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Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o preço do boi gordo subiu 53%. A alta no preço da arroba tem impactado de forma negativa aqueles frigoríficos brasileiros que não têm acesso ao mercado externo, de acordo com o que informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Vale destacar que esses frigoríficos afetados trabalham com carne bovina. “Na indústria de carnes, os prejuízos acumulados pelos frigoríficos já têm levado à paralisação temporária dos abates. A questão, para esses, não é esperar preços ou condições melhores, mas estancar a sangria do caixa”, disse o presidente executivo da Abrafrigo, Paulo Mustefaga, em entrevista ao portal especializado da CarneTec. De acordo com ele, nos 12 meses encerrados em fevereiro, o preço do boi gordo subiu 53%, enquanto a carcaça negociada no atacado teve o preço reajustado em 42%. “Com essa defasagem, só não está estrangulado o frigorífico que exporta e que, por isto, fatura em dólar. No entanto, 75% da produção brasileira fica no mercado interno”, disse Mustefaga. Nesse cenário, a venda da carcaça casada de um boi de 16 arrobas vendida no estado de São Paulo há um ano daria à indústria um lucro de R$ 190. “Hoje, essa mesma operação deixa um prejuízo de R$ 135.” A Abrafrigo informou que mantém a estimativa de alta de 5% no volume de exportações de carne bovina em 2021 após a queda de 6% no volume exportado no primeiro bimestre. Isso porque, o volume e a receita das exportações de fevereiro também foram inferiores ao registrado em janeiro deste ano, quando o Brasil exportou 127,1 mil toneladas de carne bovina, equivalentes a uma receita de US$ 549 milhões. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/frigorificos-que-nao-exportam-sofrem-com-preco-da-arroba_447314.html.

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A chuva que se intensificou no período da colheita da soja inundou lavouras. O município de Sorriso (MT), maior produtor nacional de soja, decretou situação de emergência devido às fortes chuvas constantes na região que prejudicam a colheita e escoamento de soja, implantação do milho segunda safra, além de danos nas estradas que trazem riscos a quem se desloca por problemas de saúde ou estudantes. O decreto 482/2021 foi com base no material elaborado de maneira integrada por secretarias municipais, representantes do Sindicato Rural de Sorriso, e compilado pela Coordenação de Proteção e Defesa Civil (Compdec), que integra a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Defesa Civil (Semsep). Os prejuízos são estimados em cerca de R$ 1,5 bilhão para o setor privado e em R$ 850 mil para o setor público. O decreto não só torna menos burocrático o processo para recuperação da infraestrutura logística, por dispensar a necessidade de licitação para recuperar pontes, estradas e promover outras obras para restaurar os cenários afetados pelo aguaceiro, como também garante aos produtores a oportunidade de renegociar contratos e dívidas. “Tem sido um período muito difícil e estamos somando esforços para amenizar a situação, formalizando em um documento que o acúmulo de mais de 800 milímetros nos últimos 45 dias trouxe danos à infraestrutura das estradas vicinais, assim como perdas severas à agricultura de modo geral”, contextualiza o prefeito de Sorriso, Ari Lafin. Já está difícil, por exemplo, que as hortaliças oriundas da Agricultura Familiar cheguem à mesa das famílias em situação de vulnerabilidade social que fazem parte do programa “Mesa Saudável”, e também ao prato dos alunos na merenda escolar. O secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Marcelo Lincoln, aponta que o descompasso climático evidenciado no documento traz ainda outra consequência: a quebra na safra de milho, visto que plantar a semente com muita água no solo impede que o cereal finque raízes profundas no solo. “Se vier um veranico mais pra frente, a planta não sobrevive”. Além do solo encharcado, a janela do ciclo produtivo da planta também torna arriscado o plantio da segunda safra. O boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) emitido no dia 5 já apontava um atraso de 30% em todo o Estado. Para o representante do Sindicato Rural de Sorriso e delegado da Aprosoja, Tiago Stefanello, o documento representa um alento e uma importante ferramenta de negociação para os produtores. “É o momento de negociar, de dialogar e buscar uma forma de reduzir este impacto”. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/mt--sorriso-decreta-situacao-de-emergencia_447293.html.

