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Após enfrentar o atraso no retorno efetivo da estação chuvosa em 2020, o produtor de soja, do Mato Grosso e também em regiões do Matopiba, agora enfrenta grandes dificuldades para seguir concluir a colheita da soja e consequentemente o plantio do milho já tem mais de 15 dias de atraso. Segundo Paulo Sentelhas, professor da Esalq/USP e CTO da Agrymet, o grande problema não foi o volume das chuvas, que ficaram pouco acima da média esperada para o mês de fevereiro, mas sim a forma com as chuvas chegaram, ou seja, de uma vez. "No segundo e terceiro decêndio do mês realmente choveu muito, cerca de 40mm acima da média esperada. O problema foi como essa chuva chegou, de uma vez. Foram vários dias seguidos de chuvas e isso complicou ainda mais", afirma. A média esperada para fevereiro era de 335mm e o registrou foi de 350mm. Na região de Sorriso/MT, uma das mais afetadas, produtores afirmam que os volumes ultrapassaram os 200mm em um curto período de tempo. Nos três primeiros dias de março, de acordo com dados da Agrymet, choveu 43mm até a terça-feira (2), metade da média esperada para a semana. A média histórica para o mês é de 273mm. "O problema é que nós já temos um solo encharcado, dias nublados e que aumentam em muitos outros problemas como mofo na planta", comenta. Para os próximos dias, Sentelha destaca que com base nos modelos da Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), o produtor terá uma curta janela sem chuva para então, tentar avançar com a colheita. Segundo o Sindicato Rural de Sorriso/MT, grande parte dos produtores ainda possuem cerca de 25% da área a ser colhida. "Ainda assim, o produtor vai precisar avaliar essa colheita e saber se será possível entrar com as máquinas. Além disso, o grão vai estar muito úmido, o gasto de energia para secar vai ser maior e com certeza vai ter certo comprometimento na qualidade da soja", explica o especialista. Segundo o NOAA, haverá uma diminuição nos volumes a partir do dia 5, próxima sexta-feira. "O modelo mantém a condição de chuvas, mas com precipitação entre 5 mm e 10mm, o que é um forte indicativo de chuvas apenas pontuais", comenta Paulo. Mas a partir do dia 11, a tendência é que volte a registrar chuvas expressivas em toda a região. Paulo destaca que o produtor precisa avaliar as condições no dia a dia, lembrando que os modelos são atualizados diariamente. As previsões da Agrymet vão de encontro com as projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O modelo Cosmo também começa a indicar uma redução dos volumes de chuvas a partir de sexta-feira em todo o estado do Mato Grosso. Ainda de acordo com o Inmet, a tendência é de um retorno dos volumes mais expressivos em algumas áreas do estado a partir do dia 9, próxima terça-feira. Na região oeste do Tocantins, onde o produtor também vem enfrentando dificuldades, o cenário observado em fevereiro é muito semelhante, avalia Paulo. Os dados da Agrymet, válidos na região de Araguacema/TO, destacam que a partir do dia 7 de fevereiro os volumes passaram a ser expressivos na área. Nos últimos dois decêndios do mês, as chuvas acumularam 135mm, contra uma média de 107mm para o período. "A gente consegue ver no balanço hídrico de forma muito clara o excedente de água no solo, apresenta-se muito encharcado", comenta Paulo. A pausa nas chuvas também deve acontecer no final de semana para a região. Mais uma vez, os modelos apontam para uma redução nos volumes, indicando apenas chuvas pontuais. Diferente do Mato Grosso, a tendência é de um espaço mais confortável para o produtor trabalhar, já que os modelos mostram o retorno de chuvas volumosas apenas no dia 16. O modelo do Inmet também começa a reduzir os volumes a partir do dia 5 em todo o estado do Tocantins. O modelo mostra ainda áreas de instabilidade, com chances de chuvas de 20mm no dia 6, mas a partir do dia 7, prevê chuvas de baixos volumes em todo o estado. A chuva também vai dar uma pausa nas demais áreas do Matopiba, como Maranhão e Piauí. De acordo com Paulo, no caso do Maranhão, os volumes já começam a cair nesta quinta-feira (4). Segundo o mapa de armazanamento relativo de água no solo, da Agrymax, sinaliza para boa parte do Brasil com armazenamento hídrico acima de 80%. O cenário é o mesmo para o Centro-Oeste, Matopiba e Sudeste. No Centro-Oeste, o armazenamento é mais baixos apenas no Mato Grosso do Sul, com volumes entre 40% e 60%. Também com armazenamento nesses patamares, o modelo aponta boa parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Nordeste, a condição é mais crítica, com volumes de no máximo 20%. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/281714-problema-da-chuva-foi-a-intensidade-com-que-chegou-no-mt-e-matopiba-avalia-paulo-sentelhas.html#.YEDOMY5KjIU.

