A combinação de fatores, já conhecida por afetar as cotações do Feijão, tem levado os produtores a uma situação difícil em que precisam vender por preços mais baixos para aliviar o fluxo de caixa apertado, pois não compensa armazenar mercadoria prejudicada pelas chuvas. Eles precisam se adaptar às novas realidades de preço, as quais são muito variáveis e dependem das condições climáticas. Alguns produtores são mais cautelosos e esperam melhores oportunidades, enquanto outros acham que os preços entre R$ 250 e R$ 280 para Feijões comerciais são razoáveis.
A volatilidade no mercado nacional, provocada pelas mudanças climáticas, aumenta a complexidade da situação e traz surpresas em alguns momentos, como ontem, quando o feijão 8,5 foi vendido por R$ 310 em Minas e no interior de São Paulo, entre R$ 300 e R$ 310.
O mercado de Feijão exige dos participantes atenção total e a necessidade de acompanhar, em alguns momentos, o fluxo de negócios de hora em hora. Seja subindo ou baixando, a diferença entre lucro e prejuízo após a colheita está na quantidade de informação que cada um tem para tomar uma decisão acertada.
Durante o mês de janeiro, alertamos sobre quão especial era aquele momento para vender os estoques. Os negócios chegaram a ocorrer acima de US$ 70 por saca de Feijão-carioca. É por isso que todos os dias cerca de 300 produtores e empacotadores recebem logo cedinho as informações no Clube Premier IBRAFE. São dicas para acertar no olho da mosca. Informação estratégica se transformou em um insumo tão importante quanto os manejos culturais corretos.
Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/feijao-e-graos-especiais/369294-feijao-por-ibrafe-como-acertaram-no-olho-da-mosca.html