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Produção deve alcançar 17 milhões de toneladas e crescimento de 10,5% na comparação com a safra anterior. A projeção de recorde na safra mineira de grãos se mantém no 6º Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com a atualização dos dados, o volume produzido no estado deve alcançar 17 milhões de toneladas na safra 2020/2021, com crescimento de 10,5% na comparação com a safra anterior. A estimativa aponta, ainda, expansão de 11,5% na área plantada, que deve alcançar 3,9 milhões de hectares. Comparado ao levantamento anterior, divulgado em fevereiro, houve aumento de 852,9 mil toneladas na produção mineira de grãos. Segundo a assessora técnica da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) Creuma Viana, isso se deve, principalmente, ao crescimento da área destinada ao cultivo da soja e à expectativa de plantio do milho segunda safra. “São os principais grãos do estado e, juntos, representam 90% do volume produzido. Qualquer mudança nessas duas culturas impacta todo o conjunto. E tanto o milho quanto a soja estão com boas perspectivas”, explica. O milho deve registrar aumento tanto na produção quanto na área plantada. A safra do grão deve alcançar 8,3 milhões de toneladas, com aumento de 9,9% em relação à safra 2019/2020. Já a área destinada ao cultivo deve alcançar 1,3 milhão de hectares, com aumento de 10,4% na comparação com a safra anterior. Caso se confirme essa projeção, o estado terá novo recorde na produção. Em Minas Gerais, o cultivo do milho se dá em duas safras. A 1ª safra, com estimativa de 4,9 milhões de toneladas, representa 58,7% da produção prevista, com expectativa de crescimento de 3,9%. O milho 2º safra, com estimativa de alcançar 3,4 milhões de toneladas, representa 41,3% do volume total e tem previsão de crescimento de 19,7%. A produção de soja também sinaliza um novo recorde para Minas Gerais. O volume deve chegar a 7,1 milhões de toneladas, com crescimento expressivo de 14,6%, na comparação com a safra anterior. A área cultivada deve alcançar 1,9 milhão de hectares, registrando aumento de 16,4% em relação à safra 2019/20. Na avaliação da assessora técnica da Seapa, a expectativa de crescimento da produção de milho e soja é decorrente da valorização dos preços praticados no mercado e da alta demanda pelos grãos, principalmente pela exportação da soja, que influenciou os produtores a expandirem as áreas dessas culturas. A estimativa também é boa para a produção mineira de feijão, que deve alcançar 592,2 mil toneladas e crescimento de 6,6% no volume. A área destinada ao cultivo deve crescer 3,5%, chegando a 357,7 mil hectares. O girassol, que vinha se mantendo igual à safra anterior, tanto na produção quanto na área, apresentou mudança neste novo levantamento. Estimulado pelo aumento da área plantada, com o retorno do plantio no município de Tupaciguara (na região do Triângulo mineiro), o volume deve chegar a 0,3 mil toneladas, representando aumento de 50% na produção. Para alguns grãos cultivados no estado, há expectativa de queda na produção. É o caso do algodão em caroço que, com redução na área plantada e na produtividade, vai alcançar volume de 128,3 mil toneladas. A queda é de 20,4% em relação à safra anterior. Amendoim e arroz, que apresentaram expectativa de crescimento nos relatórios anteriores, passaram a ter previsão de queda na produção, devido à redução da área plantada. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/minas-mantem-expectativa-de-recorde-na-safra-de-graos-2020-2021_447307.html.

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Produção de café da espécie arábica deve aumentar 5,2%. A produção global de café para o ano-cafeeiro 2020–2021 está estimada em 171,9 milhões de sacas de 60kg, o que representa um aumento de 1,9% em relação ao ano-cafeeiro 2019–2020. Mantendo os termos comparativos, a produção de café da espécie arábica deve aumentar 5,2% e chegar a 101,8 milhões de sacas, enquanto o café robusta deverá apresentar uma redução de 2,6% e terminar o atual ano-cafeeiro com a produção de aproximadamente 70 milhões de sacas. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/producao-mundial-de-cafe-deve-crescer-1-9-_447180.html.

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A margem de contribuição dos agricultores está por volta de R$ 34,72. O mercado de milho brasileiro na Bolsa de valores B3 de São Paulo voltou sofrer um movimento forte de venda de contratos futuros para tomada de lucros, provocando que em todos os meses com exceção de março, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. “Continuando a ajustar a alta excessiva do final da semana passada, pois era para ser daqui a dois meses”, explicam os analistas. Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,30 a R$ 91,08; a de maio recuou R$ 0,56 para R$ 93,86 e a de julho recuou R$ 0,69 para R$ 88,81. “A alta foi excessiva, mas os preços continuam muito elevados. A margem de contribuição dos agricultores está por volta de R$ 34,72 sobre um preço de R$ 76,50, isto é, 83,10% de lucratividade”, acrescenta a equipe da TF Agroeconômica. “Os que acreditaram em nossas previsões tiveram grandes lucros. Novamente fomos certeiros em nossas previsões: muito antes do que se esperava a cotação do milho na B3 chegou a R$ 94,72, tocando no nível de R$ 95,00 que tínhamos previsto. Acertamos também quando dissemos que poderia subir mais. O que está havendo agora é apenas um ajuste de posições”, alertam os especialistas da Consultoria. E a tendência é de alta, com muitos fundamentos positivos. “Falta milho no Brasil e no Mundo, o dólar está muito elevado em relação ao que deveria, incentivando as exportações e enxugando as disponibilidades internas, deixando preocupados os produtores brasileiros de carne. Além disso, faltam ainda quatro meses até a chegada da Safrinha, aumentando as preocupações com o abastecimento nacional (será um grande erro se as exportações forem proibidas)”, conclui a TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/milho-tem-83--de-lucratividade--hora-de-vender-_447185.html