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Sem Chicago, soja segue em alta no Brasil

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As cotações da soja tiveram na segunda-feira (19.02) um dia de ganhos no mercado físico brasileiro, sem correspondência com a Bolsa de Chicago (CBOT), que não teve sessão por conta de um feriado. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços subiram 0,56% nos portos e 0,23% no interior do País. O analista da T&F, Luiz Fernando Pacheco, ressalta que, com Chicago fechado para comemorar o Dia do Presidente, os preços da soja no Brasil ficaram por conta apenas da oscilação do Dólar – que nesta segunda-feira subiu cerca de 0,43%. Com isto, os preços nos portos brasileiros acumulam uma alta de 4,90% nos últimos 30 dias. No mercado interno a evolução foi mais modesta, somando valorizações de 4,30% nos últimos 30 dias. “As boas perspectivas para o mercado de soja estão alicerçadas na quebra da safra argentina e na possibilidade de a demanda chinesa de soja se voltar com mais intensidade para o Brasil, diante da falta de disponibilidade argentina e das possíveis sanções que a China ensaia sobre os embarques de soja americana, devido às disputas comerciais entre os dois países (mas estes dois fatores ainda não estão perfeitamente definidos)”, comenta Pacheco. “Voltamos a dizer que nossa recomendação é de que se aproveite a boa lucratividade – que chega a 20% no RS, 27% em SC, 30% no PR, 29% em SP, 16% no MS e assim por diante, depois de pagas absolutamente todas as despesas, para vender parte dos lotes ainda disponíveis. Se subir mais, haverá outros lotes para fechar, mas aproveite o que está na mão, porque poderá cair (ou não). Lembre-se que pode chover na Argentina (o clima é quase sempre imprevisível) e derrubar os preços e você perder uma boa oportunidade”, conclui. Fonte: www.agrolink.com.br