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O ponto de corte das plantas é fundamental para se obter uma silagem de qualidade. Estamos num período em que não falta alimento para o gado no pasto, mas, é nesse momento de fartura que se deve pensar na estação seca, quando não haverá comida em abundância e a alimentação do animal se torna mais cara. Um dos modelos mais tradicionais de armazenar alimentação para gado é a confecção de silagem, que consiste numa forragem que é cortada, compactada, vedada e armazenada em silos para fermentação. Conhecida como suplementação volumosa a silagem, quando bem feita tem o valor nutricional semelhante ao material original, por isso a importância na hora da colheita e processamento. Veja a entrevista o engenheiro agrônomo do Grupo Matsuda , unidade de São Sebastião do Paraíso – MG, Marco Aurélio de Oliveira Pádua, dá dicas de como fazer uma boa silagem para oferecer nutrição de qualidade ao animal no período da seca. Qual é o período correto para se colher e ensilar? E qual é a importância de se fazer a colheita no tempo correto? O período de colheita pode variar conforme a planta que está sendo ensilada. Para milho, por exemplo, esse período pode ser de Janeiro a Abril dependendo da época em que foi realizado o plantio do milho. A colheita no momento ideal é muito importante, pois é quando a planta acumula a maior quantidade de matéria seca e de melhor qualidade nutricional.Caso o corte não seja realizado nesse momento a planta começa a perder qualidade e, consequentemente, se for ensilada irá proporcionar uma silagem de baixa qualidade. Para se ter silagem de alta qualidade é necessário estar atento a alguns pontos básicos que se relacionam com a atividade, tanto na fase de produção (que vai da análise de solo até o ponto de corte) como na fase de ensilagem (que vai do corte até a vedação do silo. Pode explicar um pouco sobre o ponto de corte e a importância de segui-lo? O ponto de corte das plantas é fundamental para se obter uma silagem de qualidade. Esse ponto indica o momento em que a plantadeve ser colhida no campo. O ponto de corte varia conforme a planta que está sendo utilizada e para as principais forragens utilizadas segue uma recomendação. Como fazer a vedação correta do silo? A vedação rápida e completa é um ponto importante para se ter silagem de boa qualidade. Problemas com a entrada de ar e água são os principais responsáveis pela perda de qualidade durante esta etapa. A má vedação do silo geralmente pode provocar fissuras na lona, resultando em deterioração acentuada da massa superficial do silo, uma vez que a presença de ar, aliada a entrada de água, favorece o crescimento de microrganismo envolvidos com o processo de deterioração. Para o fechamento do silo utilizar de preferência lonas dupla face e com espessuras de 200 a 400 micras e a proteção das mesmas com material que permite aderência à massa ensilada como sacos de areia, pneus ou terra: técnicas necessárias para evitar os problemas acima citados. Quais/qual as plantas/forrageiras indicadas para o processo de ensilagem e por quê? O milho e o sorgo são as culturas mais adaptadas ao processo de ensilagem resultando em silagens de boa qualidade. Outras opções de forragens para produção de silagem são o capim elefante que é muito utilizado em regiões de pecuária leiteira devido a sua produtividade e os capins tropicais que apresentam menor custo; geralmente 50% do custo da silagem fresca de milho ou de sorgo. Qual é, em sua opinião, a importância do produtor rural fazer uma boa gestão e se anteceder quanto a alimentação do gado no inverno, como a silagem, por exemplo? É muito importante. O produtor deve fazer um bom planejamento de como fazer uma boa silagem definindo qual forragem utilizar (milho, sorgo, cana de açúcar, capim elefante, forrageiras tropicais) calcular o quanto de silagem ele precisa produzircom base no número de animais, o período de utilização da silagem e definir o tamanho da área de plantio. Organizar, antecipadamente, equipamentos e materiais utilizados na confecção do silo. (ensiladeiras, carretas, limpeza