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Como antecipado pelo Notícias Agrícolas no final da última semana, o Ministério da Economia da Argentina confirmou, nesta segunda-feira (24), uma nova rodada de 'dólar agro', buscando estimular as exportações por parte do setor - que sofre com a severa desvalorização da moeda local - e para garantir a geração de mais divisas para cumprir seus compromissos financeiros com o FMI (Fundo Monetário Internacional). A taxa será de 340 pesos para um dólar americano. O comunicado oficial chegou, previamente, na noite deste domingo (23), e foi publicado no Diário Oficial nesta segunda, com a publicação estabelecendo detalhes da nova medida. Todavia, de acordo com o portal local Infocampo, ainda não foi informada a resolução do Ministério da Agricultura argetino que incorpora o milho a este novo câmbio específico. O governo espera arrecadar, pelo menos, US$ 2 bilhões com essa rodada adicional do 'dólar agro', porém, a ferramenta já tem deixado o setor descontente mais uma vez. A própria cadeia de produção do milho já teceu duras críticas ao mecanismo. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/graos/355252-argentina-anuncia-novo-dolar-agro-nesta-2-feira-mas-sem-detalhes-para-o-milho.html

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Por Olena Harmash KIEV (Reuters) - A Rússia atacou instalações de exportação de alimentos da Ucrânia pelo quarto dia consecutivo nesta sexta-feira e fez exercícios de apreensão de navios no Mar Negro em uma escalada do que os líderes ocidentais dizem ser uma tentativa de escapar das sanções ameaçando uma crise alimentar global. Os ataques diretos aos grãos da Ucrânia, uma parte fundamental da cadeia alimentar global, seguiram-se a uma promessa de Kiev de desafiar o bloqueio naval da Rússia em seus portos de exportação de grãos após a retirada de Moscou nesta semana de um acordo de corredor marítimo seguro mediado pela ONU. "Infelizmente, os terminais de grãos de uma empresa agrícola na região de Odessa foram atingidos. O inimigo destruiu 100 toneladas de ervilhas e 20 toneladas de cevada", disse o governador regional Oleh Kiper no aplicativo de mensagens Telegram. Duas pessoas ficaram feridas, afirmou ele. Fotografias divulgadas pelo ministério de emergências mostraram um incêndio queimando entre prédios de metal amassados ​​que pareciam ser depósitos e um veículo de combate a incêndio gravemente danificado. Moscou descreveu os ataques como uma vingança por um ataque ucraniano em uma ponte construída pelos russos para a Crimeia - a península ucraniana do Mar Negro anexada ilegalmente por Moscou em 2014. A Rússia disse que consideraria todos os navios que se dirigem para as águas ucranianas como potencialmente transportando armas a partir de quinta-feira, no que Washington chamou de sinal de que pode atacar navios civis. Kiev respondeu mais tarde emitindo um aviso semelhante sobre navios com destino à Rússia. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nesta sexta-feira que sua frota do Mar Negro praticou disparo de foguetes contra "alvos flutuantes" e apreensão de navios. O embaixador de Moscou em Washington negou qualquer plano de ataque a navios. Os ataques à infraestrutura de exportação de grãos e a ameaça percebida ao transporte marítimo elevaram os preços dos contratos futuros de trigo de Chicago na sexta-feira para seu maior ganho semanal desde a invasão de fevereiro de 2022, com os comerciantes preocupados com a oferta. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá mais tarde para discutir as "consequências humanitárias" da retirada da Rússia do acordo do corredor seguro, que grupos de ajuda dizem ser vital para conter a fome crescente em uma série de países mais pobres. Moscou diz que não participará do acordo de grãos sem melhores condições para suas próprias vendas de alimentos e fertilizantes. Líderes ocidentais acusam a Rússia de tentar afrouxar as sanções impostas à invasão da Ucrânia, que já isentam as exportações de alimentos russos. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/graos/355108-russia-atinge-terminais-de-graos-da-ucrania-pelo-4o-dia-e-exercita-apreensao-de-navios.html

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SÃO PAULO (Reuters) -As vendas dos distribuidores de aços planos em junho caíram nas comparações mensal e anual, e a entidade que representa o setor reduziu nesta quinta-feira sua previsão para o ano e estimou um ambiente de usinas siderúrgicas nacionais pressionadas por fortes importações até o final do ano. Os distribuidores de aços planos do Brasil tiveram vendas de 284,6 mil toneladas em junho, quedas de 14% ante maio e de 6% ante o mesmo mês de 2022, acumulando no semestre um recuo anual de 0,4%, de acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda); "Com isso, aquela previsão que tínhamos de crescer entre 1,5% e 2% este ano mudou para uma queda de 1,5% a 2%", disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro, em apresentação a jornalistas. Em 2022, as vendas do setor foram de 3,73 milhões de toneladas. Nesta semana, o Aço Brasil, entidade que representa as siderúrgicas instaladas no país, também voltou a cortar projeções para o setor este ano, citando um ambiente interno de baixa demanda e fortes importações. Segundo Loureiro, atualmente o aço importado está cerca de 30% mais barato que a liga produzida no país. A relação é chamada pelo setor siderúrgico de "prêmio". Historicamente, o prêmio tido como ideal para o setor para desincentivar importações é próximo dos 10%. "Estamos vendo resistência grande das usinas (siderúrgicas do Brasil) em concederem descontos adicionais de preços", disse Loureiro, citando o momento atual de discussão sobre preços de aço com siderúrgicas fornecedoras de montadoras de veículos que têm contratos semestrais. Os distribuidores de aços planos terminaram o semestre com um volume de 850 mil toneladas de material estocado, equivalente a três meses de vendas, um nível considerado elevado e que, segundo Loureiro, exige atenção para não avançar diante do atual ambiente de alta volatilidade nos preços da liga. Enquanto produtores nacionais de aço, como Usiminas, se preparam para religar altos fornos que ficaram parados nos últimos meses em meio a reformas de equipamentos, Loureiro vê um quadro excesso de oferta. "Excesso de capacidade (de produção de aço) já temos hoje no Brasil. O grande problema é o que fazer com isso? Tentar exportar com preços mais baixos? As usinas estão em sinuca de bico", afirmou o presidente do Inda. Segundo ele, há no principal porto de entrada de aço importado do país, São Francisco do Sul (SC), cerca de 200 mil toneladas de material ainda não internalizado e, portanto, fora das estatísticas do setor. "Em navios parados esperando espaço de armazém tem mais de 100 mil toneladas", disse Loureiro. "A inércia da importação é muito alta. Para o número de importações voltar à normalidade vai demorar bastante, precisaria de uma dificuldade de importar durante muito tempo", afirmou. No primeiro semestre, as importações de aços planos pelo Brasil cresceram 29,4%, para 1,05 milhão de toneladas, segundo os dados do Inda, com junho mostrando salto de cerca de 75% sobre um ano antes. Loureiro afirmou que os principais setores consumidores de aço, incluindo montadoras de veículos e máquinas e equipamentos, estão realizando revisões para baixo em suas expectativas de desempenho para o ano o que indica pessimismo sobre as vendas de aço no segundo semestre. "Com uma (eventual) queda de juros pode ser que aqueça o consumo, mas isso tem a sua dinâmica e não é algo que acontece da noite para o dia. Não tem chance de crescimento de consumo de aço no Brasil este ano", disse o presidente do Inda. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/355045-distribuidores-de-aco-plano-reduzem-previsao-e-veem-importacoes-elevadas-ate-fim-do-ano.html

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Mercados devolvem parte dos últimos ganhos acumulados. Os preços futuros do milho perderam força nesta quinta-feira (20) e passaram a operar no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações caíam até 3,4% e flutuavam na faixa entre R$ 57,34 e R$ 68,00 por volta das 13h00 (horário de Brasília). O vencimento setembro/23 era cotado à R$ 57,34 com desvalorização de 3,45%, o novembro/23 valia R$ 60,78 com perda de 2,42%, o janeiro/24 era negociado por R$ 64,36 com baixa de 2,31% e o março/24 tinha valor de R$ 68,00 com queda de 1,88%. Mercado Externo A Bolsa de Chicago (CBOT) também perdeu força ao longo desta quinta-feira e aprofundou as perdas dos preços internacionais do milho futuro por volta das 12h59 (horário de Brasília). O vencimento setembro/23 era cotado à US$ 5,40 com desvalorização de 5,25 pontos, o dezembro/23 valia US$ 5,48 com queda de 4,25 pontos, o março/24 era negociado por US$ 5,59 com perda de 4,00 pontos e o maio/24 tinha valor de US$ 5,65 com baixa de 3,50 pontos. Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho tem sido negociado em baixam com direções principalmente laterais. Arlan Suderman, economista-chefe da StoneX, disse, em fala repercutida pela Successful Farming, que a Rússia atacou as instalações portuárias da Ucrânia novamente durante a noite, mas o mercado teve uma reação mais branda desta vez. “A gravidade da situação foi vista em uma ameaça da Rússia na quarta-feira, quando disse que consideraria qualquer navio que se deslocasse em direção à Ucrânia como possivelmente contendo equipamento militar e um possível alvo. Desde então, a Ucrânia alertou que quaisquer navios que se dirigem para portos na Rússia, ou áreas ocupadas da Ucrânia, também podem ser considerados alvos militares. Este é o risco que venho alertando que poderíamos eventualmente alcançar”. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/355046-milho-se-desvaloriza-nesta-5-feira-com-b-3-e-cbot-em-baixa.html

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Chineses ditam o valor de mercado externo; outros países seguem o ritmo dos orientais Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), os preços médios da carne bovina exportada pelo Brasil caíram 20% no primeiro semestre, com o valor pago de US$ 4.585 por tonelada, comparados com os US$ 5.740 dos primeiros seis meses de 2022. O grande responsável por esta queda de preços é o fato da China estar com seu crescimento em ritmo lento, dados oficiais divulgados na última semana mostram que a economia da China cresceu apenas 0,8% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses do ano. O número ficou bem abaixo dos 2,2% registrados no primeiro trimestre, colocando em riscos a meta de atingir a alta de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, estabelecida pelo governo de Pequim. O país oriental além de ser destino de quase 50% dos volumes da carne bovina embarcada pelo Brasil, é a maior formadora de preço desse mercado. Se a China pagar menos pelo produto importado, outros compradores relevantes como União Europeia, Estados Unidos e demais países vão na mesma linha. A recuperação dos preços e do volume das exportações brasileiras de carne bovina ao mercado chinês nos próximos meses vai depender do sucesso de medidas que vêm sendo adotadas pelo país asiático para acelerar a economia, como o plano de estímulos lançado nesta semana para impulsionar o consumo local. Para Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada na assessoria para o comércio exterior, a retomada das exportações de carne bovina para a China é uma notícia muito positiva para o comércio exterior brasileiro. "O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina para a China, e a suspensão das exportações impactou negativamente o setor. A retomada é fundamental para o país continuar sendo um importante fornecedor de proteína animal para o mercado chinês", afirmou o executivo. Em contrapartida, dados do governo federal mostram que a queda de US$ 1,06 bilhão nas exportações de carne bovina in natura do Brasil para a China no semestre foi compensada por vendas adicionais de US$ 2,8 bilhões em soja em grãos para o país. “Além disso, a comprovação de que a carne bovina brasileira é de qualidade e segura é um fator predominante para a manutenção das exportações", afirma o especialista. Essa pressão dos preços mais baixos não foi sentida nas exportações de frango e de carne suína porque o preço médio dessas proteínas já é quase 50% inferior ao da carne bovina, produto tradicionalmente mais consumido pelas classes altas na China. “Com mudanças significativas dos valores internacionais, é essencial a abertura de diálogo para proporcionar o aumento da produção nacional. Deste modo, podemos contornar a situação e alcançar os resultados desejados”, completa o especialista. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/boi/355047-preco-medio-da-carne-bovina-exportada-pelo-brasil-teve-queda-de-20-no-primeiro-semestre.html