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Por Laura Sanicola (Reuters) - Os preços do petróleo caíam nesta quarta-feira após ganhos acentuados, apesar de uma queda histórica nos estoques de petróleo dos Estados Unidos, enquanto os operadores avaliam o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência de classificação de risco Fitch. Os estoques de petróleo dos EUA caíram 17 milhões de barris na semana, recuo recorde de acordo com registros que datam de 1982, informou a Administração de Informação de Energia (AIE) nesta quarta-feira. A queda foi impulsionada pelo aumento das atividades nas refinarias e pelas fortes exportações da commodity. Apesar do recuo recorde dos estoques, os preços do petróleo nos EUA caíam em meio a quedas nos mercados financeiros depois que a Fitch rebaixou a classificação de crédito do país. Os futuros de petróleo dos EUA caíam 2,6%, para 79,20 dólares o barril por volta de 13:25 (horário de Brasília), enquanto os futuros do petróleo Brent caíam 2,3%, para 82,94 dólares o barril. Ambos os contratos subiram mais de 1 dólar no início da sessão, impulsionados pela queda nos estoques dos EUA apontada em dados publicados na véspera pelo Instituto Americano de Petróleo, que também indicaram uma grande redução. O fato de o governo dos EUA ter retirado uma oferta para comprar 6 milhões de barris de petróleo para a Reserva Estratégica de Petróleo também empurrou os preços para baixo, disseram operadores e analistas. O produto total fornecido -- um indicador para a demanda -- também caiu 1,3 milhão de barris na semana, para 20 milhões de barris por dia, disse a AIE. "A demanda por gasolina parece ter atingido o pico após os preços mais altos na bomba", disse Edward Moya, analista sênior de mercado das Américas da OANDA. Os estoques de petróleo bruto também começaram a cair em outras regiões, à medida que a demanda supera a oferta, que foi limitada por profundos cortes de produção da Arábia Saudita, disse o líder de fato da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). (Reportagem adicional de Trixie Yap em Cingapura e Ahmad Ghaddar em Londres). Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/petroleo/356089-precos-do-petroleo-caem-apesar-da-reducao-recorde-nos-estoques-dos-eua.html

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O Brasil ainda tem cerca de 48 milhões de toneladas de soja da safra 2022/23 para negociar, informa o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. O mês de agosto começa com um volume ainda bastante grande para ser vendido pelos brasileiros, mesmo depois da anterior ter sido, segundo o especialista, uma das melhores do ano e com negócios para cerca de 3,5 milhões de toneladas. A notícias positiva, todavia, é de que os prêmios estão melhorando nos contratos mais curtos, ajudando a formar preços melhores para o produtor mesmo em um momento de tanta volatilidade como é o atual para os futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago. De agosto a outubro, os prêmios já sinalizam indicativos positivos, enfim respirando, depois de pressões tão agressivas sentidas no início do ano. Para negócios com referência outubro, os prêmios já chegam a US$ 1,00 por bushel acima de Chicago. Entre agosto e outubro, entre as pedidas do comprador e do vendedor, as referências já variam de 35 cents a US$ 1,00 sobre os valores de Chicago. "Dá para ver que o mercado até não caiu muito, mas está tentando se sustentar. O mercado de porto hoje (1º de agosto), por exemplo, trabalha de R$ 153,00, em Rio Grande, a R$ 156,00. Ou seja, está de R$ 150,00 a R$ 154,00, caiu de R$ 5,00 a R$ 6,00, mas se olharmos o tombo que teve em Chicago de mais de US$ 1,00 por bushel, poderia ter caído mais. O prêmio é que está sustentando as cotações. A queda não foi tão grande, poderia ter sido maior", explica Brandalizze. Assim, o produtor que tem condições de aguardar ou planejar operações para tais meses onde os prêmios já se mostram bem melhores, a espera pode ser vantajosa, não só segundo Vlamir Brandalizze, mas também Carlos Cogo. "Para a safra atual, compensa esperar, fazer essa posição de venda e planejar a entrega entre setembro, outubro e novembro", explica o diretor da Cogo Inteligência em Agronegócios. Como referência, o executivo usou como referência Sorriso, em Mato Grosso, com a soja liquidando R$ 126,35 por saca para setembro e R$ 128,40 para novembro, contra R$ 124,00 no vencimento agosto. Já olhando para Cascavel, no Paraná, são R$ 140,03 no setembro e novembro, R$ 142,08, "já considerando prêmio, dólar futuro e cotação em Chicago". Os prêmios agora dão sinais melhores, mas já estiveram bem negativos frente à safra recorde de soja 2022/23 do Brasil. "Os prêmios negativos sempre vão ser uma encrenca, porque estão ligados à nossa falta de armazenagem, etc...e aí preocupa, porque o pico do negativo (para os prêmios) vai ser igual ao deste ano, entre março e maio, já andando na casa de 90 a 110 cents de dólar negativos, e vai descontar um preço enorme do produtor. O ideal é travar o que for possível e, dentro do possível, não ofertar nada fisicamente até, pelo menos, o final do primeiro semestre do ano que vem. Afinal, não houve nada de mudança que prometa que teremos algo diferente do que tivemos este ano", afirma Cogo. O analista complementa dizendo que o que há ainda para ser embarcado pelo Brasil de agosto até o final do ano, é possível sem causar grandes estress nos portos. "Estamos chegando a casa de 66 milhões de toneladas embarcadas - contando com a última semana de julho - e o que temos para embarcar daqui pra frente - cerca de 30 milhões de toneladas nas nossas contas - podemos embarcar nos portos brasileiros e não deve mais pressionar os prêmios daqui pra frente". Um novo pico viria a partir de janeiro, com a chegada dos novos volumes de soja da safra 2023/24. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/355994-soja-brasil-ja-conta-com-premios-de-ate-us-1-bushel-acima-de-chicago-para-concluir-comercializacao-da-safra-2022-23.html.

