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BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Fazenda estimou nesta quinta-feira que a alíquota média de 26,5% prevista na regulamentação da reforma tributária será dividida entre alíquotas médias de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, imposto federal) e 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, imposto estadual). O Ministério afirmou em documento que a regulamentação da reforma tributária prevê “cashback” de 100% da CBS para botijão de gás, e de 50% para energia, água, esgoto e gás encanado para famílias de baixa renda. A pasta disse ainda que a carga tributária média dos alimentos favorecidos pela cesta básica vai cair de 11,6% para 4,8%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou na véspera o primeiro projeto de lei de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/375345-aliquota-media-de-265-da-reforma-tributaria-sera-dividida-entre-88-para-imposto-federal-e-177-para-estadual.html

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O Bioind MT (Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso) e o IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgam o balanço da safra 2023/24 de cana-de-açúcar e milho no Estado mato-grossense, um dos maiores produtores de etanol e derivados bioenergéticos. Nesta safra, a produção total de etanol (cana e milho) em Mato Grosso bateu recorde, atingido 5,72 bilhões de litros, um aumento de 32% em relação ao período anterior (4,34 bilhões de litros). Este é o maior percentual de crescimento anual da produção de etanol já registrado no Estado. Com este resultado, Mato Grosso alcança, pela primeira vez, a vice-liderança na produção nacional de etanol, atrás apenas de São Paulo. Quando se trata apenas de etanol de milho, o estado já é o maior produtor do Brasil. O crescimento da produção total de etanol foi resultado do aumento da capacidade produtiva das usinas (ampliação e nova planta), além da melhor performance das indústrias no Estado. O índice de rendimento industrial para milho e cana foi recorde nesta safra. Do total de etanol produzido na safra 2023/24, 4,54 bilhões de litros vieram do milho; e 1,18 bilhão de litros da moagem de cana. Deste volume, 3,73 bilhões de litros foram de etanol hidratado (biocombustível que vai direto para as bombas), e 1,99 bilhão de litros de anidro (produto que é adicionado à gasolina). "Com esse resultado, Mato Grosso se consolida como um dos grandes polos da bioenergia no Brasil, a indústria do futuro sustentável e da transição energética, e um dos motores do desenvolvimento econômico nacional nas próximas décadas”, afirma o presidente do Bioind MT, Silvio Rangel. Para a próxima safra (2024/25), a expectativa do IMEA é que a produção total de etanol alcance 6,30 bilhões de litros, um acréscimo de 10,03% em relação ao realizado nesta safra. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão, da cana. “Estamos falando de uma indústria que hoje traz, pelo menos, quatro importantes benefícios para o país. Produz biocombustíveis e óleo de milho; fornece fertilizantes e proteína vegetal para alimentação animal e levedura; emite créditos de carbono; e gera energia elétrica a partir de resíduos. É um setor onde tudo é reaproveitado e produz renda, gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos”, completa Rangel. Hoje, Mato Grosso tem 18 indústrias de etanol e outras quatro podem iniciar operação nos próximos anos. O Estado também concorre para ter a primeira indústria de etanol carbono negativo do mundo, por meio da tecnologia de BECCS (bioenergia com captura e armazenamento de carbono) que está sendo desenvolvida em indústrias instaladas no Estado. Milho: produção de etanol de milho cresceu 38% Na safra 2023/24, o Mato Grosso produziu 43,8 milhões de toneladas de milho, responsável por 38% da safra nacional. Neste período, a moagem de milho também foi recorde, 10,11 milhões de toneladas, um crescimento de 37,86%, o maior percentual de crescimento anual já registrado no Estado. O mesmo para a produção de etanol, cujo crescimento foi de 38,40% em relação ao período anterior. "As usinas de etanol de milho mudaram a relação da oferta e demanda estadual do cereal, desempenhando um papel importante na sustentação do consumo desse produto e dando suporte para o crescimento da produção mato-grossense de milho", explica a gestora de desenvolvimento regional do IMEA, Vanessa Gasch. O índice de rendimento industrial na produção de etanol foi de 449,27 litros/tonelada de milho. Hoje, o MT responde por 72,03% da produção nacional de etanol de milho, que foi de 4,54 bilhões de litros. Outro destaque nesta safra foi o DDG (Grãos Secos de Destilaria), um coproduto do etanol de milho utilizado na alimentação animal. A produção de DDG foi de 2,12 milhões de toneladas, contra 1,6 milhão de toneladas no período anterior. Os principais mercados do DDG mato-grossense foram o de Minas Gerais (31,4%), seguido por São Paulo (14,7%), Paraná (12,6%), Goiás (11,6%) e Mato Grosso do Sul (10%), além do próprio consumo interno (35,5% da produção). Cana-de-açúcar: aumento de 10,6% na moagem A moagem da cana teve aumento de 10,6%, totalizando 17,65 milhões de toneladas, o mesmo volume da safra recorde no Estado registrado na temporada 2019/20. Nesta safra, o rendimento industrial na produção de etanol em Mato Grosso atingiu 100 litros/tonelada, o maior desde o início da série histórica. Da safra 2023/24, 12,08 milhões foram destinados a produção de etanol e 5,57 milhões tiveram como destino a produção de açúcar. A produção de açúcar atingiu o recorde de 537,7 mil toneladas, volume 7% superior à safra anterior. Dentre os motivos para esse movimento, está a menor oferta de açúcar no mercado internacional, limitado em função da quebra de safra da cana em países asiáticos, como Índia e Tailândia, o que estimulou os preços no mercado mundial e a demanda pelo produto produzido no Brasil. Este cenário fez as exportações de açúcar matogrossense registrarem o maior volume desde 2009, segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex). Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/375352-mato-grosso-e-segundo-maior-produtor-nacional-de-etanol.html

