O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na sexta-feira (25.10) baixa de 13,00 pontos no contrato de Novembro/19, fechando em US$ 9,2025 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 10,75 e 13,00 pontos.
Os principais contratos futuros fecharam a semana em forte queda no mercado norte-americano da soja, com exportações fracas e falta de demanda chinesa. “Os dados do relatório semanal de exportação do dia anterior mostraram números abaixo do esperado e as vendas não conseguiram encontrar novo suporte. Ao mesmo tempo, na sexta, havia uma expectativa de novas conversas entre autoridades americanas e chinesas, mas a ausência de progresso, ao final do dia, desfez o otimismo”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a ARC Mercosul, após uma semana bastante entediante nos bastidores do mercado em Chicago, a sexta-feira resumiu de maneira bastante curiosa: “A especulação, que aguardava ansiosamente qualquer anúncio concreto sobre a reconciliação política entre os EUA e a China, tomou uma direção oposta. Após encontros presidenciais entre Jair Bolsonaro e Xi Jinping, a imprensa chinesa confirmou que os laços comerciais com o Brasil estaria se fortalecendo, principalmente nas importações de produtos agrícolas do país sul-americano”.
“A novidade disparou a baixa nas cotações da soja em Chicago, uma vez que o estreitamento da relação entre o Brasil e China se torna prejudicial a tentativa de reascensão da demanda pela oleaginosa estadunidense. Nesta semana, o plantio da soja brasileira obteve um sucinto progresso, com 34,4% da área semeada, contra 49,2% em 2018 e 36% na média”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
Fonte: www.agrolink.com.br