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Produtores do sudoeste do Paraná, centro e oeste de Sta Catarina e do sul do MS já podem ajustar as plantadeiras, pois as chuvas começam a romper o bloqueio atmosferico a partir do dia 17 (quinta-feira que vem). No dia 20 (próximo domingo), a frente de chuvas formará um longo corredor, desde o litoral do RS, passando por Rondonia, ligando com a umidade da Amazonia, ligando um faixa de chuvas que chegará atingir a região de Parecis, no Oeste do MT. As previsões indicam chuvas iniciais de 5 mm, mas com o correr dos dias elas tenderão a superar 40 mm, notadamente sobre a região de Naviraí (MS). Na sequencia, está prevista a entrada de uma nova frente, no dia 26, com força suficiente para levar chuvas por todo o Estado de S. Paulo e Sul de Minas (Região de cafezais). Daí prá frente, na virada do mês, as chuvas serão copiosas, avançando sobre o centro-oeste (faixa da BR-163), garantindo uma safra com boa umidade. Já o Matopiba tenderá a receber chuvas mais tarde, ao fim de outubro, repetindo um calendário semelhante ao registrado na safra passada. Em linhas gerais, esse é o prognóstico para o início da safra 20/21 feito pelo agrometeorologista João Castro, do Agroclima/Climatempo, especial para o Notícias Agrícolas. Nesse estudo, baseado em imagens do satélite do NOAA e do modelo de previsão europeu, o grande bloqueio de ar quente e seco dará lugar às chuvas constantes que irromperão o mês de outubro por todo o País. João Castro alerta, porém, que a safra correrá debaixo do fenomeno La Niña de baixa intensidade, e que trará estiagens mais à frente. "Portanto, o recomendado ao produtor é que faça o plantio até o dia 15 de outubro e consiga manter a janela de plantio também para a safrinha sequencial de milho com umidade adequada e com escape dos dias frios". Como é sabido, o La Niña deverá trazer chuvas abaixo da média para o sul do Rio Grande do Sul e norte da Argentina/Paraguai, com precipitações abundantes para o Matopiba, Nordeste e Norte do País para a safra 20/21. (Confira no depoimento acima). Fonte - https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/clima/268453-calma-que-as-chuvas-estao-chegando-e-a-safra-ja-vai-comecar-na-faixa-sul-do-pais-diz-agroclima.html#.X19Lj2hKjIU.

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Demanda chinesa pela soja brasileira deve elevar os prêmios e os preços finais nos portos. Embora o Brasil ainda não possa substituir 100% do que os Estados Unidos fornecem à China, o País deverá aumentar significativamente os seus embarques para o gigante asiático. A avaliação é da T&F Consultoria Agroeconômica, baseando sua projeção no acirramento recente das relações entre norte-americanos e chineses. De acordo com os analistas da T&F, esse aumento da participação brasileira deve elevar os prêmios e os preços finais nos portos: “Se isto vai ou não chegar até o agricultor dependerá muito do comportamento do dólar. Por enquanto, a tendência do dólar é se acomodar no nível em que está, ao redor de R$ 5,30 (um pouco acima do que o Relatório Focus anuncia, devido aos problemas fiscais do país e à lentidão das reformas), mas poderá subir se realmente a briga entre EUA e China voltar a se acirrar”. “Então nossas recomendações são as seguintes: Plante toda a soja que puder, que ainda será pouco para fornecer à China; Venda agora, aproveitando os preços do dólar, mas guarde 25% para eventuais acontecimentos futuros do mercado. Use nossa assessoria no planejamento da sua lucratividade para as safras 2021 e 2022”, conclui a equipe da T&F. O que esperar do mercado de soja? Fatores de alta * Trump anuncia que não quer mais negociar com a China e isto é baixista para Chicago e altista para os prêmios no Brasil, * Grandes casas corretoras da CBOT acreditam que os estoques finais de soja americana serão revisados novamente para baixo no futuro, * Forte demanda chinesa sobre soja americana neste semestre fará Chicago subir mais um pouco, * A disputa EUA-China reavivará o dólar, que deve continuar elevado (mesmo que não seja nos níveis atuais), * Aumento de 11 MT na produção brasileira poderá substituir 70% das importações de soja americana, atraindo a demanda chinesa. Fonte - https://www.agrolink.com.br/noticias/plante-toda-soja-que-puder--e-ainda-sera-pouco_439490.html.

