Notícias

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
MetSul alerta para uma piora da enchente em Pelotas e Rio Grande nos próximos dias. Água atingirá locais em que jamais chegou A enchente no Sul do estado, pela cheia da Lagoa dos Patos, que recebe as águas dos rios e do Guaíba, será muito grande e de graves proporções, alerta a MetSul Meteorologia. A enchente, que já teve início, vai se agravar no restante desta semana e ainda na semana que vem. A quantidade de água que está descendo os cerca de 300 quilômetros entre o Guaíba e a parte Sul da Lagoa dos Patos, tecnicamente Laguna dos Patos, é colossal. Todos os rios que desaguam na Lagoa tiveram enchente recorde ou histórica. A vazão recorde equivale à cheia decamilenar da barragem, ou seja, o que poderia se esperar em recorrência estimada uma vez a cada dez mil anos, portanto a quantidade de água que avança pela Lagoa dos Patos é extraordinária e jamais vista. A água alcançará locais em Pelotas em que jamais chegou, inclusive no Centro. Grandes áreas da quarta cidade mais populosa do estado e a maior da Metade Sul gaúcha vão ficar debaixo d´água. Em alguns locais, a inundação será severa a extrema. O nível da Lagoa em Pelotas estava estável em 2,10 metros no meio da manhã de hoje, mas subirá. A prefeitura de Pelotas divulgou mapa de áreas de risco de inundação que cobre uma extensa área da cidade. Não será surpresa se este mapa for ampliado para outras áreas. Não há referências históricas de onde a água pode chegar porque nunca houve evento desta magnitude, além de existir a complicação por vento que muda de direção e intensidade a cada dia. Rio Grande deve ser outra cidade severamente afetada pelas inundações à medida que chega a maior quantidade de água vinda do Norte em direção ao canal de desague no Oceano Atlântico. Também em Rio Grande haverá inundação significativa em vários pontos. São prováveis inundações que afetem trechos de rodovias da região com bloqueios ou totais ou parciais. Com o grande volume de águas, o tamanho das lagoas deverá se expandir com as águas inundando lavouras ainda não colhidas e atingindo o gado. Será uma situação tão extraordinária que as lagoas Mirim e dos Patos podem se unir pela inundação na região e no canal São Gonçalo, formando uma única e grande massa d´água. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/376230-rs-enchente-vai-aumentar-no-sul-do-estado-e-sera-de-graves-proporcoes.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
A ajuda oferecida ao Rio Grande do Sul para o auxílio ao atendimento às vítimas das enchentes pelo Uruguai foi recusada pelo governo do presisdente Lula. A recusa veio mesmo depois de um pedido às autoridades feito pelo governador Eduardo Leite no último sábado (4). São 80,68% do estado afetado pelas cheias. O país enviaria ao Rio Grande do Sul duas lanchas motorizadas com suas tripulações, dois drones com operadores para busca de pessoas isoladas e um avião de transporte Lockheed KC-130 H Hercules, que poderia, inclusive, transportar as lanchas para as regiões afetadas e também ajudar no transporte de doações arrecadadas no Uruguai. Surpreendentemente, a justicativa do governo federal, segundo o jornal Folha de São Paulo, foi de que os equipamentos não eram necessários no momento. Surpreende já que o números de óbitos chega a 95 no estado, há quatro sob investigação, o número de municípios afetados sobe para 401, são mais de 48,7 mil pessoas em abrigos, 159.036 mil desalojados e quase 1,5 milhão de pessoas afetadas de alguma forma pelas cheias, segundo o boletim da Defesa Civil trazido às 18h. O reporte aponta ainda que há 372 feridos e 131 desaparecidos. "Recebemos a informação extraoficial de que o comando (operacional) no Rio Grande do Sul achou que não era necessário", disse à Folha José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul. O que o governo diz, pelo Ministério da Defesa, é que não há pistas disponíveis para o pouso da aeronve em Porto Alegre. No entanto, o secretário rio-grandense afirmou que há outros aeroportos operacionais no estado, com condições para receber a ajuda. Enquanto Lula recusa ajudas valiosas, declarações de seus ministros também preocupam. A ministra do Planejamento e do Orçamento afirmou que "o dinheiro chegará no tempo certo" porque os prefeitos ainda não sabem a dimensão dos prejuízos de seus municípios, já que as águas ainda não baixaram. “Só quando essa água abaixar é que, lamentavelmente, nós vamos ver a extensão imensa do custo, do estrago e da tragédia nacional que está sendo a situação do Rio Grande do Sul”, disse Tebet a jornalistas no Palácio do Planalto. Já a líder da pasta da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez um pedido ao Ministério do Desenvolvimento Social que s famílias iganas, quilombolas e de terreiros sejam priorizadas na distribuição de alimentos. Em nota, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) destaca a falta de ações mais eficientes do governo federal. "Passados oito