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“Os preços dos grãos no mercado internacional estão arrefecendo" Por volta de 12h20 desta segunda-feira (31), as ações da BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) apresentaram expressivas altas. Os papéis da BRF subiram 3,59%, atingindo o valor de R$ 9,52 por ação. As ações da Marfrig tiveram um avanço de 3,81%, chegando a R$ 7,36 por ação, liderando os ganhos entre as empresas do setor frigorífico. Enquanto isso, as ações da Minerva também apresentaram um aumento, porém com menor intensidade, registrando alta de 2,35% e alcançando o valor de R$ 10,01 por ação. Segundo Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, a alta nas ações da BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) pode ser explicada pela queda no preço das commodities. Ele destaca que os preços dos grãos no mercado internacional estão em declínio, o que beneficia as empresas frigoríficas. Isso acontece porque os grãos são uma parte significativa dos custos envolvidos na criação de animais para o abate. Com a redução dos custos de produção, os frigoríficos podem ter melhores perspectivas de lucro, o que pode estar impulsionando o aumento do valor de suas ações no mercado financeiro. “Os preços dos grãos no mercado internacional estão arrefecendo, o que é positivo para os frigoríficos, considerando que os grãos são uma importante parte dos custos na criação de animais para o abate”, explica. Segundo a parceria estabelecida entre o Brasil e a Arábia Saudita é uma notícia positiva para as empresas frigoríficas. No entanto, ele ressalta que a ausência de detalhes sobre essa parceria torna improvável que ela esteja sendo a principal influência no movimento de alta dos ativos das empresas mencionadas. Além disso, no mesmo horário, as ações da JBS (JBSS3) apresentavam uma alta de 0,92%, atingindo o valor de R$ 18,66 por ação, o que representa a menor valorização entre os frigoríficos listados na B3 (Bolsa de Valores do Brasil). Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/acoes-dos-frigorificos-sobem--por-que-_481973.html

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BUENOS AIRES (Reuters) - Uma greve de inspetores de grãos em busca de salários mais altos afetou os embarques nos portos fluviais nos arredores do principal centro de transporte argentino de Rosário, disse a câmara local de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM). A greve começou à meia-noite (horário local), e um representante do sindicato dos trabalhadores URGARA disse que não havia decisão imediata sobre sua prorrogação ou não. A Argentina é um grande exportador de alimentos e a região de Rosário responde por mais de 80% de seus embarques. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/355847-greve-de-trabalhadores-afeta-embarques-de-graos-do-principal-porto-da-argentina.html

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Embarques de julho ficaram abaixo das expectativas e com grande safra para ser colhida nos EUA a partir de setembro, oportunidades no mercado externo podem diminuir Com a colheita da safrinha de milho ainda em andamento no Brasil e a perspectiva de uma grande safra, é crucial que os produtores brasileiros aproveitem a janela de oportunidade antes que a concorrência com os Estados Unidos se intensifique. O analista Roberto Carlos Rafael destaca a importância de agir estrategicamente antes do início da colheita norte-americana, prevista para a segunda quinzena de setembro. Os embarques de milho do Brasil em julho ficaram abaixo das expectativas, o que torna ainda mais relevante a busca por oportunidades no mercado externo antes que a entrada maciça da safra dos Estados Unidos ocorra. Com as atenções do mercado voltadas para as condições climáticas nos EUA e a manutenção das áreas boas a excelentes de lavouras de milho pelos números do USDA, os preços internacionais têm sido afetados, o que pode repercutir nos preços do milho brasileiro. Além disso, o mercado interno de milho no Brasil tem se mostrado lateralizado, com oferta represada e desafios logísticos, como a dificuldade com fretes e a falta de espaço para armazenamento. Esses fatores acentuam a importância de uma estratégia de exportação eficiente para garantir melhores resultados diante do cenário desafiador. Diante de uma expectativa de grande safra nos Estados Unidos e uma possível redução nas oportunidades do mercado externo, é fundamental que os produtores brasileiros estejam preparados para enfrentar as oscilações do mercado, acompanhar de perto as informações e agir prontamente para assegurar boas estratégias de comercialização e maximizar a exportação de milho antes que a concorrência internacional se torne ainda mais acirrada, destaca Rafael. Fonte:https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/milho/355747-exportacoes-brasileiras-precisam-aproveitar-janela-antes-da-colheita-dos-eua-comecar-destaca-analista.html