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"Estamos na expectativa de que dê pelo menos uns três a quatro dias de sol para melhorar a situação. Infelizmente, são muitos problemas". Essas são palavras de Dari Fronza, presidente da Aprosoja Tocantins, ao relatar o cenário preocupante da produção de soja no estado. O excesso de chuvas não só limita o ritmo dos trabalhos de campo mas, principalmente, vem tirando muito do potencial produtivo e da qualidade da soja que está no campo para ser colhida. O quadro é tão grave que há produtores no Tocantins tirando soja do estado e levando ao Maranhão para secá-la. Fronza já assinou um pedido à Secretaria da Fazenda do estado para que o ICMS não seja cobrado sobre esse produto, evitando que a situação do produtor não fique ainda mais séria e onerosa. "Há muitas fazendas que já largaram soja para trás, apodreceu tudo e a janela ideal do milho acabou ontem. Tem produtores muito atrasados, já tem problemas com cigarrinha também sendo relatados, o que em outros não tínhamos", lamenta Fronza. E não só a segunda safra de milho, mas outros culturas que seriam semeadas depois da soja também ficaram comprometidas, como feijão e gergelim. E não só a qualidade das lavouras é que preocupa, mas também com os grãos nos armazéns. "Hoje, do que tem colhido no estado não tem qualidade. Se for carregar soja nos armazéns, sai com algo entre 15% a 20% de grãos avariados", explica. O vídeo a seguir mostra o relato de Dari Fronza em 26 de fevereiro. Por outro lado, o presidente da Aprosoja TO afirma ainda que uma parte grande da safra ainda pode se salvar caso as condições climáticas melhorem, principalmente nos campos semeados mais tarde. Condições como as que estão sendo registradas nesta temporada acontecem, nesta intensidade, pela primeira vez no Tocantins desde que a sojicultura se consolidou por lá. No último domingo (28), o Secretário de Agricultura do Tocantins, Jaime Café, fez uma visita a regiões produtoras do estado e pôde verificar o cenário e os impactos sobre o setor. "O governo do estado se solidariza com os produtores e vamos levar até a Defesa Civil e buscar uma alternativa, criar uma situação para que os produtores continuem na atividade. São muitos prejuízos que acontecem agora", diz. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/281581-excesso-de-chuvas-em-importantes-regioes-reduz-safra-de-soja-do-br-fotos-e-videos.html#.YD9nXWhKjIU.

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Setores sucroalcooleiro, oleoquímico e de papel e celulose podem ter potencial. Uma pesquisa avalia como os coprodutos e resíduos agroindustriais dos setores sucroalcooleiro, oleoquímico e de papel e celulose podem virar compostos naturais com ação nematicida. O trabalho está em fase de testes pela Embrapa Agroenergia (DF) e a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) e esperar gerar um produto natural para combater os fitonematoides, substituindo os químicos. Os nematoides causam prejuízos bilionários da ordem de R$ 35 bilhões às lavouras brasileiras. Atualmente, essa praga agrícola do solo é controlada com práticas de manejo e compostos sintéticos, que têm perdido eficácia ao longo dos anos, além de poder causar impactos ambientais e à saúde humana. Além de matar as pragas, alguns agroquímicos sintéticos podem causar danos, por exemplo, a pássaros, abelhas e até mesmo aos agricultores que fazem a aplicação. “Buscamos por princípios ativos mais específicos para esses organismos, de modo a não comprometer o rico ecossistema do solo, uma vez que o uso de nematicidas sintéticos de largo espectro de atuação influenciam de maneira negativa toda a rizosfera/ecossistema envolvido, acarretando riscos à saúde humana, animal e ao ambiente”, declara o líder do projeto, Clenilson Martins Rodrigues, pesquisador da Embrapa Agroenergia. Um dos alvos é o Meloidogyne incognita, também conhecido como Nematoide-das-galhas que ataca principalmente as culturas da soja, algodão, café, feijão, milho e cana-de-açúcar. “Esse fitonematoide foi escolhido para ser o alvo principal da pesquisa por ser uma das espécies mais comuns em todo o mundo e um problema sério para a agricultura brasileira,” esclarece Rodrigues. Esses extratos vegetais e microbianos poderão ser incorporados nas formulações de outros produtos para garantir ações complementares, por exemplo: atuar como nematicida, regulador de crescimento e fixador de nitrogênio. Além disso o custo deve ser menor. Os pesquisadores, agora, estão avaliando a segurança de uso (toxicidade dos extratos) para outros organismos não alvo (fitotoxicidade e citotoxicidade), etapa fundamental para garantir a segurança no consumo dos produtos agrícolas produzidos com o uso do nematicida natural. Também será testada a estabilidade do produto ao intemperismo previsto no uso a campo (termoestabilidade). O projeto Nematus é realizado em parceria com o Grupo Santa Clara, a Demetra Agroscience e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e conta com o apoio da Empresa Brasileira de Inovação Industrial (Embrapii). Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/residuos-agroindustriais-podem-virar-nematicida_446726.html.

