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Nesta sexta-feira (20), a frente fria que está sobre o Sul do Brasil causa chuvas em diversas localidades dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, bem como no Mato Grosso do Sul. Essas chuvas, com exceção do Rio Grande do Sul, estão colaborando para elevar os níveis de umidade do solo e colabora para o desenvolvimento das lavouras, em especial a soja. No Rio Grande do Sul, por causa da chuva forte, temporal com queda de granizo foram registrados muito estragos no estado o que prejudicou as lavouras de trigo em fase final de maturação. Os triticultores terão fortes prejuízos, uma vez que houve quebras fortes na produtividade e agora na qualidade. O mesmo acontece com o plantio do arroz, que mais uma vez se encontra paralisado, já que essas chuvas impossibilitam a entrada das plantadeiras no campo. A partir desta sexta-feira, o tempo abre no estado e os produtores poderão retomar no começo da semana que vem o plantio do arroz e a colheita do trigo e demais culturas de inverno. Mas esse forte atraso na implantação do arroz irá causar uma redução bastante significativa na produção nacional, algo superior a 10%. A previsão é que tanto os volumes como a frequência das chuvas nas próximas duas semanas seja menor, possibilitando que os produtores consigam ir a campo. Vale lembrar, que há previsão de chuva para todo o Rio Grande do Sul, inclusive na faixa oeste gaúcha. Neste sábado (21), com o deslocamento de uma frente fria do Sul para o Sudeste é alto a chance de chover em grande parte das regiões produtoras do Sudeste e Centro-Oeste. Embora não haja expectativa de chuva generalizada em áreas de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais as pancadas de chuva já serão suficientes para permitir que as condições de umidade do solo tenham uma melhora razoável, ao ponto de possibilitar a retomada do plantio da soja, que neste ano, está bem atrasado em relação ao mesmo período de 2016, em todo o Brasil. Para as regiões leste do Mato Grosso, norte de Goiás e de Minas Gerais, assim como para todo o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, as chuvas só deverão ocorrer de fato no final da próxima semana e sua total regularização na primeira semana de novembro permitindo o plantio da nova safra de grãos. Fonte: www.agrolink.com.br

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A falta de chuvas está atrasando o plantio de soja em Goiás. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO) calcula que até o momento foram semeados em torno de 5% dos 3,350 milhões de hectares previstos para esta safra. No mesmo período do ano passado, 15% da soja goiana já havia sido plantada. As chuvas que caíram no final de setembro e nos primeiros dias de outubro até incentivaram o início do plantio no sudoeste goiano, a principal região produtora de soja no Estado. Mas com a estiagem das últimas semanas, o cenário agora é de preocupação. Em Rio Verde, município que deve plantar 315 mil hectares de soja, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produtor Adriano Barzotto está apreensivo. Ele conta que na primeira quinzena de 2016, cerca de 70% de suas lavouras estavam instaladas. Esse ano, com a pouca chuva que caiu, ele conseguiu plantar somente 10% da área planejada. "A nossa região começou a plantar no dia 4 de outubro e já parou no dia 7. Nessas áreas já semeadas, onde a soja está acabando de emergir, a gente vê escaldadura, planta morrendo, o estande vai ficar um pouco mais deficiente, então já estão ocorrendo perdas", afirma. Já em Mineiros, no extremo sudoeste de Goiás, o produtor Rogério Vian não plantou sequer um grão de soja. Os últimos 30 dias acumularam cerca de 60 milímetros de chuva em sua fazenda, mas já não chove há mais de 10 dias. Agora Rogério espera no mínimo 50 milímetros de água para o solo atingir a umidade adequada e ele começar o plantio de 600 hectares. "A temperatura está muito alta, 38-40ºC direto, e isso preocupa muito. A gente tem muito medo de como essa chuva vai vir, porque as primeiras chuvas costumam vir com pedra, muito vento. Eu não quis plantar também por medo de vir uma chuva muito pesada", comenta o produtor. Rogério conta que no ano passado plantou cerca de 20% de sua área na primeira quinzena de outubro. Hoje, assim com ele, a maioria dos produtores de Mineiros ainda não iniciou a semeadura, que deve chegar a 95 mil hectares, segundo o IBGE. Rogério acredita que somente 10% da área de soja no município foi plantada até o momento. Esse atraso nos trabalhos de semeadura, que vai empurrando o plantio para fora da janela ideal, traz muitos impactos às lavouras. "Isso acaba tirando o potencial produtivo das cultivares, porque alguma cultivar ainda vai conseguir uma janela boa, mas grande parte já será plantada fora do período mais adequado. Sem falar que dos produtores que plantaram, muitos vão ter que replantar", explica o presidente da Aprosoja-GO, Bartolomeu Braz Pereira. "É uma soma de calor, falta de chuva, estresse hídrico, pragas e a planta acaba não resistindo ou também perdendo o estande, nascendo um baixo número de plantas." Se as chuvas previstas para a próxima semana vierem com maior regularidade e, mesmo com o atraso, os produtores plantarem toda a soja planejada para esta safra, a Aprosoja-GO ainda estima uma produtividade média de 52,5 sacas por hectare. Assim, a colheita goiana pode render em torno de 10,5 milhões de toneladas de soja. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Na Bolsa de Chicago (CBOT), a semana foi negativa aos preços da soja. As principais posições da commodity caíram mais de 2% e devolveram boa parte dos ganhos acumulados na semana anterior. Nesta sexta-feira (20), os preços até testaram uma reação, porém, o movimento não foi sustentado e as cotações fecharam o dia em campo negativo. Ao longo dia, as cotações da soja ampliaram as desvalorizações e finalizaram a sessão com perdas de mais de 7 pontos. O novembro/17 fechou a US$ 9,78 por bushel, o janeiro/18 a US$ 9,89 por bushel, e o maio/17 a US$ 10,08 por bushel. As cotações da soja até operaram no positivo com compras adicionadas pela China, entretanto a força da colheita norte-americana voltou a pressionar os preços frente ao fim de semana -- que deve colocar ritmo nas colheitadeiras. Os preços no mercado físico norte-americano têm perdido força com a crescente oferta da soja física. O relatório de posições de fundos, publicados nesta sexta, trouxe aumento das posições compradas líquidas de fundos especulativos na soja. Após o relatório do USDA da última quinta-feira, fundos compraram o mercado diante dos números mais baixos de produtividade da soja EUA. As melhores chances de chuvas adicionadas para o Centro do Brasil neste fim de mês também é um fator que ajuda a colocar baixas no mercado internacional, uma vez que as preocupações com os atrasos mais severos do plantio da soja brasileira estão sendo diluídos. Conforme dados da Reuters internacional, as cotações da oleaginosa foram pressionadas pelo progresso da colheita nos EUA. "Foi uma boa semana de colheita. Todos estão correndo com os trabalhos nos campos até as chuvas retornarem novamente", disse Brian Hoops, analista da Midwest Market Solutions, em entrevista à Reuters. "O ritmo de colheita esta semana foi extremamente forte. Os relatórios de rendimento permanecem fortes e houve pouca perda de rendimento na safra de 2017, uma vez que as condições foram boas", destacou Darrell Holaday no Country Futures, ao Agrimoney.com. Até o último domingo, cerca de 49% da área cultivada já havia sido colhida, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O órgão atualiza as informações sobre a safra americana na próxima segunda-feira. Inclusive, de acordo com o Agrimoney.com., a perspectiva de avanço na colheita no país compensaram os dados vindos do lado da demanda. "Os anúncios de vendas para a China, de quinta-feira e de hoje, certamente forneceram apoio, mas não o suficiente para sustentar um mercado ascendente quando você olha a colheita", completa o analista. Nesta sexta-feira, o USDA anunciou a venda de 198 mil toneladas de soja para a China. Ainda nesta quinta-feira, a nação asiática adquiriu mais 384 mil toneladas do grão norte-americano. Ambos os volumes serão entregues na campanha 2017/18. Outro fator que permanece no radar dos participantes do mercado é o clima no Brasil e a evolução do plantio da safra 2017/18. No país, as chuvas permanecem irregulares e em algumas regiões já há atraso nos trabalhos nos campos. Em Goiás, os produtores ainda aguardam a consolidação das precipitações para a continuidade da semeadura. Contudo, o modelo Cosmo do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) indica chuvas a partir da próxima segunda-feira em boa parte do Brasil. São esperados volumes diários de até 50 mm. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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Depois das perdas recentes, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar com ligeiras altas na manhã desta terça-feira (10). As principais posições da commodity testavam ganhos entre 3,00 e 3,25 pontos, por volta das 7h53 (horário de Brasília). O vencimento novembro/17 era cotado a US$ 9,70 por bushel, enquanto o janeiro/18 operava a US$ 9,80 por bushel. Ainda conforme as agências internacionais, o mercado da oleaginosa ainda trabalha de maneira técnica diante dos fundamentos já conhecidos. De um lado, a colheita norte-americana permanece no radar dos investidores. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações no final da tarde de hoje, após o feriado do Dia do Colombo, comemorado nesta segunda-feira nos EUA. Além disso, o comportamento das chuvas no Brasil também é uma das variáveis observadas pelos investidores nesse momento. Na faixa central do país as precipitações continuam irregulares. Outro fator que também deve influenciar o andamento dos negócios essa semana é o novo boletim de oferta e demanda do USDA, que será divulgado na quinta-feira (12). "Os investidores estão relutantes em assumir grandes novas posições antes do relatório do USDA. Os analistas entrevistados pela Reuters esperam que o governo aumente suas estimativas sobre os rendimentos das lavouras", informou a Reuters internacional. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

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A inclusão dos herbicidas 2,4-D e glifosato na listagem de substâncias pesquisadas é uma das novidades na edição deste ano do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Responsável pelo estudo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em conjunto com as Vigilâncias Sanitárias dos Estados e Municípios, já iniciou as coletas de amostras. De acordo com a própria Anvisa, o programa passou por uma reestruturação no ano passado, e o recolhimento de alimentos em 2017 será feito em novo formato. Outra novidade é que foi ampliado o número de alimentos monitorados de 25 para 36, representando nada menos que 80% do consumo de produtos de origem vegetal da população brasileira – de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Os alimentos serão monitorados nos próximos três anos, dentro de um plano plurianual. A quantidade de amostras monitoradas também será aumentada, com números proporcionais ao consumo de cada alimento por Unidade Federativa. Esse aumento possibilitou a expansão da quantidade de municípios de coleta, que passou de 30 para mais de 70 locais”, anuncia a Anvisa. De acordo com a Agência, desde o último dia 28 de agosto foram realizadas coletas nos supermercados de diversos municípios nas cinco regiões do país. Serão monitorados no primeiro período de 32 semanas do plano plurianual: abacaxi, alface, alho, arroz, batata doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva, entre outros. “O PARA é resultado de uma ação entre Anvisa, Vigilâncias Sanitárias locais e Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). O objetivo do programa é monitorar resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor, visando reduzir eventuais riscos à saúde. Os resultados do PARA subsidiam medidas a serem tomadas quanto às irregularidades encontradas e possibilitam a avaliação e mapeamento das situações em que os resíduos de agrotóxicos nos alimentos possam representar risco à saúde da população brasileira”, conclui a Anvisa.