dias do início do desastre sem precedentes no Rio Grande do Sul, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta para a falta de apoio efetivo do governo federal aos gestores municipais e de assistência à população. Já são mais de 90 mortes e 48.147 mil desabrigados, segundo dados da Defesa Civil Estadual. Sobre desalojados e desaparecidos, os dados informados pelos Municípios no S2iD, do MIDR, revelam situação dramática. São mais de 283 mil desalojados e 470 pessoas desaparecidas, sendo 300 apenas em Eldorado do Sul, Município que foi 100% inundado. E o que temos até o momento são promessas, burocracias e uma população que resiste pelo seu próprio esforço e pela corrente de solidariedade", afirma a CNM. Os relatos de que está efetivamente ajudando as vítimas nas cidades afetadas são claros sobre a ação conjunta e solidária dos civis neste momento. O povo ajudando o povo. "Nós, aos poucos, vamos reerguendo esse estado porque, graças a Deus, o povo é forte. Os civis estão fazendo uma grande diferença. Tem gente abandonando barcos, jet ski porque estraga o morto, mas os civis estão salvando. Um ajudando ao outro", afirma a direto da De Baco Corretora, Rita De Baco. "O povo entra de caminhonete, troller, jeep, de todas as formas que você imaginar. É um cenário de guerra, muitas pessoas desaparecidas, sirenes o tempo todo, helicópteros". Do mesmo modo, a produtora rural Gabriela Tonial relata que ela, o marido e mais uma equipe vão a Roca Sales nesta quarta-feira (8) cozinhar para as vítimas das enchentes. "Vamos em umas quatro caminhonetes, levar uma churrasqueira e fazer uma comida quentinha pra eles. Porque lá não tem mais nada. Nem cozinha, água, luz, nada". No site da Jovem Pan, uma das manchetes de hoje era a de que os voluntários têm feito mergulhos arriscados e usando até suas pranchas de surfe para salvar pessoas e animais em Porto Alegre. "Os voluntários, armados com barcos, caiaques e pranchas de surf, enfrentam adversidades para alcançar aqueles que ainda estão em perigo. A resgate é ampla, incluindo desde o salvamento até o fornecimento de atendimento médico e psicológico, alimentos, bebidas e transporte seguro para abrigos. A situação é agravada pela escassez de recursos básicos, como água potável e eletricidade, com a cidade operando em capacidade reduzida devido ao comprometimento de suas estações de abastecimento de água. A dedicação dos voluntários é evidente, com relatos de resgates arriscados, mergulhando sob obstáculos para alcançar as vítimas, muitas das quais relutantes em abandonar seus lares", traz a reportagem, direto da capital gaúcha. Embora em alguns locais os níveis da água estejam baixando e algumas atividades possam ser retomadas - como o funcionamento de unidades do Ceasa e de indústrias de captação de leite, por exemplo - em muitos outros a situação tem se agravado, com cidades inteiras perdidas, além das perdas nas áreas rurais, de lavuoras, animais e infraestruturas, o que irá exigir do poder público estratégias detalhadas de reconstrução. Enquanto isso, inúmeras instituições do agronegócio brasileiro, produtores rurais, sindicatos rurais e lideranças seguem organizadas, sendo mais uma frente de trabalho importante e efetiva no socorro imediato ao Rio Grande do Sul. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/376130-enquanto-governo-lula-recusa-valiosa-ajuda-do-uruguai-civis-seguem-organizados-no-auxilio-as-vitimas-das-chuvas.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
O preço médio do leite captado em março foi de R$ 2,3290/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, 4,1% maior que o do mês anterior, mas 20,3% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de março). Com esse resultado, o preço ao produtor acumula alta real de 12,9% neste primeiro trimestre. Porém, a média dos três primeiros meses deste ano está 21,7% inferior à igual intervalo de 2023. Esta é a quinta alta mensal consecutiva no preço do leite pago ao produtor, e esse movimento é explicado pela redução da oferta no campo. A limitação da produção, por sua vez, ocorre devido ao clima adverso (seca e calor) e à retração das margens dos pecuaristas no último trimestre do ano passado, que reduziram os investimentos dentro da porteira. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea seguiu em queda – o recuo foi de 2,5% de fevereiro para março. No acumulado do primeiro trimestre, a captação diminuiu 7,5%. Esse contexto reforça a disputa entre laticínios e cooperativas por fornecedores para garantir o abastecimento de matéria-prima. A valorização do leite cru, contudo, não foi repassada na mesma intensidade para o preço dos derivados lácteos. Segundo pesquisas do Cepea, as cotações do leite UHT e do queijo muçarela no atacado do estado de São Paulo subiram 3,9% e 0,3% em março, respectivamente. Agentes de mercado relatam consumo ainda sensível na ponta final da cadeia, de modo que os canais de distribuição pressionam a indústria por valores mais baixos. Ainda assim, a média dos lácteos no primeiro trimestre de 2024 frente ao mesmo período do ano passado registra queda menor que a verificada para o preço pago ao produtor. De janeiro a março, a baixa real nos valores do UHT e também da muçarela foi de 10,4%. Ao mesmo tempo, as importações continuam sendo pauta importante para agentes do mercado. Embora as compras externas de lácteos estejam em queda, o volume internalizado neste ano ainda supera o do ano passado. Dados da Secex apontam que, em março, as importações caíram 3,3% frente a fevereiro. Porém, essa quantidade ainda é 14,4% maior que a do mesmo período do ano passado. Considerando-se o primeiro trimestre do ano, as aquisições somaram quase 577,5 milhões de litros em equivalente leite, 10,4% acima do registrado nos três primeiros meses de 2023. Nesse contexto, a expectativa de agentes de mercado é que o ritmo de valorização do leite ao produtor perca força em abril. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/leite/375796-leite-cepea-leite-ao-produtor-segue-valorizado-em-marco.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
FRANKFURT (Reuters) - É "muito provável" que o Banco Central Europeu reduza as taxas de juros apenas três vezes este ano, uma vez que o crescimento econômico mais forte do que o esperado sustenta a inflação, disse o membro do BCE Yannis Stournaras em uma entrevista a um veículo de comunicação grego. O BCE praticamente prometeu começar a reduzir os custos dos empréstimos ante os atuais recordes em junho, mas o caminho a seguir tornou-se mais incerto nas últimas semanas. Stournaras, autoridade mais flexível que esteve entre os primeiros a pedir um corte nas taxas em junho, disse que uma recuperação econômica no primeiro trimestre do ano tornou três cortes mais prováveis do que quatro. "Com base nesses dados, agora consideramos os três cortes nas taxas de juros em 2024 como o cenário mais provável", disse o presidente do banco central grego ao site de notícias local Liberal.gr. "Se esse ritmo de crescimento econômico continuar, é provável que o crescimento dos preços ao consumidor seja um pouco maior do que nossa previsão de março, mas sem comprometer a meta de 2% em meados de 2025", acrescentou. Ele acrescentou que um segundo corte em julho era "possível" e que as opções após o verão permaneciam abertas. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/375804-stournaras-do-bce-preve-apenas-3-cortes-nas-taxas-de-juros-em-2024-devido-a-crescimento-forte.html

Avaliação do Usuário: 0 / 5

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
Altos volumes acumulados foram registrados nestes últimos dias sobre o Rio Grande do Sul. Os temporais já ocasionaram diversos transtornos. A preocupação dos moradores de Santa Catarina é se essa chuva deve avançar sobre o estado. Confira a previsão. O avanço de uma frente fria vinda do Rio Grande do Sul vai provocar chuva intensa e volumosa sobre Santa Catarina, a partir da madrugada desta quinta-feira, 2 de maio. O dia vai começar com muitas nuvens e há possibilidade de pancadas a qualquer momento em áreas do centro-sul e no oeste da região. Nas cidades de São Miguel do Oeste e Chapecó, por exemplo, a situação é de perigo em função da chuva extrema que pode ocasionar transtornos. Já no litoral e na capital, Florianópolis, as instabilidades devem avançar a partir da tarde com volumes menos expressivos. Na sexta-feira (03), as instabilidades persistem sobre Santa Catarina, mantendo a condição de chuva volumosa em cidades como Criciúma, Lages, Caçador, Xanxerê e Concórdia. Além da condição de chuva intensa e volumosa, em todo o período também são esperados temporais com descargas elétricas, fortes rajadas de vento e eventual queda de granizo. O litoral também deve ter fortes pancadas. De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, os acumulados entre a quinta (02) e a sexta-feira (03) devem variar entre 150 e 200 mm no Extremo Oeste, Oeste e em áreas do Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul que fazem divisa com o RS, podendo pontualmente superar estes valores. Nas áreas em laranja no mapa abaixo, desde o Alto Vale do Itajaí até a Grande Florianópolis, os volumes devem ficar em torno dos 100 mm. Com essa chuvarada, é importante destacar o risco para ocorrências de alagamentos, enxurradas, deslizamentos e queda de galhos e árvores. Não é recomendado a prática de atividades ao ar livre. Evite áreas sujeitas a alagamentos em prol de segurança. A Defesa Civil de SC também apontou em nota que os eventos de inundação também são esperados. Principalmente para o Rio Uruguai em municípios de divisa com o Rio Grande do Sul, como Itapiranga, Mondaí, Palmitos e Águas de Chapecó, além de municípios próximos aos Rios Chapecó, Chapecózinho e do Peixe. E na bacia do Rio Canoas o risco é menor mas ainda existe, sobretudo nos municípios de Lages e Otacílio Costa. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/clima/375723-temporais-devem-avancar-sobre-santa-catarina.html