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Compras agrícolas da China nos EUA ainda estão distantes de metas da Fase Um do Acordo

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As compras de produtos agrícolas da China no mercado dos Estados Unidos continuam acontecendo à conta-gotas e, de acordo com analistas internacionais, continuam sinalizando que poderiam não alcançar as metas definidas na fase um do acordo comercial entre os dois países. Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, em maio, alguns volumes até foram bastante importantes para o montante total - principalmente de trigo, milho, algodão e carne de porco - porém, ainda precisam ser crescer. O documento firmado em 15 de janeiro deste ano, determina as compras chinesas no mercado norte-americano em US$ 36,5 bilhões. Todavia, de acordo com o Peterson Institute of International Economics, ouvido pela agência internacional de notícias, com o ritmo em que as aquisições estão acontecendo, o total alcançado este ano deverá ser de 'apenas' US$ 27 bilhões. Os itens que mais cresceram entre as compras da nação asiática nos EUA foram o milho, o trigo e a carne suína. No entanto, a soja é o produto que ainda tem mais peso e valor nas exportações americanas para a China e, neste caso, as operações ainda se mostram mais lentas. Até maio, os chineses adquiriram 3,4 milhões de toneladas da oleaginosa americana, o que resultou em US$ 1,25 bilhão. Ao contabilizar todas as vendas de produtos agrícolas dos EUA para a China, de janeiro a maio, a receita é de US$ 6,01 bilhões. Salvo 2019, este é o menor valor para o período desde o mesmo intervalo em 2009, segundo a especialistas em commodities agrícolas, Karen Braun. "Mas a trajetória melhorou. Em abril, o total ficou ligeiramente acima da média, e maio foi o segundo mês mais forte", explica Karen. Exportações da China nos EUA Em maio, as maiores compras foram as de carne de porco, enquanto a soja ficou bem no final da lista, marcando suas mínimas desde dezembro de 2018. O reflexo desse movimento se deu com exportações recordes de soja no Brasil no mesmo período, e com os embarques nacionais superando 60 milhões de toneladas somente no primeiro semestre de 2020. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br