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Segundo o International Farm Compariton Network (IFCN), a oferta mundial de leite em 2024 segue com baixa de 0,4% em relação a 2023. Em que pese a redução da oferta, os preços dos derivados lácteos, desde novembro de 2022, têm se mantido baixos, especialmente com a redução das importações chinesas. A migração da produção de regiões tradicionais para regiões emergentes é outro fenômeno que vem se consolidando na produção de leite. Segundo a FAO, em 2000 a Europa produziu 37% do leite mundial de bovinos, a Ásia 29%, as Américas 26% e a Oceania e a África 8%. Em 2021, a Europa produziu o equivalente a 26%, a América 22% e a Ásia 44%. Esse movimento tem dois vetores relevantes. Em relação à Europa, pode-se afirmar que a maturidade do mercado, aliado aos rigores das normas de produção referentes aos impactos ambientais, dentre outras restrições, tem gerado desestímulo e estagnação da produção de leite. A Ásia tem como motor de seu crescimento a expansão da população, a mudança de hábitos alimentares, a urbanização e o elevado aumento de renda das populações. Os principais países produtores de leite de bovinos são a Índia, o Paquistão e a China. Merece destaque também a mudança da participação dos diferentes grupos no mercado mundial de alimentos. Segundo a FAO, em 2000 os produtos lácteos representavam 9% dos valores transacionados e em 2021 passaram a 8%. No mesmo período frutas e vegetais passaram de 18% para 19% e cereais e preparados de 14% para 15%. Isto pode indicar uma mudança de hábito alimentar para alimentos à base de plantas. As projeções macroeconômicas para o Brasil apontam crescimento do PIB, manutenção da taxa Selic, redução da inflação e do desemprego para o ano corrente. Contudo, incertezas sobre as contas públicas e o aumento da dívida têm gerado expectativas de perda de dinamicidade da economia brasileira em 2025. Isto acende um alerta para o setor lácteo, na medida em que os produtos possuem elevada elasticidade de renda, que, por sua vez, depende diretamente do crescimento econômico. Além disso, nos últimos meses, têm sido observada uma elevação das cotações ao consumidor, o que pode inibir as vendas. No Brasil há muitos desafios referentes à competitividade da cadeia produtiva de lácteos. Comparando os preços nacionais de produtos lácteos com os dos importados, verifica-se, em relação ao preço FOB, que a muçarela nacional tem spread médio de 31% e o leite em pó integral de 37%. Essa diferença maior dos preços nacionais, mesmo com as elevações recentes da taxa de câmbio, incentiva a continuidade do processo de importação. Essa situação se torna realmente desafiadora para os laticínios se considerarmos uma piora de suas margens nos últimos três meses. Nesse sentido, a indústria de laticínios nacional tem perdido capacidade de manter as margens dos diferentes produtos. Na produção primária, a situação também traz desafios. Na comparação dos preços recebidos pelos produtores nacionais com os produtores no mercado mundial, verifica-se que os valores pagos aos nacionais são maiores que os de outros países. Em maio de 2024 a diferença no preço do leite spot, em Minas Gerais, para os pagos aos produtores na Argentina e no Uruguai, foi maior, em dólar/kg, em 33% e 43%, respectivamente (Figura 1). Além da competividade internacional e as questões climáticas, que tem afetado áreas importantes de produção de leite, deve-se considerar, ainda, incertezas em relação à continuidade da queda e ou manutenção dos custos de produção. Após um período de queda, o ICP/Leite da Embrapa passou por uma dinâmica lateralizada desde maio de 2023 e, recentemente, a sinalizar alta dos custos. Em síntese, desafios se colocam para o setor lácteo, considerando, neste primeiro semestre de 2024: (1) preços ao produtor em crescimento; (2) redução das margens da indústria; (3) incentivos, via preço, ao aumento das importações; e (4) proximidade do período de safra (5) pouca maturidade da governança da cadeia produtiva para alianças estratégicas de longo prazo para enfrentar os desafios. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/leite/380896-leite-cotacoes-de-leite-e-derivados-no-br-vem-reagindo-mas-menor-competitividade-em-preco-e-queda-de-braco-com-as-importacoes-podem-trazer-incertezas-no-2-semestre.html

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Mercado se ajustando antes do USDA e acompanhando óleo, milho e trigo Os preços da soja sobem na manhã desta quinta-feira (11) na Bolsa de Chicago. Depois de três sessõea consecutivas de perdas intensas - acumulando mais de 3% de baixa - e às vésperas do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado busca um fôlego e testa ganhos de 3,75 a 8,75 pontos nos contratos mais negociados. Assim, perto de 7h40 (horário de Brasília), o agosto tinha US$ 11,22 e o novembro, US$ 10,70 por bushel. A pressão da nova safra americana, no entanto, continua. A possibilidade de uma produção recorde continua pesando sobre as cotações, combinada com uma demanda lenta pela soja americana e pelas boas condições de clima esperadas para o país nas próximas semanas. A expectativa para o reporte do USDA é de que pelo menos a estimativa de uma safra de mais de 121 milhões de toneladas seja mantida. Ainda nesta quarta, os futuros da soja sobem acompanhando o avanço de mais de 1% dos preços do milho e do trigo na CBOT. Além disso, a recuperação do óleo - que também caiu bastante ontem - com ganhos de mais de 1% também ajudam nas altas do grão. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/380680-apos-tres-sessoes-de-perdas-soja-volta-a-subir-em-chicago-nesta-5-feira.html

