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Produtor terá uma rentabilidade melhor na cultura do milho do que na soja. A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) divulgou nesta segunda-feira, 17 de maio, a primeira estimativa dos custos de produção para a soja e o milho previstos para a safra 2021/2022. A indicação do estudo, conduzido pelo diretor Técnico da entidade, Tarcísio Minetto, é que as duas culturas terão uma alta acima de 25% nos desembolsos para o próximo período. Com isso, o desembolso do milho se elevou 27,36%, em relação à safra 2020/2021. O custo operacional por hectare ficou em R$ 4.549,94, aumento de R$ 977,49 por hectare. Já o custo total de produção é de R$ 6.625,43. Em termos de comparação com a safra anterior, o valor é superior em R$ 1.590,85 por hectare. Mesmo assim, neste mês de maio de 2021, a relação de troca está mais favorável se comparado às últimas dez safras, desde a temporada 2011/2012, justificado pelos bons preços neste ano. Para cobrir os custos, conforme aponta o levantamento da FecoAgro/RS, o produtor precisará colher 51,70 sacas de milho ao preço atual de R$ 88,00 a saca para o desembolso e vai precisar colher 75,29 sacas para cobrir o custo total. No caso da soja, os cálculos da FecoAgro/RS apontam um desembolso de R$ 3.098,25 por hectare, aumento de 29,98% comparado com safra passada e superior em R$ 714,70 por hectare. O custo total ficou em R$ 4.800,76 por hectare, elevação de 31,78% se comparado com o valor de R$ 3.643,02 da temporada passada. Para que produtor gaúcho consiga cobrir o seu desembolso será necessário vender a um preço médio de R$ 51,64 a saca e para cobrir o custo total terá que vender a uma preço médio de R$ 80,01 a saca. O sojicultor vai precisar colher 18,78 sacas de soja para cobrir o desembolso e de 29,10 sacas por hectare para cobrir o custo total. Ainda assim, é a relação de troca mais favorável das últimas nove safras, desde a safra 2012/2013. Segundo o levantamento da FecoAgro/RS, a valorização do dólar frente ao real e a elevação dos preços dos principais produtos agrícolas em relação à ciclos anteriores impulsionaram a alta dos custos dos fertilizantes de demais insumos como defensivos, o que eleva o desembolso para próxima safra. Outro fator destacado na estimativa é o aumento dos combustíveis e nos preços das máquinas e equipamentos, que também apresentaram altas expressivas impactando na elevação nos custos das lavouras. De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, é importante ressaltar que, mantendo-se os atuais preços pagos e os custos projetados, o produtor terá uma rentabilidade melhor na cultura do milho do que na soja, o que é importante para a cadeia de produção animal e a economia do Rio Grande do Sul. O levantamento da FecoAgro/RS salienta que, embora o produtor esteja mais capitalizado neste ano, é preciso ter cautela, pelo fato de ocorrer momentos cíclicos de bons preços, pois o mercado é volátil e o produtor enfrenta riscos. O estudo ainda conclui que é importante que o produtor se proteja com seguro agrícola e trave seus custos sempre buscando a sustentabilidade na produção. Informações são da assessoria de imprensa. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/levantamento-aponta-alta-de-25--nos-custos-da-proxima-safra_450288.html

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A nova regulamentação passa a valer a partir de 1º de junho. A partir de 1º de junho passam a valer as novas regras de controle da Ferrugem Asiática. A revisão dos procedimentos foi publicada no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura na última sexta-feira (14). Com a Portaria nº 306 fica atualizado o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), instituído em nível nacional pela Instrução Normativa nº 2/2007. Entre as principais alterações está a instituição de um novo modelo de governança do programa de controle de pragas. Com isso as medidas fitossanitárias relativas aos períodos de vazio sanitário e do calendário de semeadura passarão a ser instituídas pela Secretaria de Defesa Agropecuária, as quais serão estabelecidas com base nas sugestões dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal, em articulação com as Superintendências Federais de Agricultura em cada estado, considerando ainda os dados de pesquisa científica, de monitoramento da praga na safra anterior, os resultados dos ensaios de eficiência de fungicidas, no zoneamento agrícola, entre outros. O vazio sanitário, definido como um período contínuo de pelo menos 90 dias durante o qual não se pode semear ou manter plantas vivas de uma espécie vegetal em uma determinada área, visa a redução do inóculo de doenças ou população de uma determinada praga. O calendário de semeadura da