão bastante retraídos e poucos novos negócios estão senod firmados com o que resta da safra 2019/20. "Há vendedores deixando para voltar a vender me janeiro", diz Brandalizze. Com a disputa se intensificando, já há indicativos nas indústrias do Sul do Brasil em R$ 135,00 por saca. E nos portos, as referências nesta quarta ficaram entre R$ 129,00 e R$ 132,00 por saca, já que nos terminais também não aparecem ofertas. Os preços estão nos seus recordes históricos e os renovam quase que diariamente. Na safra nova, o ritmo dos negócios também diminuiu bastante como o elevado percentual de comercialização. Sâo mais de 50% da safra 2020/21 já comprometidos em Mato Grosso, 45% ao se observar o Brasil, e agora os produtores estão focados no clima e no início do plantio. BOLSA DE CHICAGO Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja encerraram o dia com estabilidade e assim trabalharam durante todo o pregão. O mercado encerrou o dia com altas de 0,25 a 0,50 ponto de alta nos principais vencimentos. Assim, o setembro fechou com US$ 9,12 e o novembro, US$ 9,14 por bushel. No março/2 são US$ 9,21. Ainda segundo Brandalizze, o mercado espera pelo posicionamento do Crop Tour ProFarmer, que está em andamento nos EUA e é um dos mais tradicionais do país. Os participantes chegaram ao estado de Iowa nesta quarta. Os primeiros relatos já começam a mostrar as perdas causadas pela tempestade 'derecho' da semana passada, mas ainda sendo contabilizadas. "Todos sofreram com danos causados pelos ventos fortes, mas nem todas as plantas de milho estão quebradas. Mesmo que a planta esteja bastante inclinada, ela ainda pode ser colhida, desde que não sofra mais danos. Devemos ver produtividades variadas", relata a especialista Karen Braun. Da mesma forma, os traders também acompanham o comportamento da demanda. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou uma nova compra de soja da China nesta quarta-feira (18) de 192 mil toneladas da safra 2020/21. "No total acumulado de duas semanas, sendo grande parte para a China, o USDA reportou mais de 2,960 milhões de toneladas de soja", informam os analistas de mercado da Agrinvest Commodities. A necessidade da China fala mais alto. Com a falta de produto no Brasil, a nação asiática vê a oleaginosa norte-americana como sua única alternativa diante da demanda crescente e mesmo diante das tensões entre os dois países muito acirradas. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, nem vendedor, nem comprador estão apressados em negociar a próxima safra de trigo no estado. “Vendedores de lotes (a maioria sobra de semente) pedem R$ 1.350,00 FOB interior, para trigo eventualmente disponível um preço que não condiz com os preços atuais das farinhas e só pode ser admitido dentro de um preço médio bem menor”, comenta. Em Santa Catarina, o mercado ainda está muito lento, “mas nossa recomendação continua sendo a de que garantam seus estoques futuros. Os moinhos catarinenses estão todos abastecidos até a próxima safra e estão acompanhando as safras do seu estado e dos estados vizinhos, de quem dependem para completar o seu abastecimento. Por enquanto, a movimentação para safra nova é ainda lenta, praticamente nula, até porque muitos moinhos são de cooperativas e tem assegurado o fornecimento da matéria prima”, indica. O Paraná recebeu ondas de frio e chuva e começa a prestar atenção em possíveis danos. “A recente onda de chuvas e frio intenso, iniciadas neste fim de semana sobre o Paraná poderá causar sérios danos às lavouras, que se encontram, em cerca de 77%, nas fases de perfilhamento, justamente as mais sensíveis aos danos climáticos. Os técnicos estão atentos nos campos e nós iremos apresentar relatórios durante toda a semana”, completa. Em Minas Gerais, existem algumas estimativas de colheita de 330 mil toneladas no estado, mas que especialistas locais, que percorrem as lavouras, não corroboram. “Falam em, no máximo, de 250 mil toneladas, das quais 50% já estariam colhidas. Preços continuam ao redor de R$ 1.100,00/t. O estado vai precisar comprar fora quase o dobro do que produz, para atender às suas necessidades de moagem, já que tem o segundo maior parque consumidor de farinhas do país e precisaria se apressar para garantir sua matéria prima”, conclui. Fonte: www.agrolink.com.br