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Cada agricultor poderá retirar até 30 toneladas do produto. Produtores rurais de Santa Catarina contam com o apoio do Governo do Estado para aumentar a produtividade das lavouras. A partir desta segunda-feira, 1º de março, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural começa a distribuição de 300 mil toneladas de calcário que deverão ser usados para correção de solo e incremento da produção agrícola. O investimento de R$ 23,6 milhões deve atender mais de 15 mil produtores rurais no estado. “Esse apoio é fundamental, e Santa Catarina fazendo com que o agronegócio e a agricultura familiar se fortaleçam cada vez mais. Que nós possamos, através do Programa Terra Boa, gerar oportunidades de renda para o desenvolvimento da economia catarinense e principalmente dos nossos produtores rurais”, destaca o secretário Altair Silva. A distribuição de calcário é uma das linhas de apoio do Programa Terra Boa. Cada agricultor poderá retirar até 30 toneladas do produto. Ao todo, serão 300 mil toneladas divididas em duas modalidades: via cooperativa ou direto das minas. Se o agricultor optar por retirar o calcário nas cooperativas, ele devolverá o valor no próximo ano com o resultado da colheita. Caso, opte por retirar nas empresas mineradoras, o produto é gratuito e o produtor arca com o valor do frete. O calcário é fundamental para correção do solo e aumento de rendimento nos plantios. Segundo o pesquisador da Estação Experimental da Epagri de Ituporanga, Claudinei Kurtz, é importante lembrar que o calcário deve ser usado após a análise do solo, que irá indicar a quantidade do insumo a ser aplicado. “De um modo geral os solos catarinenses são ácidos e o calcário tem grande importância para neutralizar essa acidez, aumentando a disponibilidade e a absorção de nutrientes. Tudo isso implicará no aumento de produtividade na grande maioria das culturas comerciais”, explica. Os produtores rurais interessados em participar do Programa Terra Boa devem procurar a Epagri do seu município. Programa Terra Boa Em 2021, serão investidos R$ 56,5 milhões para apoiar a aquisição de sementes de milho, calcário e kits para melhoria de pastagens e do solo, além do incentivo à apicultura e à meliponicultura. O Terra Boa irá incentivar a aquisição de 200 mil sacas de milho; 300 mil toneladas de calcário; 3 mil kits forrageira; 500 kits apicultura e mil kits solo saudável. O Programa terá R$ 5 milhões a mais de recursos e o Governo do Estado pretende ampliar o número de beneficiários. No último ano, foram mais de 70 mil famílias rurais atendidas. Incentivo à produção de milho Um dos grandes objetivos do Terra Boa é incentivar a produção de milho em Santa Catarina. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, a intenção é diminuir as importações do grão e fortalecer ainda mais o agronegócio catarinense. "Vamos nos esforçar para incentivar a produção e a produtividade de milho no estado. O grão é um dos motores da nossa economia é o que faz toda a cadeia produtiva de proteína animal girar. Queremos depender cada vez menos da importação de outros estados e incrementar a produção local", destacou. O Terra Boa é resultado de um convênio firmado entre a Secretaria da Agricultura e a Fecoagro. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/sc-inicia-distribuicao-de-calcario-para-aumentar-a-produtividade_446718.html.

