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Depois de rumores, Macri confirma que Argentina irá manter redução de direitos de exportação sobre a soja
No primeiro encontro de grande escala do Governo desde que a tempestade financeira começou a dar as caras na Argentina, o presidente Maurício Macri usou um tom calmo para enviar uma mensagem otimista e pedir "convicção e tranquilidade" frente aos desafios do país.
"Dizem que estamos no pior momento do Governo. Mas o pior momento foi quando começamos, quando tínhamos que evitar a queda", disse o presidente diante de ministros, secretários e subsecretários que se reuniram para escutá-lo ontem (24) no Centro Cultural Kirchner, sede da reunião de gabinete ampliado.
Nessa ocasião, Macri comentou que o Governo irá continuar o sistema de redução dos direitos de exportação, as chamadas "retenciones", sobre a soja do país. Desta forma, a redução de 0,5% por mês está mantida - atualmente, a taxa está em 27,5%.
Haviam rumores de que "todas as opções estavam à mesa" e que a soja poderia ser uma dessas opções para diminuir o déficit fiscal, como havia apontado o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne. Contudo, o ministro da Agroindústria, Luis Miguel Etchevehere, havia dito o que Macri confirmou na reunião.
"Tudo segue igual, não vai ter nenhuma mudança", disse uma fonte do ministério da Agroindústria após um encontro entre Dujovne e Etchevehere.
Na reunião, Macri ainda comentou a situação de seu partido, o Cambiemos, a situação da Argentina diante da crise cambiária e os objetivos estabelecidos em 2015 pelo Governo: pobreza zero, luta contra o narcotráfico e união entre os argentinos.
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