O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago não registrou na segunda-feira (09.09) variação no contrato de Novembro/19, fechando em US$ 8,5775 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão estagnados.
Os principais contratos futuros abriram a semana ‘apáticos’ no mercado norte-americano da soja, que se dividiu entre influências mistas. “O fator negativo para os preços veio do prognóstico climático sobre as regiões plantadas com soja nos EUA, que transmitiu tranquilidade ao mercado. Já o fator positivo veio dos dados positivos relacionados à demanda, que respaldaram os valores. No relatório de vendas de exportação divulgado na última sexta-feira o volume de vendas ultrapassou as expectativas do mercado”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, o mercado iniciou a semana em “passos lentos”: “Nas primeiras horas da manhã aqui em Chicago, a maioria das cotações agrícolas operavam em baixa. Entretanto, usuários finais (consumidores de grãos) viram uma oportunidade de adicionar cobertura futura, sustentando as cotações para a estabilidade. Operadores da CBOT estão em discussão sobre os potenciais números de produtividade para a safra estadunidense no novo relatório do USDA de Oferta e Demanda mundial - o qual será publicado nesta quinta-feira, dia 12”.
“A indústria teme que as atualizações poderão, mais uma vez, superestimar a real situação dos campos norte-americanos. A ARC ressalta que o desenvolvimento da safra aqui no Cinturão Agrícola está tão variável, que precisaremos de uma colheita atingindo os 60% de área para que tenhamos uma métrica sólida para calcular a produção final”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
Fonte: www.agrolink.com.br