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Por Arathy Somasekhar HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo caíram 1% nesta terça-feira, uma vez que dados fracos sobre a confiança do consumidor nos Estados Unidos alimentaram preocupações sobre as perspectivas econômicas e somaram-se aos temores com a demanda após um início lento da temporada de automóveis no verão nos EUA. Os futuros do petróleo Brent para agosto fecharam em queda de 1 dólar, ou 1,2%, a 85,01 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo dos Estados Unidos fecharam a 80,83 dólares, queda de 0,80 dólar ou 1%. Ambos os contratos de referência ganharam cerca de 3% na semana passada, marcando duas semanas consecutivas de ganhos e levando-os ao seu nível mais alto desde abril. A confiança dos consumidores nos EUA diminuiu em junho e, embora as famílias tenham permanecido otimistas em relação ao mercado de trabalho e esperassem que a inflação moderasse durante o próximo ano, as preocupações sobre um enfraquecimento da economia poderão significar uma redução da demanda por gasolina. Os altos níveis de estoque deixaram os investidores nervosos sobre o quão robusta será a demanda no verão. Os próximos dados, no entanto, deverão mostrar a redução dos estoques de combustível. Espera-se que os estoques de petróleo e gasolina dos EUA tenham caído, enquanto os estoques de destilados provavelmente aumentaram na semana passada, mostrou uma pesquisa preliminar da Reuters na segunda-feira Os dados dos estoques dos EUA do grupo industrial Instituto Americano do Petróleo são esperados ainda nesta terça-feira. Os dados oficiais do governo serão divulgados na quarta-feira. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/petroleo/379623-petroleo-recua-em-meio-a-temores-com-perspectivas-de-demanda.html

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Os preços do arroz em casca vêm registrando pequenas oscilações nas regiões acompanhadas pelo Cepea no Rio Grande do Sul, com o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) mantendo-se na casa dos R$ 112,00/saca de 50 kg desde o dia 13 deste mês. Segundo pesquisadores do Cepea, o suporte está atrelado à resistência de vendedores e à ligeira melhora da demanda, especialmente do mercado externo. De um lado, orizicultores aguardam uma possível valorização do arroz em casca devido à maior procura de tradings e à recente alta do dólar, que favorece a exportação e dificulta a importação. De outro, unidades de beneficiamento estão ligeiramente cautelosas, ofertando apenas em casos de necessidade imediata de reposição de estoques, ainda conforme pesquisadores do Cepea. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/graos/379626-arroz-cepea-precos-estao-na-casa-dos-r-112-sc.html

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Clima no Meio-Oeste dá sinais de melhora; farelo e óleo também recuam Os preços da soja devolvem parte das altas registradas na sessão anterior e operam em baixa na sessão desta terça-feira (25) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,25 e 7,25 pontos nos vencimentos mais negociados, com o julho valendo US$ 11,75 e o novembro, US$ 11,23 por bushel. O mercado cede mesmo diante de um novo corte no índice de lavouras classificadas como boas ou excelentes pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu reporte semanal de ontem. Os campos classificadps como bons ou excelentes vieram em 67%, contra 70% da semana anterior. O número veio ligeiramente abaixo da média das expectativas de 68%. São ainda 25% dos campos em condições regulares e 8% em condições ruins ou muito ruins. Na semana anterior, eram os mesmos 25%, mas 5% de campos em condições piores. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/379536-soja-recua-em-chicago-nesta-3-realizando-lucros-e-apesar-de-piora-das-lavouras-nos-eua.html

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Publicada nesta sexta-feira (21/6), a quinta edição do boletim econômico-tributário da Receita Estadual sobre os impactos das enchentes nas movimentações econômicas dos contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS) do Estado destaca o efeito das chuvas nas áreas afetadas. Entre os aspectos analisados, estão o nível de atividade dos estabelecimentos conforme seu porte, o valor das operações realizadas e a quantidade de empresas emitindo notas fiscais nessas regiões. Conforme o levantamento, dos 3.307 estabelecimentos do Regime Geral localizados nas áreas, 914 (27%) apresentaram nível de atividade baixo no período entre 5 e 11 de junho – ou seja, o volume de operações foi inferior a 30% da média normal registrada antes das enchentes. Outros 6% operaram com nível médio (entre 30% e 70% do normal) e 67% estiveram com oscilações dentro da normalidade (nível de atividade a partir de 70% do