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Soja tem novo dia de estabilidade em Chicago e movimentação de preços e negócios no BR fica limitada
Nesta terça-feira (24), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalharam durante todo o dia com estabilidade e fecharam os negócios registrando ligeiras altas entre os contratos mais negociados. Dessa forma, o vencimento maio/18 encerrou o pregão com US$ 10,22 por bushel, subindo 1,50 ponto, enquanto o agosto/18 foi aos US$ 10,36, com ganho também de 1,50 ponto.
No Brasil, poucas alterações também foram sentidas entre as principais referências diante da movimentação tímida da referência internacional. Os destaques ficaram por conta do Rio Grande do Sul, com altas de 1,37% em Não-Me-Toque e de 1,30% em Panambi, para R$ 74,00 e R$ 75,00, respectivamente.
No Paraná, o indicativo de Castro para a soja disponível subiu 0,59% e foi a R$ 85,00 por saca, enquanto em Sorriso, Mato Grosso, a valorização foi de R$ 3,08% para R$ 67,00 por saca. Em contrapartida, Tangará da Serra perdeu 1,43% para R$ 69,00 e Campo Novo do Parecis, 1,45% para R$ 68,00.
Entre os portos, Paranaguá perdeu força e fechou com R$ 86,00 por saca, caindo 0,58%. Já em Rio Grande, os indicativos subiram e foram a R$ 84,90 no disponível e R$ 85,60 na safra nova, com altas de 0,71% e 0,94%.
Com os preços no mercado interno perdendo parte da força intensa observada nos últimos dias, o ritmo dos negócios - apesar do dólar batendo nos seus melhores níveis desde 2 de dezembro de 2016 e se aproximando de R$ 3,47 nesta terça-feira, além dos prêmios ainda muito positivos - se desacelerou neste início de semana.
Em muitos pontos do Brasil, os compradores, por falta de espaço para receber novas ofertas, se retraíram e ajudaram a travar os negócios, como aconteceu no oeste da Bahia.
Os terminais locais das multnacionais não têm mais espaço para novos e já não aceitam mais a oleaginosa, nem mesmo dos sojicultores que já tem o produto negociado, como relatou o produtor local João Luiz Ryzick.
Fonte: www.noticiasagricolas.com.br