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Monitoramento por satélite pode resolver a preocupação mais urgente dos agricultores - como aumentar o rendimento de suas culturas. O monitoramento por satélite pode resolver a preocupação mais urgente dos agricultores - como aumentar o rendimento de suas culturas. A tecnologia agrícola de precisão, reforçada por análises de satélite, fornece informações precisas sobre o desenvolvimento das culturas, simplificando assim a tomada de decisões. Pesquisas recentes revelam que a implementação do software Crop Monitoring pode potencialmente aumentar a produtividade do campo em até 30%. O software inovativo EOS Data Analytics de monitoramento por satélite online ajuda os agricultores a aumentar o rendimento das safras por meio dos seguintes métodos: Zoneamento de produtividade de campo O software de monitoramento de colheitas, que utiliza tecnologia de alta precisão e dados via satélite, permite aos agricultores gerar mapas de produtividade de campo com base em dados históricos. Isso ajuda os agricultores a zonear as terras agrícolas de acordo com seu nível de produtividade. Esta informação pode ser usada para plantar sementes de forma mais densa em áreas de alta produtividade para melhores rendimentos. Quando os agricultores identificam áreas de campo com menor produtividade, eles podem melhorar as condições de cultivo de suas plantas, incluindo as medidas para aumentar a fertilidade do solo. Muitos agricultores usam o software Data Analytics da EOS para avaliar a produtividade de seus campos antes da semeadura. Aplicação inteligente dos fertilizantes Os fertilizantes são a forma mais comum de aumentar a produtividade das culturas, porém devem ser usados ??com cautela. É possível que diferentes áreas de um mesmo campo tenham diferentes necessidades de fertilização. O monitoramento das culturas permite que os agricultores identifiquem essas distinções, criando zonas onde os fertilizantes podem ser aplicados de forma seletiva. Monitorando o crescimento das culturas Os satélites detectam o crescimento das plantas por meio de índices espectrais que os agricultores podem usar para monitorar a saúde da cultura. As informações recebidas por sensoriamento remoto permitem aos agricultores realizar as estimativas de rendimento, bem como rapidamente detectar e prevenir as ocorrências como pragas, doenças de plantas, ervas daninhas e outras necessidades das plantas. O software EOS Data Analytics pode exibir múltiplos índices, incluindo: • NDVI - Índice de vegetação com diferença normalizada (recomendado durante as fases ativas de crescimento da cultura); • MSAVI - Índice de vegetação ajustado ao solo modificado (recomendado para os estágios iniciais do crescimento da cultura; com base no índice, você pode construir mapas para aplicação diferencial de fertilizantes); • NDRE - Índice de vegetação por diferença normalizada na borda vermelha (recomendado em conjunto com o índice NDVI); • ReCl - Clorofila Red Edge (mais relevante durante os estágios de crescimento inicial e ativo da cultura) • NDMI - Índice de umidade com diferença normalizada (usado para determinar o conteúdo de água na vegetação). Previsão precisa do tempo O software de monitoramento na agricultura de precisão ajuda os agricultores a atingir altos rendimentos, apesar das mudanças climáticas incontroláveis. O clima tem influência significativa no desenvolvimento das plantas, portanto, as previsões precisas permitem aos agricultores tomar medidas preventivas oportunas para proteger sua cultura contra os extremos do clima. Usando a solução EOS Crop Monitoring, os agricultores têm acesso a previsões meteorológicas de alta precisão com até duas semanas de antecedência. Este software de análise por satélite pode detectar estresse por frio e estresse por calor que podem causar danos às plantações. Escotismo O escotismo ajuda a garantir o desenvolvimento adequado das plantas e aumentar o rendimento das safras. Utilizar uma solução de escotismo das plantas para gestão de tarefas aumenta a eficiência, especialmente ao monitorar uma grande área. Ajuda a economizar tempo, orientando olheiros para investigar partes dos campos que precisam de mais atenção, conforme indicado pelos dados de satélite. Uma solução multifuncional como o Crop Monitoring da EOS Data Analytics permite aos fazendeiros gerenciar várias tarefas de seguimento. Também permite aos especialistas que avaliam os campos registrar e carregar suas descobertas em tempo real, facilitando a geração de relatórios detalhados. Conclusão O aprimoramento dos rendimentos é muitas vezes o resultado de abordagens e tecnologias combinadas. A escolha das técnicas de cultivo depende muito da precisão e da profundidade dos dados. Com a tecnologia certa é mais fácil acertar na aplicação destes métodos para melhorar o rendimento da colheita. A EOS Data Analytics desenvolveu o software Crop Monitoring para simplificar a tomada de decisões para os agricultores. Agora você também pode acessar os dados de satélite detalhados de suas terras agrícolas e tomar as medidas necessárias para incrementar a produtividade do campo, a saúde das colheitas e, por sua vez, aumentar o rendimento das suas plantações. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/fomentar-a-produtividade-do-campo-com-tecnologias-de-precisao--potencial-do-monitoramento-por-satelite-para-aumentar-o-rendimento-da-colheita_446676.html.