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A terça-feira (08) chega ao final com os preços do milho se movimentando nos dois sentidos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações em Cândido Mota/SP (0,99% e preço de R$ 51,00), Londrina/PR (1,03% e preço de R$ 49,00) e Brasília/DF (3,23% e preço de R$ 48,00). Já as desvalorizações apareceram nas praças do Oeste da Bahia (1% e preço de R$ 49,50), Campinas/SP (1,67% e preço de R$ 59,00), Ponta Grossa/PR (1,89% e preço de R$ 52,00) e São Gabriel do Oeste/MS (2,08% e preço de R$ 47,00). De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho teve poucos negócios no final da semana anterior. “De todo modo, o comprador está menos ativo e cauteloso com o início da colheita norte-americana e a volatilidade do câmbio, negociando apenas volumes necessários”. Ainda nesta terça-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, após os preços atingirem recordes nominais no fim de agosto, o movimento de alta se enfraqueceu nos últimos dias. “Enquanto a restrição da oferta e a demanda aquecida deram o tom altista no mês passado, neste início de setembro, a reta final da colheita da segunda safra e a maior pressão de compradores limitaram os aumentos. Em algumas regiões, inclusive, já foram registradas pequenas quedas nos valores”. Segundo colaboradores do Cepea, com o bom andamento da colheita da segunda safra, produtores retomaram as negociações e voltaram a fixar mercadoria nas cooperativas. “A necessidade de fazer caixa, devido à proximidade do vencimento de dívidas de custeio, e o início do semeio da safra verão podem elevar ainda mais o interesse de produtores em negociar”. Do lado dos consumidores, a nota destaca que, após realizarem aquisições a patamares elevados de preços, muitos indicam estar abastecidos para o curto prazo e aguardam desvalorizações mais significativas, negociando apenas lotes pontuais. Assim, entre 28 de agosto e 4 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas/SP) caiu 3,1%, fechando a R$ 59,06/sc de 60 kg na sexta-feira, 4. A Scot Consultoria destaca ainda que, os preços do milho dispararam no mercado brasileiro em agosto. Segundo levantamento, a referência ficou em R$65,00 por saca de 60 quilos, após alta de 27,5% em relação ao fechamento de julho deste ano e, na comparação com agosto do ano passado, o milho estava custando 69,9% mais este ano. “A demanda interna firme e as exportações aquecidas, favorecidas pelo câmbio, foram os principais fatores de alta nas cotações no mercado brasileiro”, dizem os analistas. Já para o curto e médio prazo (setembro), a expectativa é de que a procura pelo cereal continue aquecida, no entanto, o câmbio caindo impacta negativamente sobre as exportações e, consequentemente, os preços em reais. “Destacamos os recuos nos preços do milho no mercado interno nos primeiros dias de setembro, com a queda mais forte do dólar e ritmo mais fraco dos embarques. A referência em Campinas-SP caiu para R$57,00 por saca de 60kg no dia 4/9”. B3 Os preços futuros do milho operaram durante todo o dia em alta na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,30% e 2,90% por volta das 16h21 (horário de Brasília). O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 58,45 com elevação de 1,65%, o novembro/20 valia R$ 58,45 com valorização de 2,90%, o janeiro/21 era negociado por R$ 58,21 com ganho de 2,30% e o março/21 tinha valor de R$ 54,40 com alta de 1,30%. O dólar também ganhou força ante ao real nesta terça-feira e deu sustentação aos preços do cereal brasileiro. Por volta das 16h41 (horário de Brasília), a moeda americana subia 1,14% e era cotada à R$ 5,36. Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o milho esteve em alta na B3 porque o mercado estava um pouco melhor. “O câmbio a maior parte do tempo em leve alta e Chicago, que vinha com liquidação e leve baixa, pegou carona nos embarques americanos”, diz. Apesar disso, Brandalizze alerta que o atual patamar de preços da Bolsa Brasileira está bastante abaixo do que já foi apresentado há duas semanas. “Está naquele momento que a gente sempre aponta do cavalinho selado. Nós temos mais duas ou três semanas de compras importantes pelo setor de ração, depois eles vão se acomodando e ficam compras localizadas. Pra quem tem milho pra vender nós estamos naquele momento que seria um momento bom para vender”, aponta o analista. De acordo com a consultoria SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho retoma os negócios após o feriado de Independência em ritmo lento. “Os compradores aguardam o posicionamento dos produtores quanto à manutenção ou não, das fixações de venda do cereal, o que contribuiu para um movimento de queda nas cotações na última semana”. “Houve pouco interesse dos compradores, com os consumidores não muito presentes. A expectativa é ver como será a fixação dos produtores nesta semana, para ver se haverá o incremento na oferta como o visto na semana passada, que derrubou os preços”, diz o analista de mercado da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Ainda de acordo com a consultoria, a comercialização da segunda safra 2020 de milho no Brasil atingiu 62,6% da produção prevista de 73,479 milhões de toneladas. Enquanto que em setembro do ano passado ela estava mais lenta, atingindo 56,7%. