Os preços da soja registraram mais um dia de movimentação pontual no mercado brasileiro nesta terça-feira (7). Com as cotações caminhando de lado na Bolsa de Chicago e o dólar também apresentando estabilidae. As variação não foram generalizadas no interior e nos portos, as referências permaneceram inalteradas.
No terminal de Rio Grande, a soja disponível fechou o dia com R$ 88,00 e em Rio Grande, com R$ 88,50 por saca. Para março, os indicativos ficaram em R$ 87,50 no porto paranaense e em R$ 86,00 no gaúcho.
Já no interior, alguns destaques ficaram com o Oeste da Bahia, onde o preço cedeu 3,70% para R$ 78,00 por saca, enquanto subiu 1,18% em Luís Eduardo Magalhães, para R$ 86,00, também na Bahia. Em Mato Grosso, praças como Alto Garças e Itiquira registraram altas de mais de 1% e, no estado, os preços variam entre R$ 77,00 e R$ 79,00.
Sem soja da safra velha para ser comercializada e com boa parte da nova já comprometida, os negócios neste início de ano se mostram limitados, como explica o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
BOLSA DE CHICAGO
Em Chicago, os preços terminaram o dia com estabilidade e pequenas baixas de 0,75 a 1 ponto nos principais contratos. O março fechou com US$ 9,44 e o maio, US$ 9,57 por bushel.
A semana é cheia para o mercado, com expectativas sobre o acordo entre China e Estados Unidos - que pode ter a fase um assinada em 15 de janeiro - a tensão diante das relações entre EUA e Irã e as especulações sobre o clima na América do Sul.
"Com a colheita da safra 2019/20 oficialmente iniciada no Brasil, a expectativa de uma maior disponibilidade do produto novo da América do Sul exerce pressão porque pode significar compras de soja em menor volume pela China", explica o consultor da AgroCulte e da Cerealpar, Steve Cachia.
Além disso, os traders ainda recebem novos boletins do USDA (Departamento de Agricultura do Estados Unidos) nos próximos dias, e também buscam estar bem posicionados à espera dos novos números.
Fonte: www.noticiasagricolas.com.br