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Novo defensivo com o ingrediente deve ser lançado na safra 2021/22. A polêmica com o herbicida hormonal a base de 2,4-D parece ter data para terminar. Um novo defensivo com o mesmo ingrediente deve ser lançado na safra 2021/22 pela fabricante Corteva e promete reduzir a deriva em até 90%, mantendo o baixo custo e eficiência contra as daninhas na soja, principalmente a buva. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/herbicida-com-2-4-d-promete-reduzir-deriva-em-90-_446814.html.

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“O produtor que plantou para colher 250 sacas por hectare, vai colher 50, 60”, diz Abramilho. A quebra na safra de milho 2020/21 no estado de Santa Catarina deve chegar a quase 50%, aponta a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). Após uma estimativa inicial de produção de aproximadamente 2,7 milhões de toneladas, os produtores catarinenses devem colher, no máximo, 1,5 milhão de toneladas. “O produtor que plantou para colher 250 sacas por hectare, vai colher 50, 60”, diz Cesario Ramalho da Silva, presidente institucional da entidade. Os relatos de perdas chegam por informações colhidas pela Abramilho junto a produtores associados no estado de Santa Catarina. De acordo com a entidade, as lavouras do cereal na região Sul do País estão uma vez mais sendo “amplamente castigadas pela seca, bem como pela praga da cigarrinha”. O inseto (Dalbulus maidis) é vetor de doenças por carregar vírus e bactérias que, ao contaminarem a planta, prejudicam o desenvolvimento, acarretando em má formação, menos espigas e consequentemente menor produtividade e quebra na produção. Segundo estimativas, o estado de SC terá que importar cerca de cinco milhões de toneladas de milho para o abastecimento interno. “Isso também levará ao aumento nos custos de produção das agroindústrias”, alerta Silva. O problema afeta a cadeia de produção de proteína animal, principalmente suínos e frangos de corte, que são alimentados pelo grão do cereal sob a forma de ração animal. O dirigente acentua, ainda, que muitos produtores venderam antecipadamente a safra e que, pelas perdas de produção, terão dificuldades para honrar os compromissos de entrega. “Diante do crítico cenário da temporada atual, muitos produtores de milho já manifestaram interesse em trocar de cultura no próximo ciclo”, concluiu. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho-tera-quebra-pela-metade-por-cigarrinha-e-seca-no-sul_446776.html.

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Nesse cenário, os preços continuam a subir aceleradamente no RS. A safra de soja gapucha começou a se consolidar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Segundo um novo levantamento realizado pela RTC – Rede Técnica Cooperativa, que compreendeu uma área superior a 3 milhões de hectares junto a 22 cooperativas, a projeção atual é de que a produtividade média na área coberta pelo levantamento fique em torno de 3.510 kg/ha ou seja, uma média de 58,5 sacos/ha. Este número é 5% superior ao levantamento realizado no mês de janeiro” diz a consultoria. Nesse cenário, os preços continuam a subir aceleradamente no RS, isso se deve a diversos fatores, mas podemos citar o câmbio e a alta de Chicago como os principais. “Com soja importada do Mato Grosso do Sul chegando no Estado e a obrigatoriedade de vender tributado, as altas são firmemente mantidas. Embora o volume de soja do RS em si seja atualmente baixo para toda a estrutura de moagem da região, a falta de soja é o motivo dos preços em alta”, completa. O estado do Paraná já colheu 23% das lavouras, com preços futuros subindo e chuvas atrasando embarques. “O relatório semanal de acompanhamento das culturas, do Deral, registrou nesta terça-feira que o estado já colheu 23% da área plantada de 5.577.547 hectares. As lavouras ainda não colhidas estão 81% boas, 16% médias e 3% ruins e nas fases de maturação (62%), frutificação (37%) e floração (1%). Os preços estão subindo apenas para indicações futuras; preços do disponível estão estacionados. No Paraná, ao contrário do esperado, os prêmios seguraram as subidas de preço”, indica. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/soja--safra-gaucha-se-consolida-e-paranaense-bate-23-_446777.html.