habitual). O índice de normalidade vem mostrando evolução a cada semana, desde o período entre 8 e 14 de maio, quando foi de apenas 34%. No caso do Simples Nacional, dos 5.107 estabelecimentos em áreas que foram inundadas, 1.733 (34%) estão operando atualmente com nível baixo, 2% em nível médio e 64% dentro da normalidade. Assim como no caso do Regime Geral, a evolução semanal demonstra aumento dos estabelecimentos com níveis considerados normais desde a semana entre 8 e 14 de maio, quando foi de apenas 36%. Outra seção do boletim mostra que o valor das operações de empresas localizadas nas regiões inundadas também teve queda na comparação entre a média dos últimos sete dias com o mesmo período de abril – ou seja, antes do evento meteorológico. As vendas a consumidores finais registraram baixa de 27%, enquanto as vendas entre empresas caíram 18%. No pior momento da crise, esses índices chegaram a ser de -84% e -78%, respectivamente. O número de empresas que emitiram notas fiscais nas áreas inundadas também caiu, considerando o mesmo período comparativo: a quantidade de empresas vendendo a consumidor final baixou 38%, e a quantidade de empresas emitindo notas para outras empresas caiu 20%. Silos e armazéns O balanço da Receita Estadual também indica que apenas 12% dos 4,8 mil silos e armazéns (unidades de armazenamento de grãos) localizados no Rio Grande do Sul estão em áreas que foram inundadas. A informação é baseada nas coordenadas geográficas de todos as unidades de armazenamento do Estado obtidas no site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Arrecadação de ICMS Outro destaque é o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre os dias 1º e 18 de junho. O valor projetado antes das enchentes para o período, que reflete as operações realizadas em maio, era de R$ 2,77 bilhões. Na prática, entretanto, foram arrecadados R$ 1,88 bilhão – ou seja, uma redução de R$ 890 milhões (-32,1%). Em maio, a queda na arrecadação do ICMS foi de 17,3% (R$ 690 milhões abaixo do esperado). Dessa forma, a redução já chega a R$ 1,58 bilhão no somatório dos períodos. Detalhamento setorial A quinta edição do boletim também aprofunda os dados relativos a três setores da economia gaúcha: combustíveis, plástico e químico. Dos 5,9 mil estabelecimentos do setor de combustíveis contribuintes do ICMS existentes no RS, 90% estão em municípios afetados (41% em calamidade e 49% em emergência). Eles respondem por 80% da arrecadação do setor. Desses, 16% estão em áreas que foram inundadas – representando 69% da arrecadação setorial. Dos 2,3 mil estabelecimentos do setor de plástico, 94% estão em municípios afetados (60% em calamidade e 34% em emergência). Eles respondem por 95% da arrecadação do setor. Desses, 17% estão em áreas que foram inundadas – o que corresponde a 17% da arrecadação setorial. Dos 13 mil estabelecimentos do setor químico, 91% estão em municípios afetados (50% em calamidade e 41% em emergência). Eles respondem por 97% da arrecadação do setor. Desses, 18% estão em áreas que foram inundadas – representando 35% da arrecadação setorial. Sobre o Boletim O Boletim Econômico-Tributário da Receita Estadual avalia os impactos das enchentes no comportamento da economia gaúcha, analisando como a crise pode impactar no equilíbrio fiscal e o que está sendo feito para mitigar os efeitos no Estado. Inicialmente, o documento é publicado com periodicidade semanal nos canais da Secretaria da Fazenda (Sefaz). As duas primeiras edições do boletim também tiveram colaboração da Receita Federal do Brasil (RFB) para obtenção dos dados relacionados às Notas Fiscais eletrônicas (NF-e). A publicação apresenta dados que revelam os impactos das enchentes na realidade das empresas, na atividade econômica, nos setores econômicos e na arrecadação do ICMS, principal imposto estadual. Além disso, constam também as medidas que estão sendo implementadas pela administração tributária gaúcha para mitigar os efeitos para os contribuintes e para a sociedade como um todo. O objetivo é ampliar a transparência e apoiar o processo de tomada de decisão para o enfrentamento da crise meteorológica. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/379433-rs-nova-edicao-do-boletim-da-receita-estadual-mostra-impacto-das-chuvas-e-cenario-atual-de-areas-afetadas.html