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
A terça-feira (18) chega ao final com os preços do milho valorizados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças. Já as altas apareceram em Pato Branco/PR (1,05% e preço de R$ 48,20), Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Cafelândia/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Eldorado/MS, Porto Santos/SP, Porto Paranaguá/PR (1,79% e preço de R$ 57,00), Panambi/RS, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Rio do Sul/SC, Brasília/DF e São Gabriel do Oeste/MS (4,65% e preço de R$ 45,00). Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, houve poucos negócios no mercado físico no início desta semana. “O produtor estava mais cauteloso que o normal com o a pressão cambial que foi desenhada entre o final da semana anterior e esta segunda-feira”. Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, quem ainda tem milho disponível neste momento já está capitalizado não tem pressa de vender. “Na medida em que a indústria precisa se abastecer ela tem que pagar mais. Hoje no Rio Grande do Sul, por exemplo, temos negócios entre R$ 53,00 e R$ 60,00 nas indústrias de ração”. Apesar disso, Brandalizze alerta que o setor de rações tem um limite para chegar nos preços, mesmo com os patamares das carnes em alta. “O setor industrial não vai pagar mais na matéria prima do que fatura na venda. O espaço para novas altas não é grande nesse momento”. B3 Os preços futuros do milho tiveram um dia de baixa na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,66% e 2,58% por volta da 16h21 (horário de Brasília). O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 59,07 com queda de 1,88%, o novembro/20 valia R$ 58,16 com desvalorização de 2,58%, o janeiro/21 era negociado por R$ 58,70 com perda de 1,34% e o março/21 tinha valor de R$ 57,55 com baixa de 0,66%. Assim como os contratos do cereal brasileiro, o dólar também perde força nesta terça-feira com queda de 0,74% e cotação à R$ 5,46por volta das 16h35 (horário de Brasília). Essas são as primeiras quedas para o milho na B3 após contabilizar nove dias seguidos de ganhos para os contratos futuros do cereal brasileiro. Mercado Externo A Bolsa de Chicago (CBOT) também contabilizou desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 2,50 e 4,00 pontos ao final do dia. O vencimento setembro/20 foi cotado à US$ 3,27 com desvalorização de 4,00 pontos, o dezembro/20 valeu US$ 3,41 com perda de 3,00 pontos, o março/21 foi negociado por US$ 3,54 com baixa de 2,50 pontos e o maio/21 teve valor de US$ 3,61 com queda de 2,50 pontos. Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 1,21% para o setembro/20, de 0,87% para o dezembro/20, de 0,56% para o março/21 e de 0,82% para o maio/21. Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho nos Estados Unidos caíram na terça-feira, depois de atingirem seu maior valor em mais de um mês, já que os rendimentos mais altos estimados em uma excursão anual da safra do Meio-Oeste diminuíram a preocupação com os danos da tempestade em todo o Cinturão do Milho. “Fortes perspectivas de rendimento de milho encontradas em Ohio e Dakota do Sul pelo Pro Farmer Midwest Crop Tour na segunda-feira pressionaram os mercados. A excursão projetou a produção de milho de Ohio em 167,69 bushels por acre e a de Dakota do Sul em 179,24, ambos acima das médias da excursão do ano recente”, reporta Christopher Walljasper da Reuters Chicago. O relatório semanal de progresso da safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também indicou condições positivas, apesar da tempestade de vento Derecho de 10 de agosto que danificou as safras, com 69% da safra de milho dos EUA em condições boas a excelentes, ante 71% na semana anterior, mas acima uma média das expectativas comerciais. “Sim, houve danos lá, estamos reconhecendo isso. Mas acho que é exagero”, disse Joe Davis, diretor de vendas de commodities da Futures International. A publicação destaca ainda que o milho encontrou apoio subjacente na confirmação do USDA de que os exportadores privados venderam 325.000 toneladas de milho dos EUA, incluindo 195.000 para a China. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br