soja, recomendado pela pesquisa científica como medida que visa a racionalização do número de aplicações de fungicidas e a consequente redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo causador da doença, até o momento estabelecido por apenas alguns estados produtores, passa então a ser reconhecido oficialmente pelo Mapa, com adoção obrigatória em nível nacional. “Ambas as medidas poderão ser estabelecidas de forma regionalizada, dentro de uma mesma Unidade da Federação, respeitando-se assim as características edafoclimáticas e condições peculiares de cada região produtora”, ressalta o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart. A normativa estabelece ainda que os registros dos dados relativos ao monitoramento da ocorrência da praga deverão ser armazenados em sistema informatizado próprio, a ser disponibilizado posteriormente pelo Mapa e que será utilizado para orientar os produtores quanto às condições de dispersão da doença e o momento mais adequado para utilizar as medidas recomendadas para o seu controle. O novo modelo de governança do PNFCS foi elaborado a partir de um longo período de discussão e o envio de sugestões por parte de toda a cadeia produtiva, incluindo produtores rurais, empresas fabricantes de insumos, instituições de pesquisa e os órgãos oficiais de Sanidade Vegetal. “Para que tanto os produtores quanto os órgãos estaduais responsáveis pelas ações de fiscalização do programa possam se preparar de forma adequada, a nova normativa mantém os períodos de vazio sanitário previamente estabelecidos para o ano de 2021”, destaca Goulart. A doença é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e considerada uma das mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/controle-da-ferrugem-asiatica-tem-novas-regras_450243.html.

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Mesmo assim, a comercialização segue acima dos 47,9% da média de cinco anos. As vendas do milho da safra de verão 2020/2021 na região do Centro e Sul do Brasil chegaram a 57,1% da produção esperada, aponta levantamento realizado pela Consultoria DATAGRO. Os números estão abaixo da temporada anterior, indicando uma possibilidade de que os vendedores do cereal estão retendo produto ou segurando vendas à espera de uma valorização ainda mais consistente. De acordo com a DATAGRO, houve avanço de apenas treze pontos percentuais em relação ao relatório anterior, quando haviam sido comercializados 44,2%. Em comparação com igual momento do ano passado as vendas estão 9,3 pontos percentuais mais lentas (66,4%). Por outro lado, indica o levantamento da Consultoria, a comercialização segue acima dos 47,9% da média de cinco anos. SAFRA DE INVERNO Ainda de acordo com a DATAGRO, até o dia 7 de maio, 51,1% da safra de inverno no Centro-Sul estava compromissada pelos produtores. Também nesse caso houve pouco avanço de 2,3 pontos percentuais ante os 48,8% reportados no mês passado. As vendas estão bem abaixo dos 55,8% comercializados na mesma época em 2020 e da média para cinco anos, que é de 44,0%. “A previsão total de safra foi reduzida de 109,31 para 105,47 mi de t, com perdas volumosas já confirmadas na safra de verão do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e agora com perdas também expressivas na safra de inverno do Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, diante da diminuição no volume de chuvas em abril e maio”, aponta a Consultoria do coordenador de Grãos Flávio Roberto de França Junior. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/quem-tem-milho-esta-segurando_450159.html.

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago sobem mais de 1% - entre 12 e 21 pontos - na manhã desta sexta-feira (14) - depois da despencada da sessão anterior. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), o contrato julho tinha US$ 16,05 e o novembro, US$ 14,08 por bushel. O mercado passou por uma intensa e severa realização de lucros na última sessão, se aproximando do limite de baixa, e hoje corrige parte de suas posições diante de fundamentos ainda bastante positivos. O que contém o ímpeto de alta dos preços é o clima sinalizado melhoras importantes no Corn Belt, enquanto o plantio avança em ritmo recorde nos EUA. No paralelo, os traders permanecem muito atentos ao financeiro e ao andamento das demais commodities - depois da queda de mais de 4% do petróleo nesta quinta-feira - e também às notícias sobre o fechamento da ponte Hernando de Soto em Memphis, no Tennessee. Hoje o dia parece ser, de fato, de recuperação, com altas sendo registradas por todas as principais commodities agrícolas ou não. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/287811-em-dia-de-recuperacao-para-as-commodities-soja-sobe-mais-de-1-em-chicago-nesta-6-feira.html#.YJ5lTKhKjIU.