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Empresas e mais de 30 organizações não governamentais da União Europeia (UE) criaram um conjunto de regras de bem-estar animal para a produção local de frango que pretende alterar todo o sistema produtivo até 2026. A adequação às exigências impostas pelo Compromisso Europeu do Frango (ECC, na sigla em inglês) pode custar mais de 8 bilhões de euros para a indústria e mexer com um fluxo de comércio do qual o Brasil faz parte. O ECC não é uma lei, mas ganhou a adesão de mais de 300 companhias do ramo de alimentos em diferentes países do bloco, incluindo importantes redes varejistas. Esses grupos podem deixar de comprar o produto que não estiver em conformidade com as regras do compromisso ou dar preferência aos que tiverem adequados às normas. A Associação de Processadores e do Comércio de Frango nos países da UE (Avec), que representa a indústria avícola europeia, já espera alta no preço local da carne e elevação drástica nas importações caso 100% da cadeia produtiva tenha que se adequar. Oportunidade para o Brasil Nesse ambiente, produtos de países como Brasil, Ucrânia e Tailândia tendem a ganhar competitividade no bloco, mas essa movimentação não é tão simples, já que o compromisso poderia afetar também os exportadores. "O que o IPC [Conselho Internacional de Avicultura] entende que os países têm autonomia para definir como fazer sua produção, mas essas regras não podem se transformar em barreiras comerciais", disse Ricardo Santin, presidente do IPC e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), à reportagem. Santin afirmou que, por enquanto, as normas do ECC não exigem mudanças no sistema produtivo dos exportadores que fornecem a ave à União Europeia. No entanto, ele não descarta que, com o tempo, haja a exigência de que o frango consumido pelos europeus, quando importado, seja de um sistema produtivo equivalente. "Isso se tornaria uma barreira de acesso ao mercado, pelo custo que se tem para fazer esse tipo de mudança". De acordo com a Compassion in World Farming, uma das organizações apoiadoras do ECC, os frangos são seres sencientes que apresentam uma série de respostas emocionais, daí a necessidade de mudar o atual sistema de produção na avicultura de corte. Regras para criação O compromisso exige, por exemplo, a redução na lotação máxima do equivalente a 39 quilos por metro quadrado para 30 quilos, para diminuir a ocupação de animais nas granjas; a utilização de raças com crescimento mais lento; ao menos dois metros de distância entre poleiros para cada mil aves; estruturas sem gaiolas; mudança no abate para atordoamento com gás ou eletricidade, entre outros, além do cumprimento das lei de bem-estar animal já aplicadas na UE. Do outro lado, a Avec publicou um estudo estimando que, para a adequação da indústria local, haverá aumento de 37,5% no custo de produção por quilo de carne; elevação de 35,4% no consumo de água, equivalente a 12,44 milhões de metros cúbicos adicionais por ano; e alta de 35,5% no consumo de ração. Ainda de acordo com o estudo, haverá um alta de 24,4% nas emissões de gases do efeito estufa por quilograma de carne produzida; redução de 44% na produção de carne; e necessidade de se construir 9.692 mil novos aviários, com um custo estimado em >euro<8,24 bilhões, para manter os níveis de produção de frangos. "Não queremos alterar o ECC, aceitamos as condições desde que não seja imposto a toda a produção. Acreditamos que pode ser um segmento novo, mas a produção convencional ainda deve ser permitida", disse a secretária-geral da Avec, Birthe Steenberg, em entrevista. "Também é importante para nós que os consumidores que compram produtos provenientes da produção de ECC sejam informados sobre as consequências ambientais", afirmou a executiva. Steenberg destacou ainda que, evidentemente, os atuais principais exportadores de frango para a UE ficariam com uma parte relevante do mercado, uma vez que o produto local estaria mais caro. "O Brasil pode ficar com uma parcela, e muito provavelmente a Ucrânia, devido à sua proximidade e à sua futura adesão à UE, poderá ficar com a maior parte", estimou. Tarifas e cotas No caso do Brasil, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, também acredita que há possibilidade de aumento nos embarques da proteína, mas que se dariam na modalidade extra cota, com tarifas maiores. Atualmente, a UE impõe cotas por tipo de carne e corte enviados ao bloco. Os exportadores brasileiros podem vender aos europeus até 124,5 mil toneladas de frango salgado, por exemplo, dentro da cota, pagando apenas uma taxa de 15,4% "ad valorem" — que é como um seguro da carga. Caso queira ultrapassar esse volume de venda, além da taxa ad valorem, o exportador deve pagar uma tarifa de 1,3 mil euros por tonelada, o que pode deixar o negócio menos vantajoso, a depender do preço do produto. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o Brasil exportou 87,9 mil toneladas de frango para a União Europeia, 13,6% a menos do que no mesmo período do ano passado. A Ucrânia passou a fornecer mais para o bloco europeu, enquanto os brasileiros direcionaram maiores volumes à países do Golfo e Arábia Saudita. Fonte: GR Fonte: https://agronoticia.com.br/noticia/23728/novas-regras-de-bem-estar-na-producao-de-frangos-na-europa-vao-afetar-o-brasil.html