do silo etc) tudo isso fará com que o produtor não tenha problemas no período de ensilagem e, com isso, consiga produzir uma silagem de qualidade. Passo a passo de uma silagem bem feita com Milho: Colheita –O ponto ideal de colheita é quando a planta possui 30-35% de matéria seca (MS) ou 65 a 70% de umidade. Esse estágio é, geralmente, atingido quando a linha do leite está entre 1/2 e 2/3 do grão. Picagem –Em uma silagem de boa qualidade, o que se procura é picar o material em tamanhos de partícula de 0,8 a 1,5 cm, mantendo um tamanho médio de 1 cm. Enchimento – O enchimento do silo deve ser feito o mais rápido possível para que a fermentação do material aconteça de forma homogênea. Para isso, o produtor deve planejar a logística para utilização de máquinas e mão de obra. Compactação – É a etapa mais importante do processo. Nesta fase ocorre a expulsão de oxigênio de dentro do silo, que pode ser feita de várias maneiras: pisoteio animal ou humano; ou ainda com uso de tratores, rolos ou tambores compactados. Vedação – A última fase do processo de ensilagem consiste no fechamento do silo com lona plástica, material vegetal morto e terra. Deve ser muito bem feita para impedir a troca de oxigênio entre o ambiente e o material ensilado. A cobertura de lona plástica com material vegetal seco e terra é muito importante para aumentar a durabilidade da lona e diminuir o aquecimento da superfície do silo, que pode ocasionar perda do valor nutricional da silagem. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/saiba-a-hora-certa-de-fazer-silagem_446661.html.

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Baixa umidade permite o avanço da colheita no Brasil. Aos poucos, uma parcela maior das lavouras de soja vai entrando em fase de maturação, e a baixa umidade permite o avanço da colheita no Brasil. Assim, as atividades estão ganhando ritmo, segundo colaboradores do Cepea. A Conab estima que, até o dia 19 de fevereiro, 15,5% da área de soja nacional havia sido colhida. Conforme os dados do boletim informativo do Cepea. a maior oferta já tem resultado em novas negociações da oleaginosa no mercado spot, mesmo que pontuais, uma vez que grande parte da produção esperada está comprometida via contratos a termo. Quanto aos preços, subiram nos últimos dias no mercado interno, influenciados pela firme demanda, pela baixa disponibilidade interna (visto que a colheita ainda está ganhando ritmo) e pelas valorizações externa e cambial. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/ritmo-dos-negocios-aumenta-com-avanco-da-colheita-da-soja_446662.html.

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Medida seria para pequenos e médios produtores. A proposta, pleito antigo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), faz parte do projeto de leite 09/2021, do senador Zequinha Marinho (PSC-PA). São considerados piscicultores de pequeno porte aqueles com estabelecimento de até 5 hectares de lâmina d’água em tanque escavado e represa ou volume de até 5 mil metros cúbicos de água em tanque-rede, tanque revestido ou tanque suspenso. As empresas de médio porte têm mais de 5 hectares e, no máximo, 50 hectares de lâmina d'água com mais de 1.000 metros cúbicos. “A aquicultura é de extrema importância para o país, gerando receita de mais de R$ 5 bilhões por ano, conforme a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, a atividade enfrenta excessiva carga tributária e entraves burocráticos”, assinala o senador Zequinha Marinho. Esse pleito é, literalmente, um divisor de águas para a piscicultura brasileira já que desburocratiza a instalação e operação dos pequenos e médios empreendimentos, mantendo o respeito dos produtores às normas ambientais”, explica Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR. A aprovação desse projeto também possibilita que os pequenos produtores da agricultura familiar tenham acesso a crédito do Pronaf, o que não é possível atualmente devido à falta de licenciamento. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/piscicultores-poderao-ser-liberados-do-licenciamento-ambiental_446569.html.