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Depois de um pregão bastante volátil, mas com oscilações tímidas, o mercado da soja continua sustentado e termina a terça-feira (8), mais uma vez, em campo positivo na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa encerraram o dia com altas de 2,75 a 5 pontos nos principais vencimentos, onde o novembro fechou com US$ 9,73 e o março/21 com US$ 9,77 por bushel. Com essas altas, os preços da oleaginosa renovam suas máximas em mais de dois anos na CBOT, estimulados, principalmente, pela demanda forte pela soja dos EUA por parte da China. "De agora até o início de janeiro, ou quando quer que a América do Sul comece a se mostrar mais atrativa, somos a única alternativa e a China está comprando", afirma Don Roose, presidente da U.S. Commodities à Reuters Internacional. E somente nesta terça-feira, as compras chinesas no mercado americano superaram 600 mil toneladas. De acordo com o reporte diário do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), foram 664 mil toneladas de soja e mais 101,6 mil toneladas de milho adquiridas pela nação asiática no primeiro dia útil desta semana para os EUA. E a informação foi determinante para que as cotações encontrassem espaço para o fechamento positivo. Afinal, o dia começou com bastante aversão ao risco na volta do feriado americano do Dia do Trabalho, com as commodities recuando de forma generalizada. A pressão vinha das últimas declarações do presidente americano Donald Trump e de perdas intensas nas ações de tecnologia nas bolsas internacionais. Preocupações com uma falta de consenso em torno do Brexit também pesaram sobre o mercado financeiro também alimentaram a cautela no macrocenário internacional nesta terça. TRUMP X CHINA Nesta segunda-feira (7), em uma coletiva de imprensa, Trump fez novas declarações contra Pequim, afirmando inclusive, que os EUA perderam bilhões de dólares fazendo negócios com os chineses. Mais do que isso, sinalizou a possibilidade de proibir a importação de produtos que utilizem algodão da região de Xinjiang, na China, pelos EUA, alegando questões ligadas à violação de direitos humanos na localidade em questão. Os detalhes da eventual proibição não foram divulgados, mas foram suficientes para alimentar a especulação dos investidores, a liquidação de algumas posições e, principalmente, uma corrida dos investidores para portos mais seguros, como o dólar, por exemplo. Frente ao real, ao longo do dia, a moeda americana chegou a subir quase 2%. O avanço, aos poucos, foi perdendo força, mas ainda assim o fechamento do dólar é de alta diante da divisa brasileira. "Trump ainda vai atacar muito a China até as eleições, ele sabe o caminho das pedras e vai fazer isso. Ao mesmo tempo, ele afirma que a China nunca comprou tanta soja e milho dos EUA", explica o economista especializado em economia internacional e professor do Insper, Roberto Dumas Damas. "E ele não pode simplesmente proibir situações, pois há um emaranhado de supply chains na China que são importantes para os EUA. E ele também não afetaria só a China, mas outros países também como Japão, Coreia do Sul e até mesmo o Brasil", completa. DÓLAR X PREÇOS NO BRASIL Com o dólar se aproximando, mais uma vez, dos R$ 5,40, a terça-feira foi mais um dia de preços altos e sustentados no mercado brasileiro. Muitas praças voltaram a registrar ganhos superiores a 1%, bem como as referências nos portos. Em Santos/SP, a soja para 2021 encerrou o dia com alta de 1,69% e indicativo nos R$ 120,00 por saca. No interior, Amambai/MS, o preço da soja subiu 1,54% para R$ 132,00; em Pato Branco/PR, 0,42% para R$ 119,50 e em Ponta Grossa, também no Paraná, 0,79% para R$ 128,00. "O mercado deve andar na proteção nesta semana em função do relatório mensal de oferta e demanda do USDA na sexta-feira", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. Segundo ele, seguem as expectativas para o reporte e se já serão observadas reduções na safra norte-americana, além do monitoramento sobre o clima no Corn Belt para a conclusão da safra 2020/21 dos EUA. Os negócios ainda são pontuais, também como explica Brandalizze. "Há pouco fôlego para avançar. O mercado de porto varia entre R$ 138,00 e R$ 140,00, e isso vai limitando os indicativos internos, que vão ficando com valores um pouco acima e fechamentos pontuais. Então, mercado de soja na calmaria e todos de olho para o céu, esperando as chuvas para começar a plantar", conclui. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os preços do leite pago ao produtor registraram mais um mês de valorização, o terceiro consecutivo. Na média dos dezoito estados pesquisados pela Scot Consultoria, o aumento foi de 4,8% no pagamento realizado em agosto, frente ao pagamento anterior. Os fatores de alta foram os mesmo que fizeram o preço do leite ao produtor subir nos dois últimos pagamento: a maior concorrência pela matéria-prima (leite cru), os estoques mais enxutos nas indústrias e a melhoria nas vendas na ponta final da cadeia. Do lado da produção, o volume captado (média nacional) é crescente desde maio último, mas está abaixo, na comparação com igual período do ano passado. Com relação ao consumo de produtos lácteos, a flexibilização da abertura gradual do comércio, principalmente bares, restaurantes e lanchonetes (food service), junto ao pagamento dos auxílios emergenciais pelo, têm colaborado com uma demanda melhor nos últimos meses, comparativamente com março, abril e maio, quando as medidas de isolamentos (quarentena e fechamento de estabelecimentos) prejudicaram o consumo interno. Para o pagamento a ser realizado em setembro/20, referente a produção entregue em agosto/20, a expectativa é de alta nos preços do leite ao produtor em 83,0% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria, enquanto 15,0% das indústrias falam em manutenção dos preços do leite e os 2,0% restantes estimam em queda. Fonte: www.agrolink.com.br