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Números do Cecafé mostram importante participação sobretudo dos países produtores de robusta O mercado de café continua nervoso, os preços ainda apresentam oscilação significativa, valores recordes e o cenário não deve apresentar grandes mudanças no médio prazo. Do lado dos fundamentos, a grande incerteza em relação à oferta global do produto é o que justifica tamanha valorização nas bolsas de Nova York e Londres. A safra brasileira é mais rápida e apesar das dúvidas em relação ao rendimento, os trabalhos continuam andando sem grandes problemas no campo. Nas demais origens, no entanto, o cenário não é diferente: ainda existe muitas perguntas sem repostas em relação à produção em importantes origens. O Brasil segue abastecendo grande parte do mercado internacional e com as mudanças climáticas alterando o ritmo de produção, abastece também outros importantes países produtores de café. Os dados mais recentes do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostraram avanços expressivos nos embarques, sobretudo para os países produtores de robusta. Entre janeiro e junho, o Vietnã comprou 458% a mais do Brasil, com o embarque de 275.134 sacas. A Indonésia teve avanço de 97,2%, com a compra de 79.858 sacas. O México, que detém importante plantas de solúvel no país, registrou avanço de 609,5%, com a compra de 469.991 sacas. "O Brasil deve continuar com volume de exportação significativo para esses países, como por exemplo Vietnã e Indonésia que continuam tendo problemas na safra. O Vietnã não vai chegar ao potencial de números que já conhecemos no mercado", disse Márcio Ferreira Cândido, presidente do Cecafé durante coletiva realizada nesta quarta-feira (10). O presidente ressalta ainda o importante espaço que o café brasileiro conquistou recentemente. "O melhor café o que te dá resultado do ponto de vista financeiro e que agrada ao consumidor final. A partir do momento que o Brasil consegue se inserir como fornecedor, até para essas outras origens, temos oportunidades. Sim, o Brasil vai continuar fornecendo café para os países produtores em grande escala", afirma. TIPOS DE CAFÉ De julho de 2023 a junho de 2024, o café arábica, com 35,431 milhões de sacas, segue como o mais exportado pelo Brasil. Esse montante representa 74,9% do total e implica alta de 16,7% na comparação com o ano safra 2022/23. A espécie canéfora é o principal destaque do período, elevando sua participação para 17,4% do geral. Na temporada cafeeira 2023/24, foram embarcadas 8,238 milhões de sacas dos cafés conilon e robusta brasileiros, o que representa uma substancial alta de 461,1% ante idêntico intervalo anterior. O segmento do café solúvel, com 3,585 milhões de sacas – queda de 4,7% e 7,6% do total –, e a seção do produto torrado e torrado e moído, com 45.445 sacas (-5,2% e 0,1% de representatividade), completam a lista. “A performance recorde dos cafés canéforas resulta de investimentos de décadas em pesquisa e tecnologia, que elevaram a qualidade e a produtividade, através de cultivo sustentável, possibilitando que essa espécie e suas variedades possuam volumes e atributos sensoriais para o Brasil ampliar seu share no mercado global, atendendo à crescente demanda mundial. Em menor proporção, os arábicas também vêm desempenhando esse papel”, avalia o presidente do Cecafé. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/380667-faltando-cafe-nas-outras-origens-embarques-de-cafes-do-brasil-para-paises-produtores-disparam.html

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Preocupação generalizada toma conta dos produtores de feijão frente à infestação da mosca branca e a disseminação do mosaico dourado, uma combinação que tem dizimado plantações e causado prejuízos alarmantes, especialmente no Noroeste de Minas Gerais e em Goiás. A ausência do período mais frio, aliado à alta capacidade de proliferação da mosca branca Bemisia tabaci contaminada com mosaico dourado tem como resultado perdas significativas na produção, mesmo em plantações que aparentemente se desenvolviam bem. Enquanto a CONAB demora a refletir este fato em seus levantamentos de safra, agrônomos, técnicos e produtores que acompanham de perto a situação não têm dúvidas: a produtividade do feijão será uma das piores dos últimos 5 anos. Este cenário, acende um alerta importante para o setor. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/feijao-e-graos-especiais/380508-ibrafe-produtores-de-feijao-estao-preocupados-com-infestacao-da-mosca-branca-e-a-disseminacao-do-mosaico-dourado.html

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O clima seco das últimas semanas, especialmente no Paraná, em São Paulo e em Santa Catarina, limitou o avanço da semeadura e o desenvolvimento das lavouras de trigo já implantadas. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário vem preocupando agentes, tendo em vista que pode resultar em menor produtividade. Ao mesmo tempo, as chuvas em parte do Sul do País nesse último final de semana podem amenizar a situação. Quanto às transações externas, dados da Secex mostram que, no acumulado do primeiro semestre, chegaram aos portos brasileiros 3,37 milhões de toneladas de trigo, acima das 2,1 milhões de toneladas em igual intervalo de 2023 e o maior volume importado no período desde 2012. As exportações, por sua vez, atingiram 2,48 milhões de toneladas nos seis primeiros meses deste ano, um recorde. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/trigo/380506-trigo-cepea-clima-seco-preocupa-agentes.html