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Projeções indicam que clima será favorável apenas em algumas regiões. As projeções do Sistema TempoCampo da Esalq/USP são otimistas para a cana-de-açúcar. A produtividade média brasileira poderá variar entre 72,19 e 79,50 t/ha, considerando os cenários pessimista e otimista, respectivamente. Produtividades superiores a 85t/ha são esperadas, principalmente, no leste do Mato Grosso do Sul e em grande parte de São Paulo. Por outro lado, as regiões norte e sul de Minas Gerais, bem como o Sudeste do Paraná se destacam pela possibilidade de obter valores de produtividades abaixo de 60 t/ha. Em relação a produção, o sistema espera que poderá variar de 566,21 a 617,22 Mt. Este cenário indica que a safra deve se enquadrar nas variações de -6,6% até 1,8% em relação à produção reportada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As condições climáticas dos últimos 30 dias foi menos favorável para o desenvolvimento dos canaviais de São Paulo, Goiás e Minas Gerais, com baixos volumes de chuva e poucos dias chuvosos em relação à média. Entretanto, uma boa perspectiva de produção para os canaviais de meio e final de safra em relação à safra passada mantém o cenário parcialmente positivo em lavouras paulistas. Já nos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, o clima favoreceu os canaviais, atendendo a demanda hídrica da cultura e mantendo a umidade do solo. O TempoCampo indica que o clima vai ser mais favorável apenas em regiões pontuais. Em São Paulo, na região de Presidente Prudente, que faz divisa com os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, regiões de Campinas e Ribeirão Preto, bem como na região sudoeste do Mato Grosso do Sul, os ganhos poderão ser superiores a 8%. Para o restante dos Estados do Paraná e São Paulo, é esperado uma variação na produtividade pelo clima de -1% a 8%. Em Minas Gerais são esperadas perdas de no mínimo -4%, podendo chegar a até -7% na região do Triângulo Mineiro. O mesmo quadro desfavorável é esperado para as regiões produtoras dos Estados de Goiás, Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/produtividade-media-da-cana-pode-chegar-a-79-50-t-ha_446571.html.

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Novos contratos são negociados acima dos US$ 5mil/t ; falta saber o volume contratado. As indústrias frigoríficas brasileiras estão se reunindo para reajustar os preços da carne bovina no mercado internacional, mas se esse aumento for concretizado a referência do boi gordo pode registrar novas altas. De acordo com o analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, as indústrias tentam negociar valores superiores ao que foi observado em novembro e dezembro do ano passado. Os primeiros meses do ano costumam ser de baixo escoamento da carne bovina em virtude das despesas com impostos. Neste mesmo período, ocorre o feriado de ano novo lunar na China que acaba impactando no volume exportado. “Após o feriado Chinês, as negociações começaram a intensificar e com a baixa oferta de animais terminados os frigoríficos optaram por realizar ajustes de preços da carne no mercado externo”, afirmou o analista. O analista reforça que as negociações para a carne bovina com os compradores internacionais estão sendo realizadas acima dos US$ 5 mil por tonelada. "Nos meses de janeiro, as negociações estavam ocorrendo em torno das US$ 4 mil toneladas. O ideal seria que o valor da carne no internacional fosse de US$ 5.400 mil toneladas para manter os preços do boi gordo em R$ 300,00/@”, informou. Neste período de redução do ritmo exportado, a diferença de preços entre o animal comum e o boi China aumentou. “O que era uma diferença de R$ 5,00/@ para baixo pro boi comum passou a ser de R$ 10,00/@ a R$ 15,00/@. Como a disponibilidade de animais é baixa e a demanda enfraquecida, muitos frigoríficos reduziram as escalas de abates para equalizar com a oferta disponível e não impactar nos preços da carne no mercado doméstico”, destacou. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/boi/281161-boi-frigorificos-brasileiros-negociam-reajuste-na-carne-para-exportacao-e-novos-precos-podem-estimular.html#.YDjjjmhKjIU.