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da República editou um decreto e uma medida provisória para reduzir a zero as alíquotas do PIS/Cofins incidentes sobre a comercialização e a importação do óleo diesel, por dois meses, e do gás de cozinha, sem um prazo definido, informou em nota a Secretaria-Geral da Presidência da República na noite de segunda-feira. As novas alíquotas do diesel e do GLP residencial entrarão em vigor imediatamente, por serem definidas em decreto, sem necessidade de aprovação pelo Congresso. Parte da compensação pela redução dos tributos, estimada pelo governo em 3,67 bilhões de reais para este ano, virá do aumento da Contribuição Social sobre Lucro Liquido (CSLL) de instituições financeiras como os bancos, também segundo o comunicado. A compensação, que envolve ainda a alteração das regras de IPI para a compra de veículos por pessoas com deficiência e o encerramento do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), se dará por meio de medida provisória e é justificada pela Secretaria-Geral da Presidência em função da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). As novas regras do IPI na aquisição de veículos por pessoas com deficiência também entrarão em vigor imediatamente. "Já o final do REIQ e o aumento da CSLL das instituições financeiras somente entrarão em vigor em 1º de julho de 2021", diz o comunicado. Mais cedo, fontes com conhecimento direto do assunto disseram à Reuters que a ideia era aumentar de 20% para 23% a alíquota da CSLL. “Para que o final do REIQ não impacte as medidas de combate à Covid-19, foi previsto um crédito presumido para as empresas fabricantes de produtos destinados ao uso em hospitais, clínicas, consultórios médicos e campanhas de vacinação que utilizem na fabricação desses produtos insumos derivados da indústria petroquímica, o que deve neutralizar o efeito do fim do regime para essas indústrias, que vigorará até o final de 2025”, informou o texto. AMENIZAR VOLATILIDADE A redução do tributo havia sido anunciada por Bolsonaro em uma transmissão por redes sociais no dia 18 de fevereiro, como resposta a aumentos nos preços de combustíveis e que levou à demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. "As duas medidas buscam amenizar os efeitos da volatilidade de preços e oscilações da taxa de câmbio e das cotações do petróleo no mercado internacional”, afirma o comunicado divulgado na segunda-feira. “Para 2022 e 2023, a diminuição da tributação no gás implicará em uma diminuição de arrecadação de 922,06 milhões de reais e 945,11 milhões de reais, respectivamente. Considerando que as medidas estão sendo devidamente compensadas, esse benefício não implicará em diminuição da arrecadação total da União”, destacou o comunicado. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/281483-bolsonaro-zera-piscofins-do-diesel-e-eleva-csll-de-instituicoes-financeiras.html#.YD4wJ2hKjIU.

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O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que as projeções de área de plantio de milho apresentaram leve redução em relação à estimativa anterior no estado. Com isso, o instituto reduziu as projeções de aumento de área em 0,08 pontos percentuais em relação ao último acompanhamento, totalizando 5,68 milhões de hectares. “A queda é justificada pela conjuntura atual de atraso no processo de colheita da soja devido às chuvas, que consequentemente diminui a disponibilidade de área para semeadura do cereal e também estreita a janela ideal de cultivo do milho”, explica. A publicação ainda mantém as expectativas de uma produtividade média de 106,29 sacas por hectare para uma produção total de 36,36 milhões de toneladas, uma vez que a semeadura da safrinha ainda não foi encerrada no Mato Grosso. Olhando para o plantio, 54,66% das áreas foram semeadas até o final da última semana, um avanço de 18,70 pontos percentuais com relação ao último número divulgado, o que segue preocupando os produtores. “O excesso das chuvas em boa parte do estado continua sendo a principal barreira para a disponibilização de áreas para o cultivo do grão, e segundo informantes, os produtores seguem colhendo a soja com umidade acima do padrão ideal para acelerar os trabalhos de semeadura a campo. O plantio da safra atual segue abaixo da média das últimas cinco safras, e também fica como a segunda mais atrasada da série histórica do Instituto, atrás apenas da safra 10/11”, diz o Imea. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/281496-plantio-da-safrinha-e-o-segundo-mais-atrasado-da-historia-no-mt-e-area-total-deve-ser-menor-diz-imea.html#.YD4v4mhKjIU.