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Hoje (24) é celebrado o Dia do Boi e do Churrasco e o Dia Internacional do Milho Carvão, brasa e carne, essa combinação é querida entre os brasileiros, principalmente no almoço de domingo, e até mesmo uns legumes assados como o milho. Como forma de celebrar estes ingredientes que estão presentes na mesa da população, nesta quarta-feira (24) é comemorado o Dia Internacional do Milho; Dia do Boi e do Churrasco. A data objetiva solenizar a agropecuária brasileira, já que o país é um dos principais produtores e exportadores do mundo. “O Brasil é esse grande produtor de alimentos graças nossa agropecuária forte, geradora de renda e oportunidade”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. No que se refere a carne bovina, um dos setores produtivos mais importantes da economia nacional, o Brasil é o segundo maior produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI). Já em relação ao ranking de países exportadores, o Brasil está em 1º lugar com relação comercial com 159 países. Somente no ano passado, foram exportados cerca de 2,536 milhões de toneladas de carne bovina in natura e processada. Os principais compradores do produto brasileiro são: China, Estados Unidos, Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos. Para o ano de 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que a expectativa é de aumento na produção com 10 milhões de toneladas. Destes, 6,6 milhões de toneladas serão destinados ao mercado interno e 3,5 milhões de toneladas devem ser exportadas. Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, o desempenho reflete a qualidade superior dos produtos brasileiros. “As exportações são uma importante fonte de receita, contribuindo para o fortalecimento da economia, a geração de emprego e renda, e a sustentabilidade do setor agrícola”, afirma. Outro ponto de destaque é a abertura de novos mercados. desde o início do ano passado, foram abertos mercados de carne bovina para México e República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne bovina processada para Singapura. Dia Internacional do Milho Do cozinho a refogado, ele pode virar pamonha ou curau. A diversidade do milho é grande e está sempre presente na mesa dos brasileiros devido também ao seu valor nutricional, rico em fibras e bioativos. Também é usado para a produção de bioetanol, silagem, entre outros. Conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), há diversos tipos de milhos cultivados no Brasil. É o segundo grãos mais produzido no país. Desde a década de 1976/77 houve um crescimento de 88,8% de área plantada e de 585% da produção, em relação à safra 2022/23. O milho é a principal cultura cultivada na segunda safra brasileira, segundo a Conab. A expectativa de produção estimada é de 110,9 milhões de toneladas no total. Sendo 23,3 milhões de toneladas de colheita na primeira e 85,6 na segunda safra. Os principais estados produtores são Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Para o consumo interno a projeção é em torno de 84 milhões de toneladas. As exportações do grão em 2023 passaram de mais de US$ 13,4 bilhões. E até março deste ano já foram exportados mais de US$1,6 bilhões. De acordo com a SCRI o Brasil é o maior exportador do mundo e o terceiro maior produtor. Em 2023, mais de 120 países importaram milho brasileiro, sendo os principais: China, Japão, Coréia do Sul, Irã e Taiwan. Segundo o secretário Perosa, o sucesso das exportações de milho e carne bovina demonstra a robustez e a força da economia agrícola. “No último ano, alcançamos a liderança mundial na exportação de milho e mantivemos posições de destaque em carnes bovinas”, ressalta ele. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/375259-carne-bovina-e-milho-sao-destaques-na-exportacao-brasileira.html

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Levantamento do Cepea mostra que os preços do etanol hidratado negociado no spot do estado de São Paulo subiram pela quinta semana seguida. Entre 15 e 19 de abril, o Indicador CEPEAE/SALQ desse combustível fechou em R$ 2,4557/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 3,61% frente ao período anterior. Quanto ao anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 2,7548/litro (líquido de PIS/Cofins), aumento de 4,12% em igual comparativo. Para os próximos dias, com a entrada do biocombustível da safra 2024/25, pesquisadores do Cepea apontam que as cotações podem se enfraquecer. Segundo agentes de mercado, além do produto novo, algumas usinas da região Centro-Sul, que tiveram dificuldades no andamento das atividades industriais por conta das ocorrências de chuvas, puderam retomar a moagem e voltar a ofertar no spot. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/375102-etanol-cepea-hidratado-sobe-pela-5-semana-mas-entrada-da-safra-24-25-pode-pressionar.html

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Os preços do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot paulista, com o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, retomando o patamar dos RS 150,00/sc que não era visto desde o final de dezembro/23, período de entressafra. Vale ressaltar que a moagem da cana-de-açúcar da temporada 2024/25 começou oficialmente há três semanas. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso aos preços domésticos continua vindo da restrição de oferta para as vendas na pronta entrega. As chuvas no estado de São Paulo têm paralisado pontualmente a produção nas unidades de processamento. Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/375101-acucar-cepea-com-novas-altas-saca-do-cristal-retoma-patamar-de-r-150.html