Os preços internacionais do milho intensificaram suas baixas ao longo dessa segunda-feira (11) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações entre 1 e 1,5 pontos negativos por volta das 11h44 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,73, o maio/19 valia US$ 3,81 e o julho/19 era negociado a US$ 3,88.
Segundo noticiado pela Agência Reuters, o mercado de milho é visto como tecnicamente fraco depois de cair por três dias seguidos no final da semana passada, com os contratos futuros de milho atingindo o menor nível desde 16 de janeiro.
Os negociadores dos EUA preparam-se para pressionar a China esta semana demandas de longa data e propriedade intelectual das empresas para selar um acordo comercial que poderia impedir que as tarifas aumentassem nas importações chinesas.
Já Tony Dreibus da Successful Farming analisa que uma delegação dos Estados Unidos, incluindo o representante comercial Robert Lighthizer e o secretário do tesouro Steven Mnuchin, se encontrará com o vice-premiê chinês, Liu He, hoje e amanhã. Conversas de quase duas semanas atrás estrelando os mesmos jogadores foram razoavelmente bem em todas as contas, embora tenha havido menos movimento do que o esperado. O presidente Donald Trump disse na semana passada que é improvável que ele se encontre com o presidente chinês, Xi Jinping, antes do prazo final para o comércio, em 1º de março.
Já a bolsa brasileira segue com resultados misturas, muito próximos da estabilidade e com baixas movimentações nessa segunda-feira. As principais cotações registravam flutuações entre 0,28% negativo e 0,69 positivo por volta das 12h37 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a R$ 40,80, o maio/19 valia R$ 38,69 e o julho/19 era negociado a R$ 35,40.
De acordo com a XP Investimentos, o relatório WASDE dos Estados Unidos não trouxe mudanças significativas nos mercados no final desta última semana. Nesta terça-feira (12/2), a CONAB também publicará seu relatório e vale a pena ficar de olho nas estimativas de produtividade que deve mexer com as cotações internas.
Fonte: www.noticiasagricolas.com.br