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Preço da soja cai nos portos e sobe no interior

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Os preços da soja destinados à exportação iniciaram a semana em uma queda de 0,19%, chegando a um valor final de R$ 90,81 nos portos. De acordo com o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconomica, esta é a mais baixa cotação do mês, o que acabou aumentando as perdas mensais para 5,03%. Dentre os principais motivos, Pacheco cita a alta de $24cents/bushel, ou 2,77% na cotação do contrato de dezembro, em Chicago. Além disso, a queda do dólar de 1,18% na última segunda-feira (15.10), ou 7,07% no acumulado do mês de outubro, também acabou contribuindo para este paradigma. “Os prêmios da soja nos portos brasileiros caíram, mas não na mesma proporção: foram $10cents/bushel para os embarques de outubro, $ 15cents/bushel para os de fevereiro, $8cents/bushel para março, $7cents/bushel para maio e $2cents/bushel para maio”, escreveu o analista. No entanto, os preços acabaram registrando uma alta no interior de 0,68%, para um valor de comercialização de R$ 84,46/saca. Segundo o analista, mesmo assim, os preços internos ainda estão 5,09% inferiores aos do final de setembro, quando se leva em consideração números de Cetntro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “Há, sim, uma parcela de exportação de óleo e de farelo, mas bem pequena, já que a maior parte destes subprodutos é utilizado internamente no Brasil. O farelo na grande indústria de produção de carnes, em várias etapas, e o óleo na produção de azeite de cozinha e de óleo combustível”, informa Pacheco. Nesse cenário, ele indica que a probabilidade de chuvas é de 40% a 45% entre novembro e janeiro, o que se configura como sendo acima da média no estado do Rio Grande do Sul. “Já para o restante das regiões produtoras de soja no Brasil – de Santa Catarina para cima, a indicação é de chuvas normais”, conclui.