Avanço da safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil no início de outubro também pesa sobre preços
As cotações futuras do açúcar tinham quedas expressivas nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quinta-feira (26). O mercado do adoçante sente pressão das movimentações do petróleo e o câmbio, além do avanço da safra do Centro-Sul.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York tinha desvalorização de 1,41%, a 27,24 cents/lb. Em Londres, o principal vencimento tinha baixa de 1,04%, negociado a US$ 738,80 a tonelada.
Depois de fechar a sessão anterior com leve alta, o mercado do açúcar já iniciou esta quinta-feira com baixas em movimento de realização de lucros. Além disso, os preços sentem pressão do petróleo no cenário internacional nesta manhã.
O óleo recuava quase 2% nesta tarde nas bolsas externas após um aumento dos estoques dos Estados Unidos na última semana e contínua tensão no Oriente Médio. As oscilações do petróleo impactam diretamente na decisão de produção das usinas.
Ainda no financeiro, o dólar tinha leve alta sobre o real, o que tende a encorajar as exportações e pesar sobre os preços.
O mercado do açúcar também repercute os dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). A produção do adoçante na primeira metade de outubro totalizou 2,25 milhões de toneladas, cerca de 21% acima do que o registrado no mesmo período de 2022/23.
Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/362464-acucar-tem-perdas-de-mais-de-1-em-ny-e-londres-seguindo-petroleo-e-cambio.html