Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
O mercado da soja já testou os dois lados da tabela na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (10), porém, as oscilações são limitadas e a condição dos preços da oleaginosa é de estabilidade na tarde de hoje. Porém, os pequenos ganhos do grão são limitados pela despencada do óleo na CBOT, que opera com perdas de mais de 2,8%, levando a primeira posição a 56,88 cents de dólar por libra-peso. Na contra-mão, o farelo subia perto de 0,7%. A volatilidade tem estado bastante presente entre as commodities nesta semana diante dos cenários geopolítico e financeiro globais. As últimas notícias vindas do Oriente Médio deixaram o quadro ainda mais incerto e sensível, com bastante aversão ao risco. Entre os fundamentos, para o óleo parte da pressão vem dos números sobre os estoques de óleo de palma da Malásia, os quais alcançaram suas máximas em 11 meses diante de uma queda das exportações. Os dados partem do Conselho do Óleo de Palma da Malásia (MPOB, na sigla em inglês). Os estoques subiram 9,6% no final de setembro em relação a agosto para 2,31 milhões de tonelasdas, regsitrando o quinto mês consecutivo de aumento nos números do segundo maior produtor mundial do subproduto. De óleo de palma bruto, os estoques subiram 4,33% em setembro, para 1,83 milhão de toneladas, enquanto as exportações caíram para 1,2 milhão de toneladas. "Os estoques subiram em linha com as expectativas do mercado. O ritmo indica que os estoques podem subir ainda mais na Malásia para 2,5 milhões de tonrladas até dezembro", informou um trader internacional à agência de notícias Reuters. Para a soja, o avanço do plantio no Brasil - e as condições de clima por aqui - tem se tornado um dos fatores mais relevantes para a movimentação dos preços, bem como a conclusão da colheita nos Estados Unidos, o comportamento da demanda e mais a competitividade entre Brasil e Estados Unidos nas exportações. Assim, o caminhar do dólar também exige bastante monitoramento por parte do mercado. Frente ao real, o dia é de queda da moeda americana, com perda de mais de 1%, levando a divisa a R$ 5,07. A China já está de volta do seu feriado, porém, voltou sem trazer grande apetite, ao menos nesta segunda, por novas compras de soja. E ao mesmo tempo, na Bolsa de Dalian, os futuros das commodities agrícolas registraram mais um dia de baixas. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/361213-oleo-de-soja-despenca-em-chicago-nesta-3-feira-e-limita-ganhos-do-grao.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Medida foi reforçada nesta segunda-feira (9) durante o seminário Mobilidade Sustentável: Ethanol Talks, promovido pelo Brasil em Jacarta. A Indonésia retomará o programa de mistura de etanol na gasolina como parte da estratégia para expandir renováveis. A medida foi confirmada pelo ministro de Energia e Recursos Minerais, Arifin Tasrif, durante o seminário Mobilidade Sustentável: Ethanol Talks, nesta segunda-feira (9), em Jacarta. O Programa de Bioetanol de Cana-de-Açúcar para Segurança Energética foi lançado em 2015 e tinha por meta de chegar a 2025 com 20% de mistura, mas estava suspenso em 2020. Em junho deste ano, a empresa estatal de energia anunciou o início das vendas de gasolina com 5% de etanol, produzido a partir da cana-de-açúcar, em duas cidades – Jacarta e Surabaya. “Estamos realizando os estudos para o plano de misturar o combustível com 7% de etanol. O objetivo é descobrir o quanto as emissões podem ser reduzidas com esse produto de combustível limpo”, disse Arifin Tasrif. Segundo ele, um dos desafios do programa etanol é garantir a disponibilidade do biocombustível e demais produtos derivados da cana-de-açúcar no país. Estima-se que a implementação de um mandato de mistura de E10 na Indonésia exigiria a produção de 890 milhões de litros de etanol por ano – o país tem como objetivo produzir 1,2 mil milhões de litros de etanol de cana-de-açúcar até 2030. É justamente nesse contexto que a experiência brasileira de mais de 40 anos de produção e uso do etanol nos veículos leves pode contribuir. “Assim como o Brasil, a Indonésia possui vocação para a agroindústria e pode acelerar o processo para baixo carbono apostando em uma solução pronta, disponível e efetiva para a descarbonização. Estamos aqui para oferecer cooperação”, afirmou o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi. O ministro de Relações Exteriores do Brasil, embaixador Mauro Vieira, destacou a importância de se construir uma estratégia de bioenergia abrangente, sustentável, inteligente e em larga escala para a bioenergia. Mauro Vieira também reforçou que não existe uma solução única quando se trata de transição energética. “O Brasil acredita que cada país deve ser capaz de escolher os caminhos tecnológicos que melhor se adequam às suas prioridades e realidades nacionais em seus esforços para descarbonizar o setor de energia e avançar em direção a uma economia de baixo carbono ou neutra em carbono”, afirmou, dirigindo-se à plateia de mais de 160 pessoas reunidas para debater mobilidade sustentável. Segurança energética também foi a agenda destacada pelo chefe da Divisão de Energia Renovável da Agência Internacional de Energia (AIE), Paolo Frankl, que participou de painel sobre políticas públicas. Ele reforçou a importância do compartilhamento de informações entre países da Ásia, América Latina e África. Frankl lembrou o reconhecimento ao papel do etanol e outros renováveis com o lançamento da Aliança Global para os Biocombustíveis (GBA), liderada pela Índia, Brasil e Estados Unidos no âmbito do G20. “A Agência Internacional de Energia está pronta para apoiar a GBA”, afirmou. A Índia, que neste ano preside o G20, compartilhou no Ethanol Talks Indonesia a experiência de cooperação com o Brasil no desenvolvimento do programa etanol indiano, que antecipou em cinco anos, para 2025, a meta de mistura de 20% na gasolina. Atualmente, o blend de etanol está entre 10% e 12%. O Ethanol Talks Indonésia é o nono seminário do programa de promoção internacional do biocombustível, o primeiro realizado sob a bandeira do GBA. Participaram do evento especialistas dos setores sucroenergético, automotivo e de energia, representantes de diversas embaixadas, além de estudantes universitários das áreas de tecnologia ambiental, transporte e logística. O seminário foi promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), APLA (Arranjo Produtivo Local do Álcool) e Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Embaixada do Brasil em Jacarta. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/361105-indonesia-aposta-no-etanol-para-expandir-renovaveis.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Mercado começa a semana ainda dividindo atenções entre os cenários fundamental e geopolítico, em especial depois das notícias do último final de semana. Além disso, a China voltou de seu feriado da Golden Week, porém, sem trazer combustível considerável para que uma recuperação mais consistente dos preços. O mercado da soja começa a semana ainda dividindo suas atenções entre os cenários fundamental e geopolítico, em especial depois das notícias do último final de semana. Além disso, a China voltou de seu feriado da Golden Week, porém, sem trazer um combustível considerável para que uma recuperação mais consistente pudesse ser registrada. A análise foi feita por Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio, do Notícias Agrícolas, nesta segunda-feira (9). CHINA Na China, a volta do feriado da Golden Week foi de fechamento negativo para as commodities agrícolas - em especial o suíno na Bolsa de Dalian - sentindo a pressão do consumo mais contido na nação asiática. "A produção de suínos cresce e o consumo não. Então, está sobrando", afirma Vanin. "E os chineses estão dando preferência para outras carnes, como de frango de bovina". COMPETITIVIDADE BR X EUA Outro fator que também tem sido muito acompanhado pelo mercado - e que já chega aos preços - é a competitividade não só da soja, mas também do milho entre Brasil e Estados Unidos, que já se destaca para os produtos brasileiros e é negativo para as cotações em Chicago. "O milho nem se fala, dá de lavada nos demais. Os EUA estão com uma safra quase recorde e precisam vender, mas está muito caro. Nada está ajudando os programas americanos, desde o frete de barcaças - que ficou mais caro e o nível do rio Mississippi mais baixo - e também os fretes marítimos, que na rota EUA-Ásia também ficaram mais caros. O spread do frete marítimo ficou maior, os EUA ficaram mais caros - era de US$ 9 a US$ 10,00 mais caro, e agora está em US$ 16", detalha o analista. Este movimento tende a continuar, principalmente enquanto o Brasil seguir ampliando sua produção e garantindo um aumento de sua capacidade produtiva. No caso da soja, o Brasil já é mais competitivo para a safra nova - maio de 2024 - e para alguns meses do volume disponível ainda a ser comercializado, também. Os produtores americanos não têm estado muito ávidos a novos negócios, e pode sofrer com pressão mais agressiva e preços mais baixos a frente. Na perspectiva de Eduardo Vanin, o início do plantio é tranquilo, sem grandes surpresas, apesar de alguns sinais importantes. "Um pouco atrasado em relação ao ano passado, mas vai muito bem". E este é, segundo o analista, um dos mais relevantes para o caminhar dos preços da oleaginosa. "O mais relenate é o plantio no Brasil, se vamos ter mais soja e um programa de exportações maior. E para Chicago isso não é nada bom. Já não foi bom esse ano, mas como a produção americana foi menor, o preço está tentando encontrar um equilíbrio. Pensando segundo semestre de 2024 e início de 2025, o Brasil indo melhor é o fator principal. Brasil com maior produção de soja, Chicago é baixista", diz. MACROCENÁRIO No macrocenário, os destaques até aqui são todos positivos e os fatores, preocupantes. Afinal, o cenário todo compromete o controle de inflação em países importantes - em especial nos consumidores e de economia emergente -, além de elevarem o custo do dinheiro. "E o custo do dinheiro está prejudicando demais os mercados agrícolas. O produtor não quer vender - isso é global - e os compradores não querem carregar. O produtor está carregando muito risco", diz. PRÊMIOS No quadro dos prêmios, quem dita "o ritmo da música é os EUA", diz o analista. "A logística americana está ficando mais barata, porque estão caindo os fretes rodoviários