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Lideranças fizeram um apelo para agendamento de audiência com presidente e ministros. Entidades do setor produtivo avícola iniciaram uma mobilização para discutir medidas para reduzir o impacto da escassez e dos altos preços dos grãos (milho e soja), que representam 70% dos custos de produção total da proteína. Em reunião realizada nesta terça-feira (11), o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná - Sindiavipar apresentou uma série de ações emergenciais e estruturantes, em apoio às solicitações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As entidades fizeram um apelo aos governantes para que o Presidente Jair Bolsonaro, a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, agendem uma audiência para discutir as iniciativas requeridas pelo setor. “Queremos trabalhar junto aos governos federal e estadual para aliviar a pressão da alta dessa matéria prima, a soja e o milho, em nosso país. As justificativas para esses pedidos são muito reais, os empregos e o abastecimento da proteína estão em risco. Hoje, há um paradoxo, o importador tem menos custo na compra do milho brasileiro do que o industrial do nosso país. Isso porque na exportação o PIS e o COFINS são isentos, enquanto no mercado interno não é”, afirmou o presidente do Sindiavipar, Irineo da Costa Rodrigues. A mobilização do setor acontece em um momento em que a produção de carne de frango no Brasil está 43,4% mais cara, segundo dados do ICP Frango, da Embrapa Suínos e Aves, em relação a abril do ano passado. No Paraná, por exemplo, foi registrada alta de cerca de 115% no preço do milho, quando comparado com o mesmo período no ano anterior, de acordo com dados da CEPEA - ESALQ/USP. Ainda segundo a entidade, na soja, a alta do preço médio superou 98%. Já o valor do frango teve um aumento de apenas 14,4%, conforme números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. Sendo assim, o reajuste não foi suficiente para cobrir os custos de produção. O presidente executivo do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que esteve presente na reunião, destacou que a situação ocorre após o setor se mobilizar e realizar investimentos para manter o abastecimento das famílias brasileiras em meio à pandemia. “Temos que tratar como uma questão emergencial porque isso pode afetar o mercado, o abastecimento, e causar desemprego na iminência de menor produção. Fizemos nossa parte na pandemia, agora isso não deixa de ser uma consequência do momento”, apontou. Além das questões emergenciais, é importante desenvolver um programa com foco em propostas estruturantes, conforme defende o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette. “Temos que ver não só o problema emergencial, mas um programa onde se precisa captar recursos, com juros condizentes. Vejo como oportuna a questão de tentar fazer um estudo de longo prazo para o setor. Nunca vamos querer concorrer com Centro-Oeste, mas temos que aproveitar o diferencial para ter um Paraná transformador no meio de proteína animal”, relatou. Sendo assim, as entidades apoiaram as sugestões ao governo e órgãos competentes, que constam em ofício enviado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) à presidência da República, com foco em ações emergenciais e estruturantes: - Autorização excepcional para importação de milho transgênico produzido nos Estados Unidos, com a finalidade exclusiva de uso na ração animal; - Suspensão temporária (até dezembro/21) da cobrança de PIS e COFINS sobre a importação de grãos - para empresas que não operam na modalidade Drawback; - Suspensão temporária da cobrança de PIS e COFINS incidentes sobre o custo do frete nas operações interestaduais de transporte de grãos; - Ampliação do acesso a crédito para construção de armazéns e armazenagem de milho, voltado às agroindústrias e cooperativas de proteína animal do Brasil; - Instalação de programas de incentivo ao plantio de Cereais de Inverno, em especial nos entornos dos polos produtores de proteína animal; - Linhas de crédito favoráveis para o plantio de milho no verão, com juros adequados, subvenção de seguro e aumento de limite por CPF. Participação Além dos nomes citados, estiveram presentes na reunião: Silvio Farnese, diretor do DPCA/SPA/MAPA; Sergio de Zen, diretor da DIPAI/CONAB; Ricardo Santin, presidente da ABPA; Robson Mafioletti, superintendente do Sistema Ocepar; Ronei Volpi, assessor da FAEP; Ângelo Setim Neto, presidente do Sindicarne; Elias José Zydek, diretor do Sindicarne, Arene Trevisan, diretor-executivo da Seara e Vandeir D. Conrad, superintendente da Lar. Também participaram do encontro Alexandre Monteiro, assessor técnico do Sistema Ocepar, Nelson Paludo, presidente da Comissão de Grãos da FAEP, Erico Pozzer, presidente da Associação Paulista de Avicultura (APA), Valter Vanzella, diretor presidente da Frimesa, Rafael Santos, secretário do Sindiavipar, Roberto Kaefer, tesoureiro do Sindiavipar e Inácio Afonso Kroetz, diretor-executivo do Sindiavipar. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/avicultura-faz-mobilizacao-para-reduzir-alta-dos-graos_450098.html.