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Com uma estimativa de produção de 295 mil toneladas, o plantio do trigo entra na reta final na região da Comcam atingindo 80% da área estimada, de 100 mil hectares. O clima frio e solo úmido estão favorecendo o desenvolvimento da cultura, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, núcleo de Campo Mourão. Conforme o engenheiro agrônomo do Deral, Edilson de Souza e Silva, o plantio está finalizando de acordo com o avanço da colheita do milho, já que alguns produtores aguardam retirada da safrinha para o plantio do trigo. Isso vem ocorrendo principalmente na região de Mamborê e Luiziana, onde a cultura é plantada mais tarde. Do total cultivado, 95% se encontram em boa condição e 5% em condição média. O Deral informou ainda que 15% das lavouras estão em germinação e 85% em desenvolvimento vegetativo. “A terra está com bastante umidade e o frio está agradável para a cultura favorecendo seu desenvolvimento”, ressaltou Edilson. Segundo ele, este ano os preços se apresentam mais atrativos até o momento, com a saca de 60 quilos sendo comercializada em média a R$ 46,50 na região. “A questão é que na época da comercialização sempre surgem problemas com relação ao mercado externo, importação, preço externo, entre outros fatores, o que faz com que o produtor segure a produção. Historicamente todos os anos a comercialização do trigo é muito ruim”, disse o agrônomo do Deral. Edilson lembrou que o início do plantio foi atrapalhado pela falta de chuva, mas isso não comprometeu a safra. Sobre a redução da área, o engenheiro agrônomo explica que alguns fatores internos e externos preocupam o produtor como a falta de liquidez na hora da venda, eventual baixa da qualidade do cereal e custos elevados. “O produtor de trigo vem perdendo o ânimo ao longo dos anos. A cultura do cereal é sempre uma lavoura de risco e, além dos tradicionais problemas internos, o produtor vai depender de fatores externos. As pressões que vêm de fora são produção recorde na Argentina e abertura de mercado, sem a alíquota de 10% para grandes produtores, como os Estados Unidos. O resultado é que os triticultores estão reduzindo a área”, explicou. No Paraná, principal estado produtor no Brasil, os produtores reduziram área de plantio de trigo em 6% neste ano, mesmo com os atuais preços compensadores. De acordo com o Deral, as condições de plantio deste ano são melhores do que as de 2018. Mesmo assim, parte dos produtores não se sente animados. Há um temor de que o preço atual, embora remunerador, não se sustente com uma eventual queda do dólar e incentivo às importações. A área destinada ao trigo no Estado foi reduzida para 1milhão de hectares. Dentro dos padrões normais de produção, o Paraná deverá colher 3,3 milhões de toneladas. Embora a área do ano passado tenha sido maior do que a prevista para este, a produção em 2018 foi de apenas 2,8 milhões de toneladas, devido ao clima desfavorável à cultura. Fonte: www.agrolink.com.br

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A China vem expandindo a quantidade de terra usada para cultivar soja e diversificando sua fonte de importações para reduzir a dependência das Estados Unidos, seu segundo maior fornecedor, em meio a uma guerra comercial de um ano entre as duas maiores economias do mundo. No nordeste da China, a temporada de plantio de soja está chegando ao fim. Na província de Heilongjiang, região nordeste que responde por metade da produção total de soja da China, a área plantada de soja registrou crescimento constante desde o início de 2019, quando o governo central divulgou sua primeira declaração de política destacando os esforços para aumentar a produção de soja. A tecnologia para o melhoramento e plantio de sementes de soja também tem sido aplicada para melhorar a produtividade e a produtividade do óleo de soja e proteína, segundo fontes do setor, que é um bom presságio para a China melhorar a autossuficiência da soja e reduzir as importações dos EUA. Mao Yugui, um fazendeiro de uma vila na cidade de Heilongjiang, uma tradicional base de produção de soja em Fujin, decidiu plantar soja em todas as suas áreas de terra este ano graças às medidas de estímulo do governo local e à recuperação dos preços da soja. "Muitos agricultores costumavam plantar milho porque a colheita gerava lucros maiores que a soja. Mas essa diferença vem diminuindo nos últimos dois a três anos, o que combinado a uma seca prolongada que atinge o nordeste da China cria incentivos para agricultores voltarem a cultivar soja ", Disse Mao. Fonte: www.agrolink.com.br

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Nesta quinta-feira (13), o mercado da soja teve mais uma alta, em torno dos 10 pontos dos principais vencimentos, na Bolsa de Chicago (CBOT). O milho, por sua vez, também encerra em alta - de 7 a 12 pontos - contudo, este cereal já tem perda de área consolidada. Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, destaca que a alta da soja vem em sequência do risco climático. Mais chuvas estão previstas para pontos localizados de áreas agrícolas norte-americanas. Embora não seja um grande volume, o problema é que não se conseguiu plantar até agora. Logo, este fator atrapalharia o andamento. Segundo Vanin, os Estados Unidos enfrentam o menor percentual plantado desde 1999. O fator climático, para ele, ainda deve continuar influenciando o mercado. Enquanto não houver uma noção do que será, de fato, plantado, a soja pode sofrer os impactos dessa questão na Bolsa. Existe uma dúvida, além disso, a respeito do rendimento da soja em solo norte-americano. O analista ressalta que essa será uma questão até o mês de julho. Para receber o auxílio do governo norte-americano, o produtor teria que plantar. Contudo, de acordo com os cálculos de Vanin, hoje não seria vantajoso para que o produtor realize o seu plantio. Por sua vez, no milho, caso o produtor plante, ele deve receber rendimentos mais altos. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (14). Apoiado nas previsões de clima adverso para os EUA, as cotações têm ganhos de 3,25 a 4 pontos nos principais contratos, com o julho em US$ 8,91 e o agosto, US$ 8,98 por bushel. As posições mais distantes já trabalham acima dos US$ 9,00. O mercado já não se preocupa mais só com o atraso do plantio nos Estados Unidos, mas também com a menor produtividade - que já é uma severa realidade no milho - diante das condições atuais das lavouras. As próximas semanas, segundo os últimos mapas atualizados, deverão ser de chuvas intensas, principalmente na parte leste do Corn Belt, onde os trabalhos de campo já estão muito atrasados em relação aos anteriores. Muitos produtores estão agora tomando suas decisões sobre o restante da área ainda a ser plantada. A janela para a soja ainda tem algumas semanas, mas alguns ainda insistem no milho em partes dos EUA, outros já destinam suas áreas ao programa de seguro Prevent Plant. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Os preços da soja fecharam a quarta-feira (12) subindo quase 20 pontos na Bolsa de Chicago. O mercado retomou seu fôlego diante das previsões de mais chuvas para quase todo o Corn Belt nos próximos 7 dias e também nas semanas seguintes. O mapa trazido hoje pelo NOAA indica que nos próximos 7 dias as chuvas voltam a se intensificar muito no coração do Corn Belt, onde o plantio da oleaginosa está muito atrasado. Estados como Illinois, Indiana, Ohio, Missouri e partes de Arkansas e Kansas podem receber mais de 75 mm de chuvas entre hoje e o dia 19 de junho. Novos mapas divulgados na tarde desta quarta-feira (12) mostram que ainda há muitas chuvas previstas até o final de junho nos Estados Unidos. Desta quarta até dias 27 e 28 de junho, são esperados mais de 200 mm. FONTE: www.noticiasagricolas.com.br