por falta de demanda, programa de exportação menor, e fretes menores das barcaças. Portanto, os EUA estão ficando um pouco mais barato agora, os prêmios estão caindo e vão cair aqui no Brasil também". Já para o início do novo ano, a pressão sobre os prêmios já pode ser registrada, com valores que permanecem negativos para os primeiros meses de 2024. No entanto, para fevereiro o caso pode ser diferente, porque a oferta de soja para embarcar fevereiro poderia ficar mais limitada e dar algum suporte a esta referência. "De março para frente, vai depender muito de Chicago. Se Chicago tombar de vez porque o Brasil está indo bem, etc, e o programa de exportação dos EUA continue fraco, pode ser que o prêmio aqui não caia muito. Mas o flat price - a soma de Chicago mais prêmio - não vai mudar. Se a produção brasileira for bem é daqui pra baixo. Tem que ficar atento". CÂMBIO Completando o quadro, há ainda a movimentação do câmbio. O dólar frente ao real vem subindo de forma considerável e "seria a ponta que eu vejo que poderia dar uma ajuda no preço ao produtor", acredita Vanin. E lembra, no entanto, que "hoje existe uma draga sugadora de dólares que é o endividamento americano. A necessidade de dólares para atender a toda aquela montanha de dívidas que só cresce é muito grande. Portanto, se a gente olha o dólar do ponto de vista da oferta e demanda, a demanda é forte". Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/agronegocio/361085-soja-apesar-de-tantos-fatores-em-especial-do-macro-e-da-geopolitica-plantio-no-br-e-o-que-mais-pesa-agora.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
GRANADA, Espanha (Reuters) - Os líderes da União Europeia decidiram nesta sexta-feira fortalecer a competitividade do bloco, estar na vanguarda das novas tecnologias verdes e digitais e reduzir a sua dependência de terceiros, especificamente da China. Em uma declaração no final de uma cúpula da UE na Espanha, os líderes disseram que a pandemia de Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 testaram a resiliência do bloco, e que a UE precisa aumentar a sua competitividade. Os participantes concordaram que a UE, composta por 27 países, deveria reforçar o seu mercado único, reduzir as dependências externas em tecnologias digitais e verdes, matérias-primas e medicamentos essenciais, e aumentar o investimento em pesquisa e capacidades. "Fortaleceremos a nossa posição como potência industrial, tecnológica e comercial, colocando especial enfoque em áreas de alto valor agregado, nas quais já temos uma vantagem competitiva ou podemos nos tornar pioneiros", diz a declaração. A declaração de Granada deverá orientar as discussões nos próximos meses sobre as propostas da Comissão Europeia que poderão levar a um controle mais rigoroso das exportações e saídas de tecnologias, especialmente aquelas que poderiam ser utilizadas para uso militar. O Executivo da UE planeja trabalhar com os 27 países-membros do bloco para avaliar até ao final do ano se existem riscos para a segurança econômica ligados a semicondutores avançados, inteligência artificial, tecnologia quântica e biotecnologia. (Reportagem de Philip Blenkinsop em Bruxelas e Belén Carreño em Granada) Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/361020-lideres-da-ue-decidem-aumentar-seguranca-economica-em-meio-a-tensao-global.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
CHICAGO (Reuters) - Os Estados Unidos detectaram seu primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial desde abril, em um rebanho de 47.300 perus no condado de Jerauld, Dakota do Sul, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Os bandos infectados são abatidos para evitar a propagação do vírus, potencialmente reduzindo o fornecimento de carne de aves e ovos se ocorrerem mais casos. Desde 2022, 58,8 milhões de galinhas, perus e outras aves nos EUA foram exterminados pela doença, oficialmente conhecida como gripe aviária altamente patogênica (GAAP), de acordo com o USDA. As perdas levaram os preços da carne de peru e dos ovos a níveis recordes no ano passado, aumentando os custos para os consumidores atingidos pela inflação. Desde então, os agricultores têm trabalhado para reconstruir os seus rebanhos, aumentando a oferta. A Cal-Maine Foods (CALM.O) , maior produtora de ovos dos EUA, disse esta semana que o preço médio dos ovos convencionais caiu 48% em relação ao ano passado, para US$ 1,24 por dúzia, em um trimestre encerrado em 2 de setembro. as vendas caíram 30%, para US$ 459,3 milhões no trimestre. “A GAAP ainda está presente na população de aves selvagens e a extensão de possíveis surtos futuros, particularmente durante a próxima estação de migração do outono, não pode ser prevista”, disse Cal-Maine. Aves selvagens como os patos transmitem o vírus. Antes do surto desta semana, as infecções nos EUA estavam limitadas aos mercados de aves vivas e aves “não aves” desde abril, mostram os registros do USDA. As últimas fazendas comerciais infectadas em abril criaram perus em Dakota do Sul e Dakota do Norte, mostram os registros. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/granjeiros/361032-a-gripe-aviaria-infecta-granjas-comerciais-de-aves-nos-eua-pela-primeira-vez-desde-abril.html