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Por que o preço do milho não decola?

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Apesar de toda a demanda internacional, com a saída da Ucrânia do mercado O mercado brasileiro de milho está se comportando exatamente como previsto: com alta limitada, afirma a TF Consultoria Agroeconômica. “Desde janeiro que estamos afirmando neste espaço que, muito embora boa parte da região Sul do Brasil tenha tido uma grande quebra da safra de milho de verão, a alta dos preços seria limitada pela oferta de milho do Centro-Oeste brasileiro e pela perspectiva de uma boa Safrinha”, explicam os analistas de mercado. É justamente o que está acontecendo neste momento, apontam eles, apesar da entrada de mais um fator de alta no mercado, que é a demanda internacional: “Com a guerra na Ucrânia, quarto maior exportador de milho do mundo, o país que ficou impossibilidade de atender aos seus compromissos depois que os seus portos foram ocupados/atingidos”. Com isto, as tradings de commodities “saíram pelo mundo comprando milho para honrar os seus compromissos”, acrescenta a equipe de analistas de mercado da TF Agroeconômica. “No Brasil houve exportações nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, muito embora tenham sofrido com a seca no verão”, lembram eles. Os preços subiram 30,17% no mercado físico do Paraná, passando de R$ 73,00 para R$ 95,00/saca e 22,91% nas cotações da B3, passando de R$ 84,94 (maio) para R$ 104,40/saca – mas não atingiram a expectativa de muitos agricultores de que o preço subiria para R$ 130/150,00/saca. “E o motivo é simples: há climas bem diferentes no Brasil, país continental, com fartura de milho no Centro-Oeste, que chegaram ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina a preços competitivos”, conclui a TF. Fonte: https://www.agrolink.com.br/noticias/por-que-o-preco-do-